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O que levou Trump a poupar Rússia e Belarus do tarifaço

Mais de 180 países e regiões são afetados pela medida. Mas Rússia e Belarus ficaram de fora. Washington alega não haver "comércio significativo" com Moscou

Presidente dos EUA, Donald Trump, dá detalhes sobre tarifas no Rose Garden da Casa Branca em Washington, D.C. (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

DW - As tarifas globais "recíprocas" anunciadas esta semana pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entraram em vigor neste sábado (05/04), afetando mais de 180 países e territórios em todo o mundo. Notavelmente, algumas nações estão isentas – incluindo Rússia e Belarus, mas não a Ucrânia. Em entrevista à Fox News, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicou que, de qualquer forma, não há comércio com a Rússia devido às sanções existentes. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os EUA e outros países, principalmente os europeus, impuseram novas sanções contra Moscou. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, enfatizou que as sanções dos EUA relacionadas à guerra na Ucrânia impedem "qualquer comércio significativo" com a Rússia. Mas será que isso é verdade?

O que os EUA importam da Rússia?

De acordo com o Departamento do Censo dos Estados Unidos, o comércio de mercadorias entre os EUA e a Rússia caiu significativamente desde o início da guerra de agressão contra a Ucrânia: de cerca de 36 bilhões de dólares em 2021 para cerca de 3,5 bilhões de dólares em 2024. Isso é pouco, mas também não é um "nada". E, por mais baixo que seja seu valor monetário agora, as importações da Rússia são significativas para os EUA, pois também incluem produtos estratégicos, como fertilizantes e produtos químicos inorgânicos.

Leia a íntegra no DW.

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