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CPMI do INSS: Correia desmascara oposição a Lula e denuncia ‘estratégia da direita desesperada’

"Frei Chico não tem nada a ver com as fraudes do INSS!", destacou o parlamentar. Vídeo

Rogério Correia (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados )

247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) publicou nesta sexta-feira (10) um vídeo na rede social X para denunciar uma “estratégia da direita desesperada”, que tentou vincular Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), ao esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social. O parlamentar é um dos integrantes da CPMI do INSS. 

“Frei Chico não tem nada a ver com as fraudes do INSS! Nas milhares de páginas apresentadas à CPMI, não existe nenhuma prova contra o Frei Chico. Portanto, não existe motivo para convocá-lo”, escreveu Correia. 

“Isso é uma estratégia da direita desesperada, que tenta forçar uma ligação inexistente entre ele e os esquemas, apenas por ele ser irmão do presidente Lula”, acrescentou o parlamentar. 

Conhecido como Frei Chico, José Ferreira da Silva é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi). O irmão de Lula não é investigado, mas sim a entidade sindical. 

A CPMI

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, instaurada para apurar fraudes no sistema previdenciário, deu um importante passo no dia 2 de setembro, ao aprovar o pedido de 21 prisões preventivas relacionadas ao caso. A CPMI, que reúne 32 parlamentares, sendo 16 deputados e 16 senadores titulares, além de um número equivalente de suplentes, continua a investigação sobre o esquema que desviou bilhões de reais dos cofres públicos.

A criação da comissão foi solicitada por meio de um requerimento apresentado em 12 de maio e teve sua instalação oficializada em junho, após o apoio expressivo de 223 deputados e 36 senadores – número que superou o mínimo necessário de 171 deputados e 27 senadores, o que representa um terço da composição de cada Casa Legislativa.

De acordo com a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), as fraudes dentro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) totalizaram R$ 6,3 bilhões. O esquema envolvia associações que aplicavam descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas. Muitas vítimas, sem perceber, autorizavam o desconto, acreditando que estavam apenas recebendo serviços adicionais, como assistência jurídica, psicológica e financeira.

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