"Vamos prender o Bolsonaro com Estados Unidos, com tudo", diz Gustavo Conde
Linguista afirma que sanções de Donald Trump não impedirão a prisão de Bolsonaro e a superação do complexo de vira-latas
247 – Em sua Live do Conde desta quarta-feira 30, o linguista e comunicador Gustavo Conde repercutiu com ironia e contundência o pacote de tarifas anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Embora apresentado como uma retaliação econômica ao governo Lula, o chamado “tarifaço” excluiu 694 produtos brasileiros — incluindo petróleo, suco de laranja, itens da aviação civil e derivados de ferro — o que, para Conde, representa um “recuo humilhante” de Trump. “O laranjão é um verme, é um covarde. Amarelou”, afirmou.
A análise de Conde parte do que ele define como um “momento histórico” de afirmação nacional frente a uma tentativa de humilhação por parte dos Estados Unidos. “Só assim para o Brasil superar a síndrome de vira-lata”, declarou. Segundo ele, a ofensiva trumpista foi articulada em conjunto com setores das elites brasileiras que atuam contra o país, mas o recuo do presidente norte-americano revela a força política de Lula. “O Lula deu entrevista ao New York Times. A manchete foi: ‘Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil’. É a nossa virada de chave”, celebrou.
Conde sustentou que a tentativa de sancionar o Brasil, acompanhada da chamada “lei Magnitsky” usada contra o ministro Alexandre de Moraes, fracassou e virou motivo de deboche. “Essa lei não surtiu efeito nenhum. O Xandão estava no jogo do Corinthians enquanto os bolsonaristas surtavam”, ironizou. Em seguida, ele reforçou: “Vamos prender o Bolsonaro com Estados Unidos, com tudo”.
O linguista também comentou os efeitos internos da crise: “Mesmo com alguns setores atingidos, como o café e a carne, o Brasil se fortalece, se reencontra consigo mesmo. O empresariado precisa parar de chorar e usar a criatividade. Vamos fazer nossa Starbucks, nossa cápsula de café, nossa rede de proteína nacional”.
Ao destacar o papel de figuras como Lula, Alexandre de Moraes e Geraldo Alckmin, Conde afirmou que o Brasil vive um “renascimento”. “A gente está nascendo agora. E com esse nascimento, vem a prisão do Bolsonaro. Vai ser com Estados Unidos e com tudo. Isso cura duas feridas: o bolsonarismo e o complexo de vira-lata”, declarou.
O recuo de Trump — que anunciou a sobretaxa de 50% sobre exportações brasileiras, mas excluiu 43% dos produtos e adiou a vigência para 7 de agosto — foi interpretado por Conde como “ejaculação precoce com efeitos colaterais”. “A Bolsa brasileira subiu no dia do anúncio. Até o mercado sabe que o tarifaço é fajuto”, disse. Para ele, a tentativa de Trump de agradar aliados como Eduardo Bolsonaro também foi um fiasco: “O Bananinha deve estar na rua da amargura”.
Ao final, Gustavo Conde avaliou que a crise elevou a estatura internacional do Brasil. “A imprensa americana protege o Brasil. A brasileira ataca Lula. Mas o Brasil está vencendo. Vai prender o maior vagabundo da história com os EUA e tudo. É o início de uma nova era”. Assista:
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