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Ipespe: brasileiros reprovam Câmara e Senado; STF ganha apoio após condenar Bolsonaro

Pesquisa mostra 70% de desaprovação à Câmara, 59% ao Senado e melhora da imagem do STF

Congresso Nacional - 16/09/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - A pesquisa Pulso Brasil/Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (25), analisou a percepção dos brasileiros sobre os três Poderes da República. O levantamento mostrou queda acentuada na aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) registrou melhora em sua imagem diante da opinião pública.

Segundo a reportagem da CNN Brasil, o índice de desaprovação à Câmara atingiu 70%, sete pontos percentuais acima do registrado em julho, quando era de 63%. Apenas 18% afirmaram aprovar a atuação dos deputados federais, contra 24% na pesquisa anterior. Outros 12% não souberam ou preferiram não responder.

Senado também enfrenta rejeição

No Senado Federal, a desaprovação alcançou 59%, uma leve oscilação negativa em relação a julho, quando era de 61%. Já a aprovação subiu um ponto percentual, passando de 25% para 26%. Ainda assim, o resultado mostra maioria de avaliações negativas sobre a Casa legislativa. Cerca de 15% dos entrevistados não souberam opinar.

STF melhora após julgamento de Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal registrou avanço em sua avaliação pública após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados pela tentativa de golpe de Estado. O índice de desaprovação caiu de 49% em julho para 44% em setembro, enquanto a aprovação passou de 43% para 46%. Apesar da diferença numérica, os dados ainda indicam empate técnico dentro da margem de erro. Outros 10% não responderam.

Avaliação do governo Lula

Além dos Poderes, o Ipespe também mediu a percepção da gestão federal. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 50% dos brasileiros e desaprovado por 48%. Esse resultado mostra uma vantagem numérica para o Palácio do Planalto, com ligeira melhora na avaliação positiva.

Metodologia da pesquisa

O levantamento ouviu 2.500 pessoas com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país, entre os dias 19 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95,45%.

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