TV 247 logo
      HOME > Economia

      Rui Costa critica EUA por citarem Pix e rua 25 de Março em investigação comercial: "inacreditável"

      Ministro reagiu com indignação à abertura de inquérito dos EUA contra o Brasil por práticas comerciais, incluindo o uso do Pix e comércio popular

      Ministro da Casa Civil, Rui Costa (Foto: Agência Brasil )
      Paulo Emilio avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, classificou como “inacreditável” a decisão do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) de abrir uma investigação formal contra o Brasil por supostas práticas desleais. A medida inclui críticas ao uso do Pix e à existência de comércio popular na tradicional rua 25 de Março, em São Paulo. As informação são da CNN Brasil

      “Não dá para imaginar um presidente de uma das maiores potências do mundo estar preocupado com a 25 de Março e colocar isso em um documento internacional. Está preocupado com o meio de pagamento que um país adota, que é abraçado por todos — pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro —, que é o Pix. É inacreditável algo dessa natureza”, disse Rui Costa, demonstrando perplexidade com o conteúdo do documento norte-americano. 

      A ofensiva do USTR contra o Brasil foi formalizada no relatório anual sobre barreiras ao comércio, onde os Estados Unidos afirmam que o país "parece adotar práticas desleais em relação aos serviços de pagamento eletrônico", com especial destaque ao favorecimento de “serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, como é o caso do Pix.

      A ferramenta, desenvolvida pelo Banco Central, é atualmente o principal meio de transferência de valores entre pessoas e empresas no Brasil, e conta com ampla adesão nacional. Ainda assim, o USTR considera que sua predominância pode representar distorções no mercado de serviços financeiros.

      Outro ponto da queixa estadunidense se refere à rua 25 de Março, popular centro de comércio popular no centro de São Paulo, mencionada na seção dedicada à proteção da propriedade intelectual. De acordo com o relatório, o local "tem permanecido, por décadas, como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar das operações realizadas para combatê-la".

      Relacionados

      Carregando anúncios...