HOME > Mundo

EUA reduzirão financiamento militar para países vizinhos da Rússia

Governo norte-americano informa que não irá mais financiar programas de treinamento e equipamentos para exércitos de países do Leste Europeu

Veículos do Exército dos EUA após chegada ao porto de Bremerhaven, na Alemanha 10/2/2023 (Foto: REUTERS/Fabian Bimmer/Arquivo)

247 - Os Estados Unidos anunciaram que irão reduzir gradualmente o financiamento de programas militares para os países que fazem fronteira com a Rússia. A informação foi publicada pelo Financial Times no dia 4 de setembro de 2025, com base em fontes do Pentágono. De acordo com o jornal britânico, autoridades americanas informaram aos diplomatas europeus na semana passada que não financiarão mais o treinamento e os equipamentos das forças armadas de nações do Leste Europeu.

Segundo o Financial Times, os programas de financiamento devem ser aprovados pelo Congresso dos EUA, mas, até o momento, a administração do presidente Donald Trump não solicitou recursos adicionais para manter tais programas. Os orçamentos atuais estão programados para se encerrar no final de setembro de 2026. Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos, que não foi identificado, declarou ao Financial Times que essa medida está em conformidade com uma ordem executiva e com a ênfase constante do presidente em assegurar que a Europa assuma mais responsabilidades pela sua própria defesa: "Esta ação foi coordenada com os países europeus, de acordo com a ordem executiva e a ênfase do presidente em garantir que a Europa tome mais responsabilidade por sua própria defesa."

O jornal também relatou que centenas de milhões de dólares deixarão de ser destinados aos países que compartilham fronteira com a Rússia, como a Estônia, Letônia e Lituânia, que foram os principais beneficiários dos fundos destinados ao treinamento e equipagem das forças de segurança de outros países. De 2018 a 2022, a Europa recebeu cerca de 29% dos US$ 1,6 bilhão destinados pelos Estados Unidos para esse fim. Uma fonte europeia mencionou ao Financial Times que Washington espera que, com essa decisão, os países europeus se envolvam mais ativamente na segurança do continente.

Artigos Relacionados

Carregando anúncios...