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Senadoras dos EUA criticam uso da Lei Magnitsky a Moraes: 'absurdo' e 'indevido'

Em manifesto, Elizabeth Warren e Jeanne Shaheen denunciaram o 'uso indevido de uma ferramenta crítica de política internacional' dos Estados Unidos

Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

247 - Duas senadoras do Partido Democrata nos Estados Unidos afirmaram que é “absurda” a sanção anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O teor do documento foi publicado nesta quinta-feira (31) pela coluna de Mariana Sanches

Em manifesto por escrito, Elizabeth Warren, do Massachusetts, e Jeanne Shaheen, de New Hampshire, denunciaram o "uso indevido de uma ferramenta crítica de política internacional dos EUA". 

O governo dos EUA decretou o tarifaço nessa quarta-feira (30) e anunciou algumas sanções contra Moraes. O motivo para as duas medidas é o inquérito da trama golpista conduzido pelo STF, que já declarou Jair Bolsonaro (PL) réu. O político da extrema direita ainda será julgado, mas corre sério risco de ser preso. O magistrado é o relator da investigação no Supremo. 

A administração de Trump determinou o congelamento de todos os bens associados ao ministro Alexandre de Moraes que estejam em território norte-americano. Moraes está proibido de efetuar transações financeiras que envolvam seus bens ou interesses nos EUA. A restrição também vale para cidadãos e empresas americanas, que não poderão negociar com quaisquer recursos vinculados ao ministro. 

O ministro do STF disse que a medida "não vai mudar nada" para ele, porque não possui bens, contas bancárias ou investimentos sob jurisdição norte-americana.

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