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China pede que EUA busquem resultados positivos com base em igualdade, respeito e reciprocidade

Mao Ning destacou que assuntos técnicos específicos devem ser tratados pelas autoridades competentes

Mao Ning (Foto: Ministério das Relações Exteriores)

247 – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou nesta quarta-feira (20) que Pequim espera que os Estados Unidos adotem uma postura construtiva no relacionamento bilateral, priorizando “igualdade, respeito mútuo e reciprocidade”. As declarações foram dadas em resposta a uma pergunta sobre a entrevista da secretária do Tesouro norte-americano, Bessent, que afirmou estar “muito feliz” com a situação atual em relação à China. As informações foram publicadas pelo Global Times.

A entrevista de Bessent foi interpretada como um sinal de que o governo do presidente Donald Trump busca manter a estabilidade nas relações comerciais com Pequim até a expiração da atual trégua tarifária, prevista para novembro. A fala, considerada conciliatória, gerou expectativas quanto ao futuro das negociações econômicas entre as duas maiores economias do mundo.

Posição oficial da China

Ao ser questionada, Mao Ning destacou que assuntos técnicos específicos devem ser tratados pelas autoridades competentes, mas reforçou que o mais importante é a cooperação de alto nível.

 “O que quero enfatizar é que esperamos que o lado norte-americano trabalhe junto com a China para implementar o importante consenso alcançado na conversa telefônica entre os dois chefes de Estado, fazer bom uso do mecanismo de consultas econômicas e comerciais China-EUA e buscar resultados positivos com base na igualdade, no respeito mútuo e na reciprocidade”, afirmou a porta-voz.

Relação bilateral em momento decisivo

As relações entre China e Estados Unidos atravessam uma fase de equilíbrio delicado, marcada por tensões comerciais e tecnológicas, mas também por esforços para evitar uma escalada de confrontos. A sinalização de Bessent e a resposta de Mao Ning mostram que, apesar das disputas, os dois países mantêm canais de diálogo ativos e a disposição para negociar.

Analistas ressaltam que o próximo período será decisivo, já que a trégua tarifária em vigor expira em novembro, o que pode redefinir a dinâmica das negociações e impactar cadeias globais de comércio.

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