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Maduro condena Trump por autorizar ações secretas da CIA e diz que ofensiva é “imoral” e “desesperada”

Presidente da Venezuela acusa os Estados Unidos de promover uma conspiração aberta para desestabilizar

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro - 15 de setembro de 2025 (Foto: Presidência da Venezuela via Telesur)

247 – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou duramente a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de autorizar operações secretas da CIA em território venezuelano, classificando a medida como uma tentativa “imoral” e “desesperada” de promover uma mudança de regime. As declarações foram feitas nesta quinta-feira (17) em Caracas, informou a Bloomberg.

 “Derrotaremos essa conspiração aberta contra a paz e a estabilidade na Venezuela”, afirmou Maduro, acusando Trump de adotar uma política intervencionista com o objetivo de derrubar seu governo.

Na quarta-feira, Trump confirmou publicamente ter autorizado ações da CIA na Venezuela, alegando que os líderes do país “esvaziaram suas prisões” e permitiram o envio de drogas para o norte, em direção aos Estados Unidos.

Segundo a Bloomberg, o pronunciamento de Trump ocorreu após reportagem do New York Times revelar que o presidente concedeu poderes à agência de inteligência para executar ações diretas ou de apoio contra Maduro como parte de uma campanha de pressão ampliada sobre o governo venezuelano.

Maduro comparou a ofensiva de Trump a décadas de golpes apoiados pelos Estados Unidos na América Latina e em outras regiões, citando as intervenções em Guatemala, Chile, Brasil e Irã.

Os Estados Unidos já realizaram ataques navais contra pelo menos seis embarcações no sul do Caribe desde o início de setembro, sob a justificativa de que transportavam drogas para o território americano. As ações aumentaram as tensões com Caracas e alimentaram especulações sobre uma possível incursão terrestre dos EUA na Venezuela.

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