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China apoia declaração da ONU que impulsiona solução de dois Estados para a Palestina

Durante conferência copresidida por Arábia Saudita e França, enviado chinês pede cessar-fogo imediato e reforça apoio à unidade palestina

Porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Guo-Jiakun (Foto: Crédito: MRE da China)

247 - A China manifestou nesta quarta-feira (30) seu apoio formal à declaração final da conferência internacional sobre a solução pacífica do conflito israelo-palestino, realizada na sede das Nações Unidas e copresidida por Arábia Saudita e França. O encontro teve como principal objetivo fortalecer o consenso global em torno da implementação da solução de dois Estados, considerada pela comunidade internacional como a alternativa mais viável para encerrar o conflito, informa a Prensa Latina.

A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun. Segundo Guo, “a China apoia a realização de reuniões de alto nível no âmbito da ONU para promover o avanço desse tema”, reafirmando o compromisso de Pequim com os esforços multilaterais.

O diplomata destacou ainda a importância do papel desempenhado por Riad e Paris na organização da conferência e elogiou o novo impulso diplomático gerado pelo evento. “A conferência reforçou o apelo da comunidade internacional por uma solução política baseada no modelo de dois Estados”, afirmou.

Enviado chinês pede cessar-fogo imediato e unidade palestina - Durante a conferência, o enviado especial da China para o Oriente Médio, Zhai Jun, fez um apelo direto por medidas urgentes para conter a escalada da violência em Gaza e aliviar a grave crise humanitária enfrentada pela população local. “É preciso agir com urgência para alcançar um cessar-fogo integral e responder à emergência humanitária”, declarou.

Zhai também defendeu o princípio da “gestão palestina dos assuntos palestinos”, ao passo que destacou a necessidade de fortalecer a unidade interna da Palestina. Em sua fala, enfatizou ainda a importância de apoiar o desenvolvimento das capacidades institucionais e da resiliência econômica do povo palestino.

O representante chinês reiterou que “a solução de dois Estados é a única via realista para resolver o conflito” e reafirmou que a China considera a questão palestina como o núcleo da instabilidade no Oriente Médio. Segundo ele, “o país continuará colaborando com a comunidade internacional para pôr fim à violência em Gaza, mitigar a crise humanitária e promover a retomada de um processo político viável”.

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