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Receita Federal e PF investigam rede de contrabando de cigarros em operação nacional

Ação conjunta busca desarticular esquema de R$ 50 milhões em cigarros ilegais que atuava em quatro estados

Receita Federal e PF investigam rede de contrabando de cigarros em operação nacional (Foto: Reuters)

247 - A Receita Federal, em parceria com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Secretaria de Fazenda de Minas Gerais (SEFAZ/MG), deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Sinal de Fumaça II. A ação tem como alvo uma organização criminosa envolvida na produção, distribuição e comercialização de cigarros clandestinos ou sem controle fiscal, com movimentação estimada em R$ 50 milhões.

De acordo com a Receita Federal, a investigação revelou uma rede estruturada e complexa, formada por integrantes estrategicamente posicionados para assegurar a continuidade das práticas ilícitas. O grupo utilizava esquemas de fraude e corrupção para burlar a fiscalização, causando prejuízos milionários aos cofres públicos por meio da sonegação de impostos e da lavagem de dinheiro.

Mandados em quatro estados e prisões em Minas e Rio

Ao todo, estão sendo cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Também foram expedidos dois mandados de prisão, localizados em Minas e no Rio. Os alvos da operação podem responder por crimes como sonegação fiscal, organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de capitais.

A operação mobilizou 13 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e 69 policiais federais, reforçando o caráter nacional da ação e a cooperação entre diferentes esferas do poder público.

Histórico da investigação

A Sinal de Fumaça II dá sequência a operações anteriores que já haviam identificado fraudes semelhantes no setor de tabaco. As autoridades destacam que o comércio irregular de cigarros gera prejuízos não apenas ao Estado, mas também ao consumidor, ao fomentar a circulação de produtos sem controle de qualidade e fora das normas sanitárias.

Com a ofensiva, a expectativa dos órgãos envolvidos é enfraquecer a atuação da organização criminosa e coibir a expansão da rede de distribuição de cigarros ilegais no país.

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