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Aumento nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA atinge maior nível desde junho

Com 237 mil solicitações, os pedidos de desemprego indicam desaceleração do mercado de trabalho americano, apontam dados de agosto

Aumento nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA atinge maior nível desde junho (Foto: REUTERS/Andrew Kelly)

247 - Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram para 237 mil na semana encerrada em 30 de agosto, atingindo o maior número desde junho, conforme os dados mais recentes divulgados pelo Departamento do Trabalho. O aumento foi de 8 mil solicitações em comparação com a semana anterior. A previsão de economistas consultados pela Bloomberg apontava para 230 mil pedidos, o que reforça a tendência de desaceleração no mercado de trabalho.

Os pedidos contínuos, que indicam o número de pessoas que seguem recebendo benefícios, permaneceram praticamente inalterados, somando 1,94 milhão. Esses números refletem a crescente cautela por parte das empresas em relação à contratação, que se mantém mais restrita devido à avaliação dos efeitos econômicos das políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As contratações caíram para o nível mais baixo já registrado em agosto desde 2009, segundo os dados da empresa de recolocação Challenger, Gray & Christmas. Ao mesmo tempo, as intenções de cortes de emprego registraram um aumento significativo.

Além disso, a média móvel de quatro semanas de pedidos de auxílio-desemprego, que suaviza as flutuações semanais, subiu para 231 mil, o maior valor desde julho. Na análise sem ajustes sazonais, os pedidos aumentaram na última semana, com Connecticut e Tennessee destacando-se com os maiores acréscimos.

Em paralelo, a desaceleração nas contratações de empresas americanas também foi notada no mês passado, de acordo com dados da ADP Research. Os investidores e o Federal Reserve aguardam ansiosos a divulgação do relatório de empregos de agosto, que ocorrerá na sexta-feira (5). Economistas esperam que o mercado de trabalho continue apresentando crescimento fraco e uma leve alta na taxa de desemprego.

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