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Cosan perde R$ 2,5 bi em um único pregão e valor de mercado despenca

Ações da Cosan recuam mais de 18%

Logotipo da Cosan (Foto: Divulgação)

247 - Um levantamento da consultoria Elos Ayta revelou que a Cosan (CSAN3) viveu um de seus piores pregões na última segunda-feira, 22 de setembro de 2025. Segundo o estudo, as ações da companhia caíram -18,13%, levando a uma perda de R$ 2,52 bilhões em valor de mercado. A cifra equivale ao valor total da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), hoje avaliada em R$ 2,51 bilhões. Com isso, a Cosan encerrou o dia cotada a R$ 11,41 bilhões.

Durante as negociações, o tombo chegou a ser ainda mais profundo: no intraday, os papéis recuaram -24,93%, o que significou uma perda momentânea de R$ 3,47 bilhões.

De recordista a queda histórica

A trajetória recente da Cosan evidencia uma deterioração constante desde o pico em 22 de julho de 2021, quando a empresa chegou a valer R$ 50,77 bilhões. De lá para cá, a companhia passou por uma sucessão de desvalorizações até atingir, em 21 de agosto de 2025, o menor nível de sua história: R$ 9,7 bilhões.

Na prática, isso representa uma redução acumulada de R$ 41,07 bilhões desde a máxima, um montante equivalente ao atual valor da Localiza, avaliada em R$ 41,8 bilhões. Apenas no intervalo entre julho de 2021 e o último pregão de setembro, a Cosan já perdeu R$ 39,36 bilhões, valor superior ao tamanho da Copel, que vale hoje cerca de R$ 38 bilhões.

Pressão crescente e espiral de desvalorização

Os dados reunidos mostram que a Cosan vem enfrentando uma espiral de perdas nos últimos quatro anos. Houve períodos de recuperação pontual, mas sempre seguidos por novas quedas, num movimento que preocupa investidores e analistas. O desempenho negativo mais recente reforça a dificuldade da companhia em recuperar parte de sua relevância no mercado de capitais brasileiro.

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