Camila Jara nega agressão a Nikolas Ferreira e denuncia campanha de ódio após tumulto no plenário
Deputada petista afirma ter sido alvo de ameaças e acusações falsas após empurra-empurra durante retomada dos trabalhos legislativos na Câmara
247 - A deputada federal Camila Jara (PT-MS) divulgou nesta quinta-feira (7) uma nota oficial para esclarecer os acontecimentos que marcaram a retomada do controle do plenário da Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (6), após a desobstrução liderada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), em meio à ocupação feita por parlamentares bolsonaristas.
Na nota, Camila relata ter sido alvo de ataques e de uma campanha de desinformação após um esbarrão involuntário no deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que caiu no momento da confusão. “A deputada, com 1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer, foi injustamente acusada de ter nocauteado o parlamentar com um soco”, diz o texto divulgado pela assessoria da parlamentar.
Segundo a versão de Camila, o incidente ocorreu em meio ao tumulto, quando ela tentava se aproximar da cadeira da presidência no momento em que Hugo Motta se levantava. “Reagi ao empurra-empurra da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão. Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas.”
Após o episódio, a parlamentar passou a receber ameaças de morte e mensagens ofensivas em suas redes sociais. Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Legislativa foi acionada para garantir sua segurança. Segundo a assessoria, será solicitada também escolta no Mato Grosso do Sul, seu estado de origem.
“Não me intimidarão com seu ódio. O diálogo segue sendo marca de meu trabalho”, escreveu a deputada. Ela reforçou que não permitirá que a campanha de desinformação e intimidação a afaste de suas responsabilidades legislativas.
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