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      Febraban defende Pix e diz que investigação dos EUA deve-se a “informação incompleta” acerca dos “objetivos” do sistema

      A investigação foi aberta pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos, a pedido do presidente Donald Trump

      Pix (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)
      Bianca Penteado avatar
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      247 – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) saiu em defesa do Pix após a abertura de uma investigação comercial pelos Estados Unidos sobre o sistema de pagamentos instantâneos. A entidade afirma que a medida norte-americana decorre de uma “informação incompleta” sobre os objetivos e o funcionamento da ferramenta.

      A investigação foi aberta pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês), a pedido do presidente Donald Trump. Embora o documento norte-americano não mencione diretamente o Pix, refere-se a “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico” — categoria em que a ferramenta se encaixa.

      “Acreditamos que a observação feita pelo USTR deve-se mais a uma informação incompleta acerca dos objetivos e do funcionamento do Pix. Temos boa expectativa de que, no âmbito do sistema de audiência pública aberto pelo USTR, as contribuições do Banco Central do Brasil, dos integrantes do sistema bancário brasileiro, incluindo os bancos americanos, vão ajudar no esclarecimento das restrições levantadas no documento inicial daquele órgão dos EUA”, afirmou a Febraban.

      Em nota, a federação explicou que o Pix é uma infraestrutura pública, não um produto comercial, e que favorece a competição e o bom funcionamento do sistema de pagamentos e, consequentemente, da atividade econômica, contando com a participação de bancos, fintechs e instituições nacionais e estrangeiras.

      O comunicado também destacou que o Pix é gratuito para pessoas físicas, acessível a brasileiros e estrangeiros residentes no país, e que pode ser cobrado apenas de empresas, sem diferenciação entre companhias nacionais e internacionais.

      Com 858 milhões de chaves cadastradas e mais de 168 milhões de usuários — dos quais 70 milhões digitalizados exclusivamente pela ferramenta —, o Pix movimenta atualmente R$ 2,5 trilhões por mês em cerca de 6,5 bilhões de transações, segundo a entidade.

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