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China realiza ensaio geral para evento que marcará 80 anos da vitória contra agressão japonesa e fascismo

Mais de 20 mil pessoas participaram do teste em Pequim para a celebração, que contará com desfile militar em 3 de setembro

China realiza ensaio geral para evento que marcará 80 anos da vitória contra agressão japonesa e fascismo (Foto: Global Times)

247 – A China concluiu, na madrugada deste domingo (10), o primeiro ensaio geral para a grande celebração que marcará os 80 anos da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista. As informações foram divulgadas pelo Global Times, veículo estatal chinês, que destacou a dimensão e a importância do evento para a memória histórica do país.

O ensaio ocorreu entre a noite de sábado (9) e as primeiras horas da manhã de domingo, na Praça Tian’anmen, em Pequim, reunindo cerca de 22 mil participantes, incluindo tanto os envolvidos diretamente na simulação quanto as equipes responsáveis pelo apoio logístico e técnico no local. De acordo com o centro de mídia do evento, a simulação englobou todos os principais elementos da cerimônia, funcionando como um teste abrangente para a organização, a logística e a coordenação das operações.

A celebração oficial, prevista para a manhã de 3 de setembro, também na Praça Tian’anmen, contará com um desfile militar e outras atividades cívicas e culturais, reafirmando a importância do episódio para a história contemporânea da China e para a preservação da memória da luta contra o fascismo e a ocupação estrangeira. Segundo os organizadores, a programação busca não apenas relembrar o sacrifício de milhões de pessoas, mas também reforçar o compromisso do país com a paz e a cooperação internacional.

A data de 3 de setembro é um marco no calendário político e histórico chinês, lembrando a rendição do Japão em 1945 e o fim de um período de oito anos de invasão e conflito que devastou o território chinês. Em um momento de crescentes tensões geopolíticas no cenário global, as autoridades chinesas pretendem que a cerimônia seja também uma demonstração de unidade nacional e de capacidade de mobilização do Estado.

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