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      Região do Tibete celebra 60 anos de autonomia e é apontada como exemplo de desenvolvimento e modernização

      Editorial do Global Times destaca avanços históricos na região e afirma que o progresso no Tibete reflete a força do modelo socialista chinês

      (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Na última quinta-feira (21), uma cerimônia grandiosa marcou o 60º aniversário da fundação da Região Autônoma de Xizang (Tibete), realizada na Praça do Palácio Potala, em Lhasa. O evento contou com a presença do presidente da China, Xi Jinping, que também é secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) e presidente da Comissão Militar Central, acompanhado por uma delegação do Comitê Central do Partido. Esta foi a primeira vez que uma celebração do tipo ocorreu na história do país. As informações foram publicadas em editorial do jornal Global Times.

      O texto enfatiza que, desde o 18º Congresso do PCC, Xi Jinping atribuiu grande importância à governança em Xizang, guiando as políticas que impulsionaram transformações históricas. “A região entrou no melhor período de sua história em termos de desenvolvimento, transformação e benefícios concretos para o povo”, aponta o editorial.

      De isolamento à modernização acelerada

      Há seis décadas, Xizang era uma área remota e empobrecida, onde “seres humanos e animais viviam juntos e o transporte estava interrompido”. Hoje, a região é descrita como uma nova fronteira, onde tradição e modernidade convivem em harmonia. O Produto Interno Bruto (PIB) regional, que levou 50 anos para atingir 100 bilhões de yuans, alcançou o segundo marco em apenas seis anos e agora caminha para os 300 bilhões de yuans em 2025.

      O progresso em infraestrutura é notável: a malha rodoviária já soma 124,9 mil quilômetros, há 1.359 quilômetros de ferrovias operando no planalto e 183 rotas aéreas conectam a região ao restante do mundo. Segundo o Global Times, esse salto “colocou fim ao estado de atraso em que homens e animais carregavam cargas nas costas”.

      Desenvolvimento sustentável e inclusão social

      O editorial ressalta que a política do PCC em Xizang se apoia em quatro eixos: “assegurar estabilidade, promover desenvolvimento, proteger o meio ambiente e reforçar as fronteiras”. No campo ambiental, a região criou 47 reservas naturais, que cobrem 34,35% de seu território. O ar apresenta qualidade excelente em mais de 99,7% dos dias do ano e a totalidade das águas de rios e lagos atende aos padrões de classe III ou superiores, colocando Xizang entre as áreas de melhor preservação ecológica do mundo.

      Essa política alia proteção ambiental e geração de renda. Agricultores e pastores locais passaram a se beneficiar diretamente das práticas de conservação, o que o jornal descreve como “a aplicação prática do conceito de que águas límpidas e montanhas verdejantes são ativos inestimáveis”.

      Cultura, religião e integração étnica

      De acordo com o Global Times, a liberdade de crença religiosa foi respeitada e protegida, enquanto heranças culturais como a epopeia do Rei Gesar, a ópera tibetana, a medicina tradicional e a pintura Thangka ganharam novo vigor. Comunidades multiétnicas floresceram, promovendo a convivência em harmonia, “como chá e sal”.

      O texto também aponta que a revitalização cultural e social de Xizang serve de inspiração para países em desenvolvimento, já que combina a modernização com características regionais únicas, valorizando tanto a tradição quanto a inovação.

      Resistindo a críticas externas e atraindo turismo

      O jornal critica o que classifica como “calúnias de forças anti-China”, que espalhariam “mentiras imaginativas” sobre Xizang. Para o editorial, tais ataques se intensificam justamente porque os avanços da região “superaram sua capacidade de imaginação”.

      O crescimento do turismo internacional tem contribuído para mudar essa percepção. Influenciadores estrangeiros que visitaram Xizang relataram em redes sociais que “o que viram desafiou a imaginação”, obtendo ampla aprovação online.

      Perspectivas para o futuro

      O editorial conclui que o desenvolvimento de Xizang é prova concreta da força do socialismo com características chinesas e da liderança do PCC. Com a conclusão iminente do 14º Plano Quinquenal (2021-2025) e a formulação do 15º (2026-2030), a expectativa é de que a região “brilhe ainda mais na grande causa do rejuvenescimento da nação chinesa”.

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