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      Gleisi sobre saída do Brasil do Mapa da Fome: 'Governo Lula tirou o país da fila do osso'

      A ministra citou expansão do PIB, geração de emprego, nível renda e o Bolsa Família para defender a importância dos investimentos públicos

      Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira / Ascom-SR)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, destacou nesta segunda-feira (28) a importância dos investimentos públicos feitos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tirar milhões de pessoas da insegurança alimentar. 

      “Grande dia! O Brasil saiu hoje da lista de países no Mapa Fome da FAO/ONU. Nós já tínhamos vencido essa batalha em 2014, graças a programas como o Bolsa Família e políticas que levaram ao crescimento da economia, dos empregos, salário e renda. Mas há quatro anos, com o abandono dessas políticas, o país tinha voltado ao Mapa da Fome, com gente sofrendo na fila do osso”, escreveu Gleisi na rede social X. A sigla FAO é Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. 

      “Ainda há muito o que fazer, mas graças à retomada das políticas e programas sociais, mais emprego e mais renda, já superamos os indicadores da FAO e, melhor ainda: aumentou em mais de 10 milhões o número de pessoas com acesso a alimentação saudável. Parabéns, presidente @LulaOficial Parabéns, Brasil!”. 

      Em 2024, o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024) apontou que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023. Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população.

      Estatísticas 

      O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025)”, divulgado nesta segunda-feira, 28 de julho de 2025, apresenta dados sobre fome e insegurança alimentar referentes ao período de 2022 a 2024. O documento destaca a continuidade da queda desses indicadores no Brasil, com uma expressiva redução na taxa de subalimentação. No triênio analisado, o país registrou índices inferiores a 2,5%, referência adotada pela FAO como limite para que um país seja considerado fora do Mapa da Fome.

      Essa conquista é resultado de esforço e comprometimento, especialmente considerando que, entre 2019 e 2021, o índice de subalimentação era de 4,1%. Já no intervalo de 2020 a 2022, o número chegou a 4,7% da população — o equivalente a 10,1 milhões de brasileiros — o que recolocou o país no Mapa da Fome. O relatório SOFI publicado em 2024 já havia apontado uma queda para 3,9%, ou aproximadamente 8,4 milhões de pessoas. Em pouco mais de um ano, os dados já demonstravam uma tendência consistente de melhora no cenário da fome e da insegurança alimentar.

      O documento também traz informações sobre a insegurança alimentar severa na população em geral. Entre 2022 e 2024, a prevalência foi de 3,4%, marcando uma redução significativa em relação aos anos anteriores. O pico desse indicador foi no período de 2019 a 2021, quando atingiu 7,3% da população.

      Houve progresso no acesso a uma alimentação saudável. A proporção de pessoas sem condições de comprá-la caiu de 29,8% em 2021 para 23,7% em 2024. Apesar da melhora, o desafio permanece: é fundamental ampliar a oferta e o acesso a alimentos saudáveis, garantindo alimentação de qualidade e com preços acessíveis para todos, especialmente nas áreas urbanas periféricas.

      Bolsa Família

      Para ter acesso ao programa Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. Por exemplo, se uma família tem sete integrantes e apenas uma pessoa recebe um salário mínimo (R$ 1.518), a renda per capita será de R$ 216,85. Como esse valor está abaixo do limite exigido, essa família se enquadra nos critérios para receber o benefício.

      O primeiro passo para solicitar o Bolsa Família é estar inscrito no Cadastro Único, com as informações devidamente atualizadas. O cadastro pode ser feito em unidades da assistência social nos municípios, como os CRAS, mediante apresentação do CPF ou do título de eleitor. 

      É importante destacar que o registro no Cadastro Único não garante a entrada imediata no programa. A seleção das famílias é feita mensalmente por um sistema automatizado, que identifica quem atenderá aos critérios para começar a receber o benefício.

      PIB e emprego

      Sobre o crescimento econômico, citado por Gleisi, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 3,4% em 2024 frente a 2023, apontou o IBGE. A Indústria (3,3%) e os Serviços (3,7%) cresceram, enquanto a Agropecuária recuou (-3,2%). Em 2023, o PIB cresceu 2,9% frente a 2022. Houve crescimentos na Agropecuária (15,1%), na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%).

      Números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) revelam que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7% no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa o menor patamar para o período desde 2014, quando o índice havia registrado 7,2%. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (2024), quando a desocupação estava em 7,9%, houve uma redução significativa.

      Para ter acesso ao programa Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. Por exemplo, se uma família tem sete integrantes e apenas uma pessoa recebe um salário mínimo (R$ 1.518), a renda per capita será de R$ 216,85. Como esse valor está abaixo do limite exigido, essa família se enquadra nos critérios para receber o benefício.

      O primeiro passo para solicitar o Bolsa Família é estar inscrito no Cadastro Único, com as informações devidamente atualizadas. O cadastro pode ser feito em unidades da assistência social nos municípios, como os CRAS, mediante apresentação do CPF ou do título de eleitor. É importante destacar que o registro no Cadastro Único não garante a entrada imediata no programa. A seleção das famílias é feita mensalmente por um sistema automatizado, que identifica quem atenderá aos critérios para começar a receber o benefício.Perguntar ao ChatGPT

      Renda

      Em 2024, o Brasil apresentou a menor desigualdade de renda entre os mais ricos e os mais pobres desde 2012. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (8), os 10% da população com os maiores rendimentos recebiam, em média, 13,4 vezes mais que os 40% com os menores rendimentos.

      Embora o país ainda enfrente um cenário de desigualdade significativo, esse é o menor índice de disparidade registrado desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. No ano de 2024, a média de rendimento dos 10% mais ricos foi de R$ 8.034, enquanto os 40% mais pobres recebiam, em média, R$ 601. Em 2018, a distância entre essas faixas foi a maior já registrada: os mais ricos recebiam 17,8 vezes mais que os mais pobres.

      Ao se observar o grupo composto pelo 1% da população com os rendimentos mais altos, a diferença cresce ainda mais. Em 2024, essa parcela obteve rendimento médio de R$ 21.767, valor 36,2 vezes superior à média recebida pelos 40% de menor renda. Mesmo assim, houve melhora em relação a 2023, quando essa razão era de 39,2 vezes.

      A Pnad Contínua realiza coletas regulares de informações sobre a renda da população residente no Brasil, incluindo ganhos provenientes do trabalho, benefícios sociais, aposentadorias, pensões e outras fontes, como aluguéis, investimentos e bolsas de estudo.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

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