247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria pressionado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a aceitar os termos impostos por Moscou para encerrar a guerra. A informação foi divulgada neste domingo (19) pelo Financial Times, que destacou o clima de tensão na reunião realizada na Casa Branca.
De acordo com o jornal britânico, o encontro se transformou em uma troca de acusações em tom elevado, com Trump elevando a voz e, em diversos momentos, “xingando o tempo todo”. A publicação relata que o republicano chegou a transmitir a Zelensky um recado de Vladimir Putin, afirmando que o presidente russo teria dito que “destruiria” a Ucrânia caso não houvesse acordo.
<h2>Concessões exigidas e pressões diplomáticas</h2>
Ainda segundo o Financial Times, Trump teria insistido para que Zelensky cedesse a região de Donbass à Rússia. O atual presidente norte-americano teria alegado que, no dia anterior, Putin reforçara pessoalmente essa condição em uma ligação telefônica.
A reunião ocorreu em Washington em 17 de outubro, apenas um dia após Trump conversar com Putin. Fontes citadas pelo jornal afirmam que o encontro poderia redefinir a posição dos Estados Unidos em relação ao apoio militar e financeiro a Kiev. Entre os temas discutidos esteve o possível envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk à Ucrânia, assunto considerado “extremamente sensível” dentro da Casa Branca.
<h2>Trump defende cessar-fogo imediato</h2>
Pouco antes da reunião, Donald Trump afirmou acreditar que “a Rússia está pronta para resolver a situação” e defendeu um cessar-fogo imediato. Na rede Truth Social, o republicano escreveu:
“Sangue suficiente já foi derramado, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão. Que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida! Chega de tiroteios, chega de mortes, chega de gastos altíssimos e insustentáveis.”
Na mesma publicação, o presidente dos EUA insistiu que “a guerra precisa terminar agora”, sugerindo que cada lado reivindique vitória para que um acordo seja possível.
<h2>Conexões com o Kremlin</h2>
O Kremlin classificou a conversa entre Trump e Putin como “franca e produtiva”, destacando as negociações em torno de um cessar-fogo e a possibilidade de uma cúpula internacional em Budapeste, na Hungria, nas próximas semanas. Moscou também advertiu Washington de que o envio de mísseis Tomahawk a Kiev poderia provocar “danos significativos” nas relações bilaterais.

Otávio Rosso

Trump e Zelensky se reúnem na Casa Branca
18/08/2025


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Mundo

Trump pressiona Zelensky a aceitar exigências de Putin

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira (17) que a Rússia e a Ucrânia "devem parar onde estão" e que "ambos devem reivindicar a vitória", enquanto a história decidirá o verdadeiro vencedor da guerra. A reportagem é do canal <a href="https://esrt.space/actualidad/569274-trump-rusia-ucrania-deben-detenerse-donde-estan?utm_source=telegram&amp;utm_medium=messenger&amp;utm_campaign=telegram_actualidadrt">RT</a>.&nbsp;
O mandatário republicano afirmou que "já foi derramado sangue suficiente e as fronteiras territoriais foram definidas" pelo conflito. "Devem parar onde estão. Que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida! Chega de tiros, chega de mortes, chega de gastos enormes e insustentáveis", escreveu Trump na rede social Truth Social, após uma reunião na Casa Branca com o chefe do regime de Kiev, Volodymyr Zelensky.&nbsp;
"Eu disse [a Zelensky], assim como sugeri enfaticamente ao presidente [russo Vladimir] Putin, que é hora de parar com o massacre e chegar a um acordo", afirmou. Além disso, Trump reafirmou que o conflito ucraniano "nunca teria começado" se ele fosse presidente na época. "Basta, voltem para casa com suas famílias em paz!", concluiu.
Após a reunião, Zelensky disse que ela foi produtiva e complementou, segundo a agência Reuters: "Confiamos que Trump quer acabar com essa guerra".&nbsp;

Leonardo Sobreira

Zelensky e Trump se reúnem na Casa Branca - 17/10/2025

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'Parem a guerra!', diz Trump a Zelensky e Putin

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou a vestimenta do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nesta sexta-feira (17), quando ele apareceu na Casa Branca usando uma jaqueta preta estilo militar, camisa preta e calça preta, de acordo com uma transmissão ao vivo divulgada pela agência Sputnik.&nbsp;
"Acho que ele está lindo com essa jaqueta, é uma jaqueta bonita. Espero que as pessoas reparem nela... Na verdade, é muito estilosa. Eu gosto", disse Trump durante o almoço bilateral com Zelensky.
Em agosto, um jornalista elogiou o traje de Zelensky na reunião com Trump na Casa Branca, quando ele usava a mesma jaqueta. Trump observou que havia dito o mesmo a Zelensky.
No final de fevereiro, as conversas entre Trump e Zelensky no Salão Oval se transformaram em um fiasco diplomático, após uma altercação verbal acalorada diante de repórteres. O presidente dos EUA ficou irritado com seu homólogo ucraniano devido ao que ele percebeu como uma falta de gratidão pela ajuda &nbsp;militar dos EUA e comportamento desrespeitoso na Casa Branca.
A situação teria se agravado pela decisão do presidente ucraniano de participar da reunião não usando terno e gravata, mas uma camisa preta de manga longa, de acordo com os relatos midiáticos à época.&nbsp;
<h2>Mísseis Tomahawk</h2>
Trump afirmou ainda que os mísseis Tomahawk, que Washington considera enviar a Kiev, são "muito importantes" e podem levar a uma séria escalada do conflito na Ucrânia.&nbsp;
"Eles [Tomahawks] são uma arma incrível. São uma arma muito poderosa, mas também são uma arma muito perigosa. E isso pode significar uma grande escalada. Muitas coisas ruins podem acontecer. Os Tomahawks são realmente importantes", disse Trump a jornalistas antes de sua reunião com Zelensky.&nbsp;

Zelensky se reúne com Trump na Casa Branca - 17/10/2025

Na Casa Branca, Trump volta a debochar de Zelensky e coloca em dúvida envio de mísseis

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma reunião bilateral com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta quarta-feira (24), durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York. Segundo Malu Gaspar, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/09/lula-se-reune-com-zelensky-durante-assembleia-da-onu-para-discutir-guerra-na-ucrania.ghtml">O Globo</a>, este é o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde a cúpula da ONU realizada há dois anos. O encontro, inicialmente previsto para a terça-feira (23), foi adiado para esta quarta.
O foco da conversa é a guerra entre Rússia e Ucrânia, em curso desde 2022. O tema tem sido motivo de divergências entre Brasília e Kiev, especialmente após declarações de Lula em anos anteriores sobre a responsabilidade de ambos os países no início do conflito. Ainda assim, a reunião vinha sendo articulada há dias e só foi confirmada horas antes.
<h2>Conflito e tentativas de mediação</h2>
No discurso de abertura da Assembleia Geral, Lula voltou a tratar do tema e lamentou a ausência de avanços após a reunião realizada no mês passado, no Alasca, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo Vladimir Putin. O presidente brasileiro reafirmou o compromisso do “Grupo de Amigos da Paz” — formado por Brasil e China — em buscar alternativas de mediação para encerrar a guerra.
Apesar de agora ter avançado em uma agenda com Zelensky, Lula não chegou a se reunir com o ucraniano durante a cúpula do G7 em Kananaskis, no Canadá, em junho. Ambos participaram do encontro, mas não houve diálogo bilateral.
<h2>Atritos recentes</h2>
A relação entre os dois líderes foi marcada por tensões nos últimos anos. Zelensky criticou Lula por ter viajado a Moscou para a celebração dos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazista e chegou a recusar um telefonema do brasileiro. Em 2023, Lula provocou forte reação de Kiev ao afirmar que a Ucrânia tinha a mesma responsabilidade pelo início do conflito quanto a Rússia, que invadiu o território ucraniano.
O ucraniano também já havia minimizado o papel do Brasil nas negociações, acusando Lula de enxergar as relações internacionais ainda sob a lógica da antiga União Soviética.
<h2>Busca por novos apoios</h2>
Apesar do histórico de divergências, fontes próximas ao presidente brasileiro afirmam que a abertura de Zelensky ao encontro surpreendeu. A avaliação é que o líder ucraniano busca ampliar apoios fora da órbita da Otan e dos Estados Unidos, especialmente após não ter sido convidado para a reunião promovida por Trump e Putin no Alasca.
Na Assembleia da ONU, Zelensky esteve presente tanto no discurso de Lula quanto no do presidente dos Estados Unidos. Pouco antes do encontro com o brasileiro, também se reuniu com Trump em Nova York, reforçando a tentativa de costurar novos aliados em um momento delicado da guerra.

Guilherme Levorato

Lula e Zelensky se encontram para tratar da guerra na Ucrânia

247 - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comentou pela primeira vez o convite feito pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitando a proposta de ir a Moscou para negociações.
“Ele pode vir a Kiev”, disse Zelensky à correspondente-chefe de assuntos globais da ABC News, Martha Raddatz, afirmando, no entanto, que estava “pronto para o encontro” em “qualquer formato”.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia declarado na última quarta-feira que Zelensky deveria ir a Moscou caso estivesse disposto a se reunir. Putin acrescentou que nunca descartou tal encontro com Zelensky e que havia informado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade dessas negociações.

Redação Brasil 247

Zelensky rejeita proposta de Putin para ir a Moscou

247 - Durante visita à China, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, abordou temas importantes sobre a situação da Ucrânia, a relação com a China e a governança global. Em uma coletiva de imprensa no encerramento de sua participação na cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), ele fez declarações que podem ter implicações tanto no cenário internacional quanto nas negociações de paz com Kiev.
Segundo a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20250903/iniciativa-de-governanca-global-proposta-por-xi-visa-promover-relacao-positiva-entre-diferentes-42905084.html">Sputnik Brasil</a>, a visita de Putin à China foi marcada por um encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping, onde ele expressou apoio à Iniciativa de Governança Global proposta pelo líder chinês. Essa iniciativa visa promover uma maior cooperação e uma relação de confiança entre diferentes nações. "Acredito que seja muito oportuna e visa promover um trabalho positivo entre os países", afirmou Putin, destacando a importância da confiança mútua para a construção de um futuro mais cooperativo.
No campo energético, o presidente russo detalhou a longa negociação que resultou no acordo para a construção do gasoduto Power of Siberia 2, que visa fornecer gás à China a preços de mercado. "Isso é o resultado de muitos anos de trabalho de entidades econômicas de ambos os lados", declarou Putin, confirmando que a Gazprom está expandindo sua atuação no setor energético global.
Porém, o tema mais esperado foi, sem dúvida, o da crise ucraniana. Putin reafirmou sua posição contra a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas expressou que nunca questionou o direito do país de buscar sua adesão à União Europeia (UE). "Sempre fomos contra a Ucrânia ser membro do bloco do Atlântico Norte, mas nunca questionamos seu direito de conduzir atividades econômicas e comerciais como bem entendesse", disse o presidente russo.
A questão territorial da Ucrânia, no entanto, continua sendo um ponto central para Putin. O presidente da Rússia afirmou que a resolução dos conflitos territoriais deveria ser feita por meio de um referendo, conforme prevê a Constituição ucraniana. "De acordo com a Constituição ucraniana, quaisquer questões territoriais são resolvidas apenas por referendo, mas um referendo não pode ser realizado sob lei marcial", destacou.
Em relação à segurança da Ucrânia, Putin afirmou que ela não pode ser garantida "às custas da segurança da Rússia". Ele acrescentou que a Rússia luta pelos direitos das pessoas que vivem em territórios disputados, destacando o direito de falar sua própria língua e manter sua cultura. "Estamos lutando não tanto por território, mas sim pelos direitos humanos", disse Putin, ressaltando que a democracia e o direito internacional devem ser respeitados.
Putin também propôs uma possível reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caso ele esteja disposto a dialogar. "Se Zelensky estiver pronto, ele deveria vir a Moscou. A reunião acontecerá", declarou o presidente russo, sublinhando que nunca descartou essa possibilidade. Ele ainda mencionou que informou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a chance de tais negociações. "Eu disse a ele: 'Sim, é possível'", relatou.
Em um ponto mais amplo, Putin criticou o uso da questão ucraniana para justificar tarifas impostas ao Brasil, alegando que essa conexão não faz sentido algum. "Usar a questão ucraniana para aplicar tarifas ao Brasil por questões de política interna não tem lógica", afirmou o presidente russo.

"Se Zelensky estiver pronto, que venha a Moscou e a reunião acontecerá", diz Putin

KIEV, 31 de agosto (Reuters) – Ataques de drones russos contra instalações de energia no norte e no sul da Ucrânia durante a noite deixaram quase 60 mil consumidores sem eletricidade. O presidente Volodymyr Zelenskiy prometeu retaliar ordenando novos ataques em profundidade dentro da Rússia.
Três anos e meio após o início da guerra, Rússia e Ucrânia intensificaram os bombardeios aéreos nas últimas semanas. Moscou tem mirado no sistema energético e de transporte ucraniano, enquanto Kiev ataca refinarias e oleodutos russos.
“Continuaremos nossas operações ativas exatamente da forma necessária para a defesa da Ucrânia. As forças e recursos estão prontos. Novos ataques em profundidade também foram planejados”, declarou Zelenskiy na rede X, após reunião com o comandante militar Oleksandr Syrsky, sem dar detalhes adicionais.
A maior companhia privada de energia da Ucrânia, a DTEK, informou que drones russos atingiram quatro instalações energéticas na região de Odessa durante a madrugada. Autoridades locais relataram que 29 mil pessoas ficaram sem eletricidade no início do domingo.
A cidade portuária de Chornomorsk, nos arredores de Odessa, foi a mais atingida, com casas e prédios administrativos danificados, disse Oleh Kiper, governador da região. “A infraestrutura crítica está operando com geradores”, afirmou no Telegram. Uma pessoa ficou ferida no ataque, segundo ele.
Em águas próximas ao porto estratégico, um navio cargueiro de bandeira de Belize sofreu danos leves após atingir um artefato explosivo desconhecido, disseram duas fontes à Reuters sob condição de anonimato.
<h2>Apelo do Papa por cessar-fogo</h2>
No norte do país, drones russos também atacaram a região de Chernihiv na madrugada de domingo, danificando instalações de energia e deixando 30 mil residências sem eletricidade, incluindo parte da cidade de Nizhyn, informou o governador local, Viacheslav Chaus.
As Forças Armadas da Ucrânia disseram que a Rússia lançou 142 drones durante a noite e que a defesa aérea conseguiu derrubar a maioria deles, mas ainda assim os equipamentos atingiram 10 localidades.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que suas forças destruíram infraestrutura portuária ucraniana usada, segundo Moscou, para fins militares. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente essas informações.
A escalada dos combates ocorre no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lidera esforços para pôr fim à guerra, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão em grande escala da Ucrânia por Moscou.
O Exército ucraniano afirmou no domingo que, apesar das declarações de Moscou sobre uma ofensiva bem-sucedida no verão, as forças russas não conseguiram controlar totalmente nenhuma grande cidade ucraniana e “inflaram grosseiramente” os números sobre territórios conquistados.
“Apesar das alegações de Gerasimov, as forças russas não obtiveram controle total sobre nenhuma cidade importante”, disse o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em comunicado nas redes sociais.
O Kremlin declarou no domingo que potências europeias estariam prejudicando os esforços de paz de Trump e que a Rússia continuaria sua operação militar até perceber sinais reais de que Kiev está disposta a negociar.
Moscou lançou duas ofensivas em larga escala na última semana, matando dezenas de civis e destruindo casas e infraestrutura urbana.
“O único que deseja a guerra é a Rússia. Portanto, continuaremos a exercer pressão – é a Rússia que precisa ser pressionada”, disse Zelenskiy em pronunciamento noturno.
“Contamos com uma posição firme dos Estados Unidos da América, da Europa e dos países do G20. Esta guerra apenas desestabiliza os processos globais. A Rússia deve pagar por isso. E pagará”, acrescentou.
O enviado especial dos EUA para a Ucrânia declarou que os ataques russos minam os esforços de Trump para encerrar o conflito, enquanto o Papa Leão pediu neste domingo um cessar-fogo e a retomada do diálogo.
“É hora de os responsáveis renunciarem à lógica das armas e trilharem o caminho da negociação e da paz, com o apoio da comunidade internacional”, disse o pontífice durante a oração dominical na Praça de São Pedro.

Bianca Penteado

Ucrânia promete retaliar após ataques russos ao setor de energia

NOVA DÉLHI (Reuters) - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, reafirmou apoio no sábado a um acordo pacífico na Ucrânia durante uma conversa telefônica com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou o gabinete de Modi.
Zelensky, falando em discurso durante a noite gravado em vídeo, disse que Modi apoiava o pedido da Ucrânia por um cessar-fogo na guerra com a Rússia e esperava que isso faça parte &nbsp;da próxima cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, na China.
O gabinete de Modi, em comunicado, disse que Zelensky compartilhou a perspectiva do primeiro-ministro indiano sobre os recentes acontecimentos relacionados à Ucrânia, enquanto Modi enfatizou o apoio da Índia aos esforços que visam à restauração da paz o mais rápido possível.
"Os líderes também analisaram o progresso da parceria bilateral Índia-Ucrânia e discutiram maneiras de aumentar ainda mais a cooperação em todas as áreas de interesse mútuo", afirmou.
Modi deve participar da cúpula da SCO, que começa no domingo na cidade chinesa de Tianjin.
"Acabei de falar com o primeiro-ministro indiano Modi sobre exatamente o que está acontecendo. A Rússia está continuando a guerra, continuando a matar", disse Zelensky.
"É importante que o primeiro-ministro da Índia apoie a ideia de que um cessar-fogo é necessário e seria um sinal claro de que a Rússia está pronta para a diplomacia. Estamos contando que isso seja ouvido na reunião na China."
A declaração do gabinete de Modi não fez menção a um pedido de cessar-fogo.
A Ucrânia, apoiada por países europeus, há muito tempo pede um cessar-fogo nas hostilidades como um passo inicial importante para resolver o conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicialmente pediu à Rússia que concordasse com um cessar-fogo, mas desde suas conversas este mês com o líder do Kremlin, Vladimir Putin, no Alasca, disse que um cessar-fogo não é um elemento vital para se chegar a uma solução.
Em discurso no sábado, após ataques noturnos no sudeste da Ucrânia, Zelensky disse que Moscou havia usado o tempo de preparação para uma reunião de líderes de ambos os países para lançar novos ataques contra seu país.
Na sexta-feira, Zelensky mencionou o prazo dado por Trump para decidir sobre novas medidas contra a Rússia, caso Putin não se comprometa com uma reunião individual com o líder ucraniano.

Modi reafirma apoio da Índia a acordo de paz na Ucrânia em telefonema com Zelensky

247 - O chanceler alemão Friedrich Merz declarou na quinta-feira (28) que “é óbvio que não haverá reunião” entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A afirmação, segundo a <a href="https://www.rfi.fr/br/europa/20250828-%C3%A9-%C3%B3bvio-que-encontro-entre-putin-e-zelensky-n%C3%A3o-vai-ocorrer-diz-l%C3%ADder-alem%C3%A3o">RFI</a>, e ocorre em meio aos mais recentes bombardeios russos contra Kiev, que deixaram ao menos 19 mortos, incluindo quatro crianças.
Segundo Merz, a possibilidade de uma cúpula entre os dois líderes está descartada, mesmo após a promessa feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de colocá-los frente a frente. “É óbvio que não haverá reunião entre Zelensky e Putin, ao contrário do que foi acordado entre os presidentes Trump e Putin”, disse o chanceler alemão ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro na residência oficial de verão da presidência francesa, em Bregançon, no sul da França.
<h2>Ofensiva russa intensifica crise diplomática</h2>
Os ataques registrados na capital ucraniana foram descritos como um dos mais violentos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. O bombardeio reforça o cenário de endurecimento militar por parte de Moscou no momento em que se discutem novas possibilidades de diálogo.
Em reação, a Casa Branca destacou o descontentamento de Trump. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que o presidente “não gostou, mas não se surpreendeu” com a ofensiva, acrescentando que ele deve fazer novas declarações sobre o conflito nos próximos dias. Para Trump, “talvez ambos os lados neste conflito não estejam prontos para encerrá-lo sozinhos”, declarou Leavitt.
<h2>Tentativas diplomáticas e novos ataques</h2>
Donald Trump tem desempenhado, nas últimas semanas, uma intensa agenda de negociações. Ele se reuniu com Vladimir Putin no Alasca e, em seguida, recebeu Zelensky na Casa Branca, acompanhado de líderes europeus. Na ocasião, prometeu aproximar os dois presidentes em busca de um cessar-fogo.
Enquanto a diplomacia não avança, os combates seguem. Nesta quinta-feira, militares russos atacaram um navio de guerra ucraniano na foz do rio Danúbio, segundo confirmou Dmytro Pletenchuk, porta-voz da Marinha ucraniana, à agência Ukrinform. O ataque deixou um morto, vários feridos e tripulantes desaparecidos.&nbsp;
O Ministério da Defesa russo declarou que a operação foi realizada com um drone marítimo contra o navio de reconhecimento ucraniano Simferopol, que teria afundado após a ofensiva.&nbsp;
A escalada militar e o impasse diplomático reforçam a percepção de que a guerra está longe de uma solução imediata.

Chanceler alemão descarta encontro entre Putin e Zelensky

247 - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) prepara um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 50 bilhões, segundo declarou o chefe do Comitê Militar da aliança, Giuseppe Cavo Dragone, ao jornal italiano Corriere della Sera. A informação foi divulgada pelo portal RT, que ressalta que o montante repete a escala de recursos destinados a Kiev em 2023.
Dragone afirmou que desde janeiro os países-membros já repassaram mais de US$ 33 bilhões em armamentos e apoio logístico ao governo de Volodymyr Zelensky e que a cifra deve atingir US$ 50 bilhões até o fim de 2024. Questionado sobre os esforços diplomáticos em curso, sobretudo após encontros entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o militar deixou claro que a Otan pretende “continuar a assistência militar e até ampliá-la”, acusando Moscou de “travar” o diálogo.
<h3>Sanções e rejeição a tropas no terreno</h3>
Na entrevista, Dragone também defendeu o endurecimento das sanções contra a Rússia, descrevendo-as como uma forma de “aumentar tensões internas” contra o presidente Vladimir Putin. Ao mesmo tempo, rejeitou as especulações levantadas por França e Reino Unido sobre uma eventual presença de tropas da Otan em território ucraniano.
“Não falamos sobre isso em nenhum momento dentro da Otan, nem sequer mencionamos. Essas propostas são no mínimo prematuras e ainda embrionárias”, declarou.

Luis Mauro Filho

Chefe militar da Otan diz que aliança pode destinar US$ 50 bilhões em nova ajuda à Ucrânia

Kiev (Reuters) - O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, disse ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, neste domingo, que apoiava os apelos da Ucrânia por garantias de segurança robustas como parte de qualquer acordo de paz, dizendo que o Canadá não descartaria o envio de tropas sob tal estrutura.
Três anos e meio após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, o presidente dos EUA, Donald Trump, está liderando esforços de paz e a Ucrânia está trabalhando com seus aliados europeus para elaborar possíveis estruturas para garantias de segurança pós-guerra para Kiev, às quais Trump também demonstrou abertura.
Carney, em sua primeira visita à Ucrânia desde que assumiu o cargo em março, juntou-se a Zelensky para uma cerimônia no centro de Kiev para marcar o Dia da Independência da Ucrânia, que também contou com a presença do enviado especial de Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg.
"Estamos todos trabalhando para garantir que o fim desta guerra signifique a garantia de paz para a Ucrânia, para que nem a guerra nem a ameaça de guerra sejam deixadas para nossos filhos herdarem", disse Zelensky a uma multidão na Praça Sophia, em Kiev.
Zelensky disse que quer que as futuras garantias de segurança, como parte de um possível acordo de paz, sejam o mais próximo possível do Artigo 5 da Otan, que considera um ataque a um estado-membro como um ataque contra todos.
Carney apoiou os apelos da Ucrânia para uma possível participação internacional.
"Na opinião do Canadá, não é realista que a única garantia de segurança seja a força das Forças Armadas Ucranianas... que precisa ser reforçada e reforçada", disse Carney em uma coletiva de imprensa conjunta.
Os dois líderes também assinaram um acordo sobre coprodução de drones, e Carney disse que a Ucrânia receberia mais de 1 bilhão de dólares canadenses (US$723 milhões) em ajuda militar de um pacote anunciado anteriormente no mês que vem.
<h3>"PRECISAMOS DE PAZ"</h3>
Zelensky entregou a Kellogg uma homenagem de estado durante a cerimônia deste domingo, dizendo a ele "precisamos de paz" enquanto lhe dava uma medalha em um estojo de couro.
Mais tarde naquele dia, Kellogg se encontrou com a primeira-ministra ucraniana, Yuliia Svyrydenko, que disse que eles discutiram o acordo de minerais entre a Ucrânia e os EUA, bem como a questão das garantias de segurança.
Durante a coletiva de imprensa com Carney, Zelensky foi questionado sobre uma reportagem do Wall Street Journal que dizia que o Pentágono vinha bloqueando discretamente há meses o uso do míssil ATACMS -- fornecido pelos EUA -- pela Ucrânia para atingir alvos na Rússia.
Em resposta, ele disse que Kiev tem usado ultimamente suas próprias armas de longo alcance produzidas internamente para atingir alvos dentro da Rússia, o que não é autorizado por Washington.
"Ultimamente não temos discutido essa questão com os Estados Unidos", disse ele.
A Ucrânia informou que realizou ataques noturnos em uma refinaria de petróleo na região russa de Samara, bem como em uma instalação de fracionamento de gás em Ust-Luga, um porto russo que é um importante ponto de conexão de exportação de energia.

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, discursa no Victoria Edelweiss Club durante sua campanha eleitoral do Partido Liberal em Victoria, Colúmbia Britânica, Canadá, em 6 de abril de 2025

Canadá não descarta enviar tropas de paz à Ucrânia como parte de eventual acordo, diz primeiro-ministro

247 - Um funcionário da Casa Branca afirmou à NBC News que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita que a Ucrânia deveria aceitar uma trégua baseada nos termos propostos pela Rússia. A informação foi publicada pela agência Sputnik Brasil, que destacou os bastidores das recentes movimentações diplomáticas envolvendo Washington, Moscou e Kiev.
Durante esta semana, Trump usou a rede social Truth Social para afirmar que "é muito difícil vencer uma guerra sem atacar", acrescentando que "tempos interessantes" estavam por vir na operação militar russa. De acordo com a fonte ouvida pela NBC News, essa declaração foi interpretada como um recado para que Kiev aceite um acordo alinhado às condições impostas pelo Kremlin.
<h3>Reunião no Alasca e contatos diplomáticos</h3>
Em 15 de agosto, Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram em Anchorage, no Alasca, para uma rodada de negociações de três horas. O encontro contou também com a presença do chanceler russo, Sergei Lavrov, e do assessor Yuri Ushakov. Do lado americano, participaram o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial Steve Witkoff.
Poucos dias depois, Trump recebeu na Casa Branca o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e líderes europeus para discutir o conflito. Após a reunião, o norte-americano entrou em contato com Putin para dar continuidade às tratativas pela paz. Segundo Ushakov, ambos concordaram em ampliar o nível das negociações diretas entre Rússia e Ucrânia.
<h3>Zelensky rejeita propostas</h3>
Apesar da aproximação entre Trump e Putin, o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou, em entrevista à NBC, que Zelensky rejeitou integralmente as propostas apresentadas pelo presidente norte-americano em Washington.
"[Durante o encontro em Washington] ficou claro para todos que existem vários princípios que Washington acredita que devem ser aceitos, incluindo a não adesão à OTAN e a discussão de questões territoriais, e Zelensky disse 'não' a tudo isso", declarou Lavrov.
Ainda segundo o chanceler, Moscou estaria disposta a demonstrar flexibilidade em algumas das condições sugeridas por Washington, mas a posição de Kiev segue inflexível.
<h3>Trump e Putin mantêm canal aberto</h3>
Na última sexta-feira (22), Trump agradeceu a Putin por ter enviado uma foto oficial do encontro no Alasca. O presidente dos EUA classificou o gesto como "legal" e ainda mencionou a possibilidade de o líder russo comparecer à Copa do Mundo de 2026.
"Um homem chamado Vladimir Putin, que acredito que virá, dependendo do que acontecer. Ele pode vir ou não, dependendo do que acontecer. Temos muitas coisas acontecendo nas próximas semanas, mas achei que era uma bela foto dele", afirmou Trump.
Enquanto a Casa Branca busca costurar um acordo, o impasse permanece: de um lado, Washington e Moscou sinalizam disposição em avançar; de outro, Kiev continua resistente a abrir mão de pontos centrais de sua soberania.

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