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      Itaú impulsiona leve alta do Ibovespa; Klabin e Embraer caem após balanços

      Índice subiu 0,14%, a 133.151,3 pontos, tendo marcado 134.232,83 pontos na máxima e 132.681,92 pontos na mínima do dia

      Pessoa aponta para um painel eletrônico que exibe informações sobre as recentes flutuações dos índices de mercado na B3, em São Paulo (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
      Guilherme Paladino avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou com uma alta modesta nesta terça-feira, tendo Itaú entre os principais suportes antes da divulgação do balanço do banco após o encerramento do pregão, enquanto Embraer e Klabin figuraram na ponta negativa, após os respectivos resultados publicados mais cedo.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,14%, a 133.151,3 pontos, tendo marcado 134.232,83 pontos na máxima e 132.681,92 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$18,8 bilhões, de uma média diária no ano de cerca de R$24 bilhões.

      Na visão do sócio e advisor da Blue3 Investimentos Willian Queiroz, a bolsa teve um dia não tão agitado, em parte, por um certo receio de uma resposta do governo norte-americano à prisão domiciliar decretada na véspera para o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

      "A priori, não tivemos maiores impactos. No entanto, o principal medo, a principal ameaça que os mercados sentem é uma possível retaliação ou dificuldade com um congelamento na possibilidade de novas negociações (envolvendo as tarifas comerciais dos EUA aos produtos brasileiros)", afirmou.

      Ao anunciar o aumento de tarifas para os produtos brasileiros no mês passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, vinculou a decisão ao tratamento recebido pelo ex-presidente, que está sendo julgado sob acusação de planejar um golpe de Estado.

      Wall Street tampouco ajudou a melhorar o ímpeto no pregão brasileiro, com o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano fechando com declínio de 0,49%. Investidores continuaram acompanhando o noticiário sobre as tarifas comerciais, além de balanços e alguns dados econômicos.

      DESTAQUES

      - ITAÚ PN avançou 1,1% antes da divulgação do balanço do segundo trimestre após o fechamento da bolsa. Projeções de analistas compiladas pela LSEG I/B/E/S apontam lucro de R$11,3 bilhões. No setor, BRADESCO PN subiu 0,19% e SANTANDER BRASIL UNIT caiu 0,99%. Ambos já reportaram seus desempenhos trimestrais.

      - BANCO DO BRASIL ON cedeu 0,53%, tendo ainda como pano de fundo resultado do seu braço de seguros e previdência do banco, com crescimento de quase 20% no lucro do segundo trimestre. A BB Seguridade, porém, revisou para baixo previsões para o ano. BB SEGURIDADE ON subiu 1,13%. O BB divulga seu balanço no próximo dia 14.

      - HAPVIDA ON fechou em alta de 4,65%, com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostrando adição líquida de cerca de 36 mil usuários de planos de saúde da companhia em junho ante maio, com os saldos no acumulado do trimestre e no ano passando para o positivo, com cerca de 25 mil e 3 mil clientes, respectivamente.

      - VALE ON cedeu 0,13%, apesar da alta dos futuros do minério de ferro no exterior, com demanda resiliente de curto prazo na China. O contrato mais negociado em Dalian fechou o dia com alta de 1,2%. No setor, CSN ON caiu 2,82% e USIMINAS PNA cedeu 2,51%, enquanto GERDAU PN teve variação negativa de 0,37%.

      - PETROBRAS PN mostrou acréscimo de 0,47%, resistindo ao declínio dos preços do petróleo no mercado internacional, onde o barril do Brent fechou em queda de 1,63%. No setor, BRAVA ON valorizou-se 5,74%, PRIO ON, que divulga balanço nesta terça-feira, ganhou 0,35% e PETRORECONCAVO ON apurou alta de 0,83%.

      - KLABIN UNIT recuou 2,56%, com agentes também analisando os números do segundo trimestre, com Ebitda ajustado de R$2,04 bilhões, praticamente em linha com as previsões. A maior fabricante de papel para embalagens do Brasil e produtora de celulose também aprovou R$306 milhões em dividendos, correspondente a R$0,25 por unit.

      - EMBRAER ON caiu 1,73%, perdendo o fôlego da abertura, quando encostou em R$83, em dia marcado pela repercussão do balanço do segundo trimestre, bem como sinalizações positivas de executivos sobre novas encomendas.

      - BRF ON perdeu 1,43% em pregão marcado por assembleia de acionistas na qual foi aprovada combinação dos negócios da empresa com a Marfrig. MARFRIG ON subiu 3,56%. A operação, se consumada, formará a MBRF, uma empresa global do setor de carnes e alimentos processados com receita da ordem de R$152 bilhões consolidada em 12 meses.

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