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Tarcísio será candidato se a direita se unir, diz presidente do PP

Senador Ciro Nogueira afirma que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, só disputará a chefia do Executivo Federal com apoio de Jair Bolsonaro

Ciro Nogueira (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

247 - O presidente do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), afirmou que considera praticamente impossível o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recusar uma candidatura presidencial em 2026 caso a direita construa um ambiente político favorável. O parlamentar avaliou que a direita tem desperdiçado tempo em disputas internas em vez de se organizar para enfrentar o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apoio de Bolsonaro como condição

Segundo Ciro, Tarcísio só aceitaria disputar o Planalto com o aval de Jair Bolsonaro. “Tarcísio só vai ser candidato a presidente se tiver o apoio do presidente  (ex-presidente) Bolsonaro [Jair Bolsonaro]. Ele jamais trairia Bolsonaro”, afirmou o presidente do PP em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, segundo o  g1.

O senador reforçou que, com esse apoio, a candidatura seria natural. “Agora, se nós todos, não só o Bolsonaro, dermos essa missão a ele, não tenho dúvida que ele será [candidato] e será eleito até com certa facilidade.”

Encontro com Bolsonaro em prisão domiciliar

A análise ocorre após Tarcísio visitar Bolsonaro na casa onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. O encontro ocorreu na última segunda-feira (29), coincidindo com a posse de Edson Fachin na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).

O governador, convidado para a cerimônia, optou por não comparecer e se encontrou com Bolsonaro justamente no horário da posse.

Estratégia da direita para 2026

Ciro Nogueira defendeu que a direita precisa superar divisões internas e se unir em torno de um projeto comum. “Estávamos perdendo muito tempo e muito esforço nessas discussões inúteis que só nos dividíamos. E tenho certeza que, depois desse alerta, pelas conversas que tive com todos os presidentes de partidos e lideranças, acho que nós vamos ter um processo de unificação nesse projeto político”, afirmou.

O senador também comentou pautas recentes, como a PEC da blindagem e a proposta de anistia para condenados por participação no golpe de Estado. Ele voltou a defender a retomada das doações privadas de campanha, embora tenha admitido que não há, no momento, clima político para essa mudança.

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