Crise do IOF e reação a Trump fortalecem Alckmin como vice de Lula para 2026, avalia o PSB
Atuação leal de Alckmin durante crise do IOF e protagonismo contra medidas de Trump reforçam confiança do PSB em sua permanência na vice-presidência
247 - Dirigentes do PSB avaliam que a recente crise envolvendo os decretos do IOF e a ofensiva comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçaram a posição de Geraldo Alckmin (PSB) como o nome ideal para seguir como vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026, informa a Folha de S. Paulo.
Segundo lideranças do partido, dois episódios em especial aumentaram o prestígio de Alckmin dentro do governo e junto à base política do PSB. O primeiro foi sua postura durante a crise gerada pela rejeição, no Congresso, de decretos do Executivo que tratavam da cobrança de IOF. O episódio coincidiu com uma nova queda de popularidade de Lula nas pesquisas de opinião.
“Se o vice fosse outro que não o Alckmin, e de outro partido, possivelmente já teriam tentado um impeachment”, disse um dos líderes do PSB ao jornal, em uma crítica indireta ao MDB — legenda que ocupava a vice-presidência com Michel Temer no processo que culminou no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Além disso, o partido vê com bons olhos o protagonismo assumido por Alckmin, que também chefia o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, na reação do governo brasileiro ao tarifaço imposto por Donald Trump, que elevou para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros. A interlocução com o empresariado e o posicionamento público do ministro foram considerados eficazes para sinalizar que o governo brasileiro não aceitaria passivamente a medida norte-americana.
Para integrantes do PSB, a atuação de Alckmin demonstra não apenas lealdade institucional, mas também sua utilidade estratégica como ponte com setores do mercado, que tradicionalmente olham com reservas para governos de perfil mais à esquerda.
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