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Randolfe: "para nós, o PDT continua no governo"

Bancada do PDT na Câmara deixou a base aliada do governo, após o pedetista Carlos Lupi ser demitido do Ministério da Previdência

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), minimizou a decisão da bancada do PDT na Câmara dos Deputados de deixar a base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o pedetista Carlos Lupi deixar o comando do Ministério da Previdência. o parlamentar afirmou que o PDT continua sendo parte do arco de apoio ao governo. "Para nós, o PDT continua no governo e, para a bancada do Senado, também", disse o parlamentar, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

A decisão do PDT na Câmara foi tomada na tarde desta terça-feira (6), após críticas ao tratamento dado pelo Palácio do Planalto a Carlos Lupi, que se viu envolvido em um escândalo de fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Em decorrência disso, o pedetista foi desligado da pasta da Previdência, sendo substituído por seu então vice, Wolney Queiroz, a primeira escolha de Lula para o cargo.

Embora a bancada da Câmara tenha anunciado o rompimento com o governo, os três senadores do PDT — o líder Weverton Rocha (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) — manifestaram em nota que permanecem na base do governo. Eles justificaram a decisão com a afinidade com o projeto do presidente Lula, que os senadores defendem. Weverton chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais reiterando seu apoio a Wolney Queiroz.

Dentro do PT, a ruptura do PDT gerou desconforto. Uma ala de deputados, irritada com a atitude do partido, defende o rompimento total das negociações com os pedetistas, enquanto outra corrente ainda acredita em possibilidades de reconciliação, destaca a reportagem. 

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