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      Gleisi cobra ação internacional urgente para frear "crime contra a humanidade" em Gaza

      Ministra defende solução de dois Estados, denuncia uso da fome como arma de guerra e avalia que 'cresce o repúdio internacional a Netanyahu'

      (Foto: ABR | Reuters)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou nesta segunda-feira (28) que o Brasil participa da conferência internacional da ONU com o objetivo de buscar uma saída pacífica para o conflito entre Israel e Palestina. Em mensagem publicada nas redes sociais, Gleisi condenou a atuação do governo de Benjamin Netanyahu e classificou a situação em Gaza como um "crime contra a humanidade". A declaração foi divulgada enquanto o chanceler Mauro Vieira representa o Brasil na reunião promovida pelas Nações Unidas.

      “Hoje e amanhã o Brasil participa de conferência na ONU para a solução pacífica da questão palestina pela implementação de dois estados. A França acaba de anunciar o reconhecimento do Estado Palestino, o que o Brasil já defende, e outros países estão fazendo o mesmo, num momento em que cresce o repúdio internacional ao genocídio que o governo de Netanyahu está praticando em Gaza. Depois dos bombardeios e de outras armas de destruição, agora é a fome, usada como arma de guerra, que está matando crianças, mulheres e toda população. É urgente uma ação internacional para por fim a esse crime contra a humanidade. A conferência é um passo importante para isso”, escreveu a ministra.

      Conferência busca solução de dois Estados - A conferência, intitulada “A Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução dos Dois Estados”, ocorre entre os dias 28 e 30 de julho, na sede das Nações Unidas, em Nova York. Organizado pela França e pela Arábia Saudita, o evento reúne ministros das Relações Exteriores de diversos países e tem como objetivo relançar a proposta de coexistência entre um Estado palestino e um Estado israelense, dividindo os territórios que hoje englobam Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia ocupada.

      O Itamaraty confirmou que o chanceler Mauro Vieira representa o Brasil no encontro e reiterou o apoio histórico do país à solução de dois Estados, baseada em negociações multilaterais e sob o marco do direito internacional.

      A fala da ministra ocorre no mesmo dia em que a França anunciou oficialmente o reconhecimento do Estado Palestino, seguindo o caminho de outras nações europeias como Espanha, Irlanda e Noruega. O gesto francês amplia a pressão diplomática sobre Israel e reforça o movimento internacional em defesa de uma saída política para o conflito.

      Nos bastidores da diplomacia brasileira, o governo Lula tem defendido uma postura mais ativa da comunidade internacional diante da escalada da violência na Faixa de Gaza e da crise humanitária provocada pelos bloqueios israelenses.

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