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Após Trump suspender ajuda militar, Zelensky diz estar 'pronto' para assinar acordo de minerais estratégicos

"Vemos este acordo como um passo em direção a uma maior segurança e garantias de segurança sólidas", disse Volodymyr Zelensky

Trump e Zelensky se reúnem na Casa Branca - 28/02/2025 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)
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247 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou sua conta na rede social X, antigo Twitter, para afirmar que seu país está pronto para assinar um acordo sobre minerais estratégicos e de segurança com os Estados Unidos "a qualquer momento e em qualquer formato conveniente". A postagem de Zelensky foi feita poucas horas após o governo do presidente Donald Trump anunciar a suspensão do envio de auxílio militar dos Estados Unidos à Ucrânia na guerra contra a Rússia. 

O líder ucraniano também disse estar pronto para negociar uma trégua com a Rússia "sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura" e afirmou estar "pronto para trabalhar rápido para acabar com a guerra, e os primeiros estágios podem ser a libertação de prisioneiros e trégua no céu — proibição de mísseis, drones de longo alcance, bombas em energia e outras infraestruturas civis — e trégua no mar imediatamente, se a Rússia fizer o mesmo".

"Em relação ao acordo sobre minerais e segurança, a Ucrânia está pronta para assiná-lo a qualquer momento e em qualquer formato conveniente. Vemos este acordo como um passo em direção a uma maior segurança e garantias de segurança sólidas, e eu realmente espero que ele funcione efetivamente", ressaltou Zelensky na postagem.

Pelos termos do acordo, seria criado um fundo gerido por representantes de ambos os países com o objetivo de reinvestir as receitas provenientes da monetização dos recursos naturais ucranianos. De acordo com os termos do acordo, a Ucrânia contribuiria com 50% das receitas obtidas desses recursos, após a dedução das despesas operacionais, até que as contribuições atinjam o montante de US$ 500 bilhões.

Ele também disse que a reunião que manteve com Trump em Washington "não ocorreu como deveria" e ressaltou considerar "lamentável que tenha acontecido dessa forma". "É hora de consertar as coisas." Gostaríamos que a cooperação e a comunicação futuras fossem construtivas", afirmou.

 

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