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      Carlos e Eduardo Bolsonaro atacam governadores de direita e os chamam de “ratos” e “oportunistas”

      Filho do ex-presidente criticou Zema, Tarcísio e outros governadores por buscarem herdar o bolsonarismo

      Romeu Zema, Jorginho Mello, Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado, Wilson Lima, Ratinho Jr. e Mauro Mendes (Foto: Reprodução/X/@jairbolsonaro)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) voltou a atacar nomes da direita que buscam ocupar o espaço deixado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível e em prisão domiciliar. Em publicação neste domingo (17), Carlos acusou governadores de direita de agirem como “ratos” e “oportunistas”. A declaração foi feita na rede social X (antigo Twitter) e repercutida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos. As informações foram publicadas originalmente pela Folha de S. Paulo.

      Segundo Carlos, governadores como Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) estariam tentando se apropriar do espólio político de Bolsonaro sem demonstrar solidariedade diante da prisão do ex-presidente e da perseguição judicial a seus apoiadores. “A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater”, escreveu o vereador.

      Ataque direto a Zema e Tarcísio

      A crítica ocorreu um dia após Zema lançar sua pré-candidatura à Presidência da República. Apesar de não citar nomes, Carlos deixou claro que os principais alvos são o governador mineiro e Tarcísio, considerado favorito a herdar o apoio bolsonarista em 2026. “Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética”, disparou.

      Carlos acusou os governadores de covardia e de submissão ao mercado. “Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. Fingem que vão resolver algo, falam em indulto para os perseguidos da falsa ‘trama golpista’, mas depois se escondem atrás da ‘prudência e sofisticação técnica’”, escreveu. O vereador afirmou ainda que tais condutas demonstram “uma falta de caráter indescritível”.

      Silêncio e oportunismo, segundo bolsonaristas

      A ofensiva foi reforçada por aliados. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten compartilhou postagem que criticava políticos que se dizem aliados de Bolsonaro, mas não o defendem do que classificam como perseguição do STF. “Estão matando Jair Bolsonaro aos poucos”, dizia o texto, considerado “perfeito” por Wajngarten.

      A disputa interna pela sucessão

      Além de Zema e Tarcísio, outros nomes da direita, como Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR), são cotados como possíveis sucessores do ex-presidente. Todos tentam se viabilizar como alternativa em 2026, diante da impossibilidade de Bolsonaro disputar.

      No lançamento de sua pré-candidatura, Zema procurou manter portas abertas. Questionado se desistiria caso Bolsonaro pedisse, respondeu: “Sempre falo que, no decorrer da campanha, ajustes feitos pelos partidos políticos sempre são possíveis”. O governador mineiro elogiou Tarcísio e disse que eventual candidatura do paulista não seria impeditivo para sua própria corrida presidencial.

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