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      Tarcísio defende gestão inspirada em Milei e minimiza impacto das emendas parlamentares no orçamento

      Governador disse que o Executivo “gasta muita energia” discutindo emendas parlamentares, que consomem boa parte do orçamento

      Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu uma reforma ministerial no Brasil e a revisão da forma como o orçamento federal é estruturado. As declarações foram dadas durante o evento Esfera Brasil, realizado nesta segunda-feira (25), em São Paulo, e foram registradas pelo portal Metrópoles.

      Ao ser questionado sobre quais medidas caberiam ao próximo presidente da República, Tarcísio afirmou que a experiência argentina sob Javier Milei pode servir de inspiração. “A Argentina tem operado hoje com nove ministérios, imagina a quantidade de cortes que eles conseguiram fazer e isso foi importante para impulsionar a administração pública. Dá para cortar sem perder a qualidade”, disse o governador durante uma mesa conduzida pelo presidente do Progressistas, Ciro Nogueira.

      Governo “gasta muita energia” discutindo emendas, diz Tarcísio

      Segundo Tarcísio, desde 2016 o Congresso Nacional tem liderado grandes transformações, como a reforma administrativa, e ajudado a criar um ambiente econômico mais favorável ao setor privado. Para ele, no entanto, o governo federal desperdiça esforços ao concentrar a discussão nas emendas parlamentares em vez de avançar em medidas estruturais.

      “Uma reforma do orçamento diminuiria, acabaria e extinguiria uma série de discussões que a gente tem hoje, como, por exemplo, as discussões das emendas. Se gasta muita energia discutindo 40, 50 bilhões no universo de 3,5 trilhões. E a gente tem que pensar quais são as grandes contas, o que é preciso fazer, onde a gente pode mexer”, declarou.

      Contexto judicial sobre as emendas

      As falas de Tarcísio ocorreram um dia depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinar que a Controladoria-Geral da União (CGU) realize uma auditoria sobre os repasses de recursos provenientes de emendas parlamentares à Associação Moriá, entre os anos de 2022 e 2024.

      A decisão foi tomada no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, que trata da destinação das emendas e, segundo o ministro, merece atenção especial quanto aos contratos firmados com o Ministério da Saúde.

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