Celso Amorim conversa com Xi Jinping na China
Ex-chanceler e assessor do presidente Lula tem nesta quinta reunião com o ministro de Relações Exteriores da China
247 - O ex-chanceler e assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, teve um breve encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, na quarta-feira (3), durante as festividades em Pequim que marcaram o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, segundo Priscila Yazbek, da CNN Brasil.
Durante a conversa, Xi Jinping enviou seus cumprimentos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que a China estará representada na próxima reunião virtual do BRICS, marcada para segunda-feira (8). A conversa entre os dois aconteceu enquanto ambos se dirigiam à recepção oferecida pelos organizadores do evento aos líderes presentes, após o desfile militar.
Celso Amorim se reunirá com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nesta quinta-feira (4), como parte da agenda oficial do assessor. A ex-presidente Dilma Rousseff, que preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também participou das celebrações em Pequim, tendo cumprimentado Xi Jinping e sua esposa, Peng Liyuan, na Praça da Paz Celestial.
O desfile militar, que celebrou a vitória da China sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial, foi um dos maiores eventos da data, exibindo armamentos avançados, como mísseis hipersônicos e drones de última geração. Entre os líderes internacionais presentes estavam o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que participaram pela primeira vez de uma aparição pública conjunta na China.
A parada militar foi um marco importante para o governo chinês, demonstrando seu poderio militar e diplomático em uma ocasião histórica. No mês de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma conversa telefônica com Xi Jinping, na qual reafirmaram o estreitamento das relações políticas e econômicas entre Brasil e China. A conversa entre os dois líderes aconteceu após Lula se comprometer a discutir com outros membros do BRICS uma possível resposta ao aumento de tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros.
