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      Grupo de países aliados à ONU exige ações urgentes pela paz e soberania da Palestina

      Em conferência internacional, representantes denunciaram a ocupação israelense e cobraram o fim da cumplicidade dos EUA com crimes contra o povo palestino

      Manifestação pró-palestina em frente à sede das Nações Unidas (Foto: REUTERS/Christian Monterrosa)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Durante a Conferência Internacional de Alto Nível sobre o Arranjo Pacífico da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, realizada na terça-feira (29) na sede das Nações Unidas, o Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU voltou a cobrar medidas urgentes e concretas para garantir uma paz justa e duradoura no território palestino, informa a Prensa Latina. As declarações foram feitas pelo representante permanente alterno da Venezuela, Joaquín Pérez, que falou em nome da coalizão de países.

      Segundo Yván Gil em sua conta oficial no Telegram, a fala de Pérez foi acompanhada por um vídeo da intervenção. O diplomata defendeu que é necessário adotar “ações decisivas para pôr fim à colonização, à ocupação e à violência sistemática contra o povo palestino”. Em suas palavras, a paz somente poderá ser alcançada “por meio da justiça”.

      Pérez apontou diretamente os Estados Unidos como coniventes com os crimes cometidos por Israel. “É essencial exigir a cessação da cumplicidade dos Estados Unidos com Israel”, afirmou. Essa cumplicidade, segundo o diplomata, se expressa tanto pelo uso sistemático do poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, quanto pelo fornecimento contínuo de armas e recursos financeiros que sustentam a ocupação ilegal dos territórios palestinos.

      Apoio à soberania palestina e fim imediato das hostilidades - Durante sua intervenção, Pérez reafirmou o compromisso do Grupo de Amigos em buscar uma solução para “um dos conflitos mais dolorosos de nosso tempo”. Ele reiterou o apoio pleno à causa palestina e à autodeterminação do povo, incluindo a criação de um Estado palestino soberano e viável, com as fronteiras anteriores a 1967 e Jerusalém Oriental como capital, conforme as resoluções aprovadas pelas Nações Unidas.

      O representante também fez um apelo pelo cessar-fogo imediato, incondicional, permanente e respeitado por todas as partes, destacando que o fim das hostilidades é essencial para permitir o acesso à ajuda humanitária em Gaza e outras regiões palestinas. Ele exigiu ainda o fim do fornecimento de armamentos a Israel e a libertação de todos os reféns e presos, incluindo os milhares de palestinos detidos em prisões israelenses.

      Quatro princípios para uma solução duradoura - Pérez apresentou ainda quatro princípios fundamentais para orientar o debate internacional sobre a Palestina. São eles: paz baseada na justiça e não na força; garantia da soberania e autodeterminação palestinas; promoção de narrativas de dignidade, paz e coexistência; e compromisso com a responsabilização e ação por parte da comunidade internacional.

      Por fim, o diplomata venezuelano cobrou que o Conselho de Segurança da ONU exerça com firmeza seu papel diante da crise, ressaltando que “é hora de agir de maneira coordenada para enfrentar a situação atual e, finalmente, resolver este conflito”.

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