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      Quinta reunião do Copom da gestão Galípolo deve encerrar ciclo de alta nos juros

      Após elevar juros a 15% ao ano em junho, Banco Central sinaliza fim do ciclo de alta e promete manter vigilância sobre a inflação

      Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília - 27/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza nesta semana sua quinta reunião de 2025 para definir os rumos da taxa básica de juros, a Selic. A expectativa dos mercados está voltada para os encontros de terça (29) e quarta-feira (30), que devem consolidar a decisão da autoridade monetária quanto à manutenção ou eventual alteração da taxa, hoje em 15% ao ano.

      Na última reunião, em junho, o Copom elevou a Selic de 14,75% para 15% ao ano e indicou que poderia interromper o ciclo de alta iniciado em setembro de 2024. Desde então, o colegiado passou a adotar uma postura de cautela. “O Comitê julga que a política monetária deve se manter contracionista por período prolongado”, disseram os membros em nota oficial à época, ressaltando ainda que o BC seguirá “vigilante” diante dos riscos inflacionários.

      A decisão desta semana será tomada em um contexto de desaceleração do crédito e aumento da inadimplência, elementos que vêm sendo acompanhados de perto pela equipe técnica do Banco Central. Na segunda-feira (28), a autoridade monetária divulgará as estatísticas de crédito referentes ao mês de junho, com dados sobre concessões, juros praticados e índices de inadimplência — indicadores importantes para embasar a análise do Copom.

      Além disso, na quinta-feira (31), o BC tornará públicas as estatísticas fiscais de junho, outro dado essencial para avaliação do cenário macroeconômico. No mesmo dia, será divulgado o ranking de reclamações contra administradoras de consórcios no primeiro semestre, como parte do esforço de transparência da instituição com o setor financeiro.

      A reunião desta semana será acompanhada com atenção por economistas, investidores e representantes do setor produtivo, especialmente após o Copom ter dado sinais de que a taxa de juros está próxima de seu pico neste ciclo. Para o mercado, a principal dúvida agora é por quanto tempo a Selic permanecerá no atual patamar, diante de uma inflação que ainda exige atenção, mas começa a mostrar sinais de arrefecimento, segundo informa o Valor Econômico.

      A ata da reunião, que será divulgada na terça-feira da próxima semana (6 de agosto), deverá trazer mais clareza sobre os próximos passos da política monetária brasileira. Até lá, o mercado seguirá atento a cada sinal emitido pela instituição comandada por Gabriel Galípolo, presidente do BC.

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