Trump declara emergência de segurança pública na capital dos EUA e ameaça mobilizar Guarda Nacional em outras cidades
Presidente dos EUA disse que irá tornar Washington, D.C., "bonita novamente"; ele também fez ameaças à comunidade estrangeira no país
247 - O presidente Donald Trump declarou, nesta segunda-feira (11), emergência de segurança pública em Washington, D.C., autorizando o envio de 800 soldados da Guarda Nacional para enfrentar o alto índice de criminalidade e os desafios relacionados à situação de pessoas em situação de rua. Ele também prometeu transformar a capital norte-americana em um modelo de cidade no que diz respeito à segurança e à limpeza, informou a agência Sputnik.
“Nós vamos recuperar nossa capital. Vamos torná-la bonita novamente, mas, mais importante, vamos torná-la segura novamente… e então vamos olhar para outras cidades também, mas outras cidades estão estudando o que estamos fazendo”, disse Trump durante uma coletiva de imprensa.
A intervenção federal no Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, D.C., deve durar 30 dias, embora esse prazo possa ser ajustado de acordo com a situação da criminalidade na cidade, informou o canal NewsNation nesta segunda-feira, citando um funcionário da Casa Branca.
O líder dos Estados Unidos ainda sinalizou estar disposto a declarar emergências semelhantes e a mobilizar a Guarda Nacional para outras cidades americanas com altos índices de criminalidade, incluindo Chicago, Los Angeles, Nova York, Baltimore e Oakland.
Trump também proferiu novas ameaças à comunidade estrangeira residente nos EUA. Ele disse que as chamadas “cidades santuário” devem ser eliminadas o mais rápido possível e que o país tomará medidas para isso.
“Temos que acabar com as cidades santuário o mais rápido possível. Nós vamos fazer isso também. Temos que fazer”, disse.
Em maio, o Departamento de Justiça dos EUA processou quatro cidades do estado de Nova Jersey — Newark, Hoboken, Jersey City e Paterson — sob a acusação de obstruir o trabalho de autoridades de imigração ao negar acesso a imigrantes ilegais sob custódia, restringir a capacidade de policiais locais de transferir esses migrantes para a aplicação da lei federal e proibir o compartilhamento de informações “críticas para a missão” com as autoridades federais de imigração.
Um mês depois, em junho, o governo norte-americano apresentou ação semelhante contra Los Angeles, alegando que a cidade estava discriminando agentes federais da lei.
Em janeiro, em seu primeiro discurso como 47º presidente dos Estados Unidos, Trump prometeu interromper imediatamente a imigração ilegal e iniciar o processo de deportação de milhões de migrantes. (Com informações da Sputnik).
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