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Netanyahu assassina mais 60 palestinos após ser alvo de protestos na ONU

O massacre ocorre logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter sido alvo de protestos durante sua passagem pela Assembleia Geral da ONU

Genocídio promovido por Israel destruiu a cidade de Gaza (Foto: Reuters)

247 – A ofensiva genocida israelense em Gaza voltou a provocar indignação internacional neste sábado (27), depois que bombardeios deixaram mais de 60 palestinos mortos. O massacre ocorre logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter sido alvo de protestos durante sua passagem pela Assembleia Geral da ONU, onde organizações e representantes internacionais denunciaram os crimes cometidos contra a população civil palestina. As informações são da Al Jazeera, que acompanha em tempo real a escalada da violência.

Paralelamente, ganha destaque a proposta de paz de 21 pontos apresentada pelos Estados Unidos. O plano, revelado pelo The Times of Israel e comentado pela Al Jazeera, foi considerado um passo inicial positivo por Martin Griffiths, diretor da Mediation Group International. “É muito bem-vindo”, afirmou. Entre os pontos ressaltados estão a garantia de que os palestinos não seriam expulsos de sua terra natal, o direito de retorno caso saiam voluntariamente, a previsão de cessar-fogo, a libertação de reféns e prisioneiros, além da entrada de ajuda humanitária. “Tudo isso é muito bem-vindo, mas ainda há muito trabalho a ser feito”, ponderou Griffiths.

Pressão diplomática

Enquanto a ofensiva militar genocida prossegue, a diplomacia tenta abrir caminhos para uma trégua. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Netanyahu têm encontro marcado para segunda-feira. Na sexta-feira, Trump declarou em suas redes sociais que estão em andamento “discussões muito inspiradoras e produtivas” e “negociações intensas” com países da região sobre o futuro de Gaza.

A reunião é vista como decisiva diante do aumento das pressões internacionais pelo fim da ofensiva. Observadores ressaltam que a postura do governo dos Estados Unidos terá papel fundamental para determinar se o plano poderá avançar de fato.

Tragédia humanitária em curso

Apesar das promessas contidas na proposta norte-americana, a realidade em Gaza segue marcada por destruição, mortes e fome. Organizações humanitárias alertam que a situação já ultrapassou limites aceitáveis e que a cada novo ataque a reconstrução da confiança entre as partes se torna mais difícil.

Griffiths resumiu a incerteza que paira sobre o futuro: “Ainda há muito trabalho a ser feito”. A frase ecoa o ceticismo de parte da comunidade internacional, que considera a proposta um passo inicial, mas incapaz, por si só, de deter a agressiva ofensiva israelense que continua ceifando vidas em Gaza.

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