Rússia e Ucrânia retomam negociações de paz na Turquia, mas trégua continua distante
Autoridades da Rússia e da Ucrânia se reúnem em Istambul nesta quarta-feira
247 - Rússia e Ucrânia realizam nesta qusrta-gfeira mais uma rodada de negociações oara acabar com a guerra, segundo informaram fontes turcas e ucranianas.
Apesar disso, os dois países minimizaram as expectativas para a reunião, que será a terceira entre eles desde que o governo dos Estados Unidos convenceu a retomada das negociações diretas em maio .
“Não existe fundamento para esperar avanços mágicos”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a repórteres nesta terça. “Isso é altamente perigoso na situação atual.”
Tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm motivos para usar as negociações para resolver questões de menor impacto, como trocas de prisioneiros que marcam pontos políticos no ambiente doméstico, sem oferecer compromissos significativos que possam persuadir seus oponentes a depor as armas.
A Rússia obteve ganhos no campo de batalha, o que lhe dá um incentivo para continuar lutando. A Ucrânia, por sua vez, é encorajada pelo apoio militar renovado dos EUA e da Europa, que espera que lhe permita conter a explosão russa e obter um acordo melhor no futuro.
Peskov afirmou nesta terça que as trocas de prisioneiros e corpos de soldados mortos, ocorridas após as rodadas anteriores de negociações, provaram que as negociações de paz já haviam sido um sucesso. Isso implica que o presidente russo, Vladimir Putin, queira continuar discutindo acordos limitados que não afetam os combates, nos quais a Rússia tem a vantagem.
A Rússia continua comprometida na conquista dos objetivos da Operação Militar Especial iniciada em fevereiro de 2022. Enquanto isso, a Ucrânia rejeita categoricamente as condições, que incluem a proibição de adesão à Otan e a retirada das forças ucranianas do território já incorporado à Rússia.
A Ucrânia agora se sente encorajada pelas promessas de renovação do apoio militar dos EUA. O presidente Donald Trump anunciou neste mês que o governo forneceria bilhões de dólares em armas avançadas ao país , marcando uma grande reviravolta em relação às ameaças anteriores de abandonar a aliança.
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