Brasil pode quadruplicar produção de biocombustíveis até 2035, afirma Silveira
Meta foi destacada por Alexandre Silveira durante a COP 30, em Belém, e reforça liderança brasileira na transição energética
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil tem condições de quadruplicar sua produção de biocombustíveis até 2035, consolidando o país como referência global em energia limpa. A declaração foi dada nesta sexta-feira (7), durante a COP 30, realizada em Belém do Pará, que reúne líderes mundiais para discutir ações de transição energética e combate às mudanças climáticas.
Silveira destacou que a meta de quadruplicar os biocombustíveis foi assumida por 19 países durante a conferência. Para ele, esse compromisso fortalece o agronegócio sustentável e acelera o enfrentamento das mudanças climáticas. “Isso fortalece o agronegócio funcional, vai de encontro à mudança climática e acelera a transição energética. É uma forma de combater o aquecimento global e fortalecer a economia dos países”, afirmou.
O ministro ressaltou que a COP 30 ocorre “debaixo da copa da floresta amazônica”, o que simboliza o protagonismo do Brasil na pauta ambiental global. “É possível quadruplicar os biocombustíveis até 2035 e já são 19 países que aderiram”, destacou.
Segundo Silveira, a política energética brasileira é um dos pilares do governo Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, na busca por um desenvolvimento sustentável. Ele elogiou o papel de Lula nas negociações internacionais: “O presidente Lula tem feito um trabalho fundamental como grande líder global que é na discussão desses fóruns internacionais. Eu tive a alegria, como brasileiro, como ministro dele, de acompanhá-lo em mais de cem reuniões bilaterais. E sei o quanto ele governa com foco na mudança da matriz energética global”, disse.
Silveira também comentou a disputa econômica entre as tecnologias de eletromobilidade e os biocombustíveis, que, segundo ele, são caminhos complementares dentro da transição energética. “A transição tem dois pilares: o da mudança climática e o econômico. Ela é uma grande oportunidade, inclusive para um país como o Brasil, que é gigante pela própria natureza”, concluiu.


