247 - Fontes da Casa Branca disseram ao jornal The New York Post, alinhado ao trumpismo, que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "só existirá no passado". 
As ameaças dão conta de que uma ação poderia acontecer "nos próximos dias" e surgem em meio aos ataques ilegais dos EUA contra pescadores venezuelanos no Mar da Caribe, executados por supostamente pertencerem a grupos criminosos considerados "narcoterroristas". 
Mais cedo, o jornal Miami Herald havia publicado, citando fontes anônimas, que os EUA estariam prestes a atacar instalações militares dentro da Venezuela, com bombardeios aéreos que poderiam começar “em questão de dias ou até horas”.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou posteriormente que a reportagem do Miami Herald é falsa.
“Suas ‘fontes’, que afirmam ter ‘conhecimento da situação’, enganaram você e o levaram a escrever uma notícia falsa”, declarou Rubio na rede X.

Leonardo Sobreira

Membros da Milícia Nacional Bolivariana se reúnem após responder ao apelo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para defender a soberania nacional em meio à ofensiva militar do governo Trump no Mar do Caribe - 05/09/2025

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América Latina

Casa Branca ameaça pela mídia invasão à Venezuela, mas Rubio nega planos

247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou, nos bastidores, o que classificou como o “fracasso” das previsões feitas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a atuação do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. A avaliação veio após o encontro presencial entre Lula e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, à margem da 47ª Cúpula de Líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
De acordo com a <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/bastidores-governo-lula-comemora-fracasso-da-previsao-de-bolsonaristas-sobre-marco-rubio/">Coluna do Estadão</a>, o clima entre os dois líderes foi positivo, contrariando as apostas bolsonaristas de que Rubio seria um obstáculo às negociações sobre o “tarifaço”. Um integrante do governo brasileiro, ouvido pela coluna, resumiu o sentimento de satisfação com uma frase direta: “Os fatos falam por si”.
<h2>Previsões frustradas e ironia nos bastidores</h2>
Após uma ligação telefônica entre Lula e Trump no início do mês, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) havia celebrado a escolha de Rubio como interlocutor americano, chamando a decisão de um “golaço”. Segundo o parlamentar, o perfil ideológico do secretário de Estado dificultaria as conversas com o Brasil.
Nos corredores de Brasília, porém, o tom foi de ironia. Membros do governo brincaram dizendo que o “filho Zero Três” do ex-presidente “só faz gol contra”, em referência ao otimismo infundado da oposição diante da nomeação de Rubio.
<h2>Relações diplomáticas e bastidores das negociações</h2>
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, manteve desde o início uma postura confiante nas tratativas com o secretário de Estado norte-americano. Segundo o Estadão, Vieira e Rubio se reuniram ainda em julho, logo após o anúncio do tarifaço, em um encontro reservado na Casa Branca.
O governo apostava na boa relação entre os dois diplomatas para neutralizar as articulações de Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o começo do ano tentando promover sanções contra autoridades brasileiras.
<h2>Amorim minimiza riscos&nbsp;</h2>
O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, também havia minimizado qualquer risco de tensão. Em entrevista à Coluna do Estadão, ele afirmou: “Não preocupa”, explicando que Rubio “agiria de forma técnica e seguiria as orientações do chefe da Casa Branca”.
Essa avaliação se confirmou. Em 16 de outubro, Mauro Vieira e Marco Rubio voltaram a se reunir na Casa Branca, preparando o terreno para o encontro entre Lula e Trump.
<h2>Encontro em Kuala Lumpur marca avanço nas relações</h2>
Durante a reunião em Kuala Lumpur, tanto Lula quanto Donald Trump descreveram o diálogo como produtivo. “Tivemos uma boa reunião. Vamos ver o que acontece. Não sei se algo vai acontecer, mas vamos ver. Eles gostariam de fechar um acordo. Vamos ver, agora eles estão pagando acho que 50% de tarifa. Mas tivemos uma ótima reunião”, declarou o presidente dos Estados Unidos a jornalistas.
Com o clima amistoso entre os dois líderes, o governo brasileiro interpreta o episódio como um sinal de avanço nas negociações comerciais e de fortalecimento da relação bilateral. Ao mesmo tempo, vê o desfecho como a confirmação de que as previsões bolsonaristas sobre Marco Rubio não se sustentaram.

Redação Brasil 247

Os presidentes Lula (Brasil) e Donald Trump (EUA) apertam as mãos e sorriem após encontro produtivo em Kuala Lumpur, na Malásia

Brasil

Governo Lula comemora fracasso dos bolsonaristas após encontro com Donald Trump

247 – O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta segunda-feira (27) esperar que Pequim e Washington trabalhem na mesma direção para preparar o terreno para novas interações de alto nível e criar condições favoráveis ao desenvolvimento das relações bilaterais. A informação foi divulgada pela agência Xinhua e reproduzida pelo jornal Global Times.
Wang, que também é membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, fez as declarações durante uma conversa telefônica com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. O diplomata destacou que as relações entre China e EUA têm um impacto direto sobre o rumo do mundo e que uma parceria sólida, estável e sustentável serve aos interesses de longo prazo de ambos os países, além de corresponder às expectativas da comunidade internacional.
<h2>Xi e Trump mantêm relação de respeito mútuo</h2>
Segundo Wang Yi, o presidente Xi Jinping e o presidente Donald Trump são “líderes de classe mundial” que mantêm um relacionamento de longo prazo baseado no respeito mútuo — algo que, de acordo com ele, se tornou um dos ativos estratégicos mais valiosos nas relações sino-americanas.
O ministro enfatizou ainda que os laços econômicos e comerciais entre os dois países enfrentaram novas oscilações recentemente, mas ressaltou o avanço obtido nas conversas em Kuala Lumpur, na Malásia. “As negociações ajudaram a esclarecer posições, ampliar o entendimento mútuo e alcançar um consenso de estrutura para resolver questões urgentes de forma recíproca”, afirmou.
<h2>Diálogo e igualdade como caminhos para estabilidade</h2>
Para Wang Yi, o progresso das relações depende da implementação fiel dos consensos alcançados pelos chefes de Estado. Ele defendeu que ambos os lados devem preservar o espírito de igualdade, respeito mútuo e benefício recíproco, resolvendo diferenças por meio do diálogo e evitando pressões unilaterais. “Somente assim será possível estabilizar e impulsionar o relacionamento”, declarou.
Em resposta, o secretário Marco Rubio destacou que as relações sino-americanas são “as mais importantes do mundo” e disse esperar que os dois países possam retomar encontros de alto nível, enviando um sinal positivo à comunidade internacional.

Bandeiras dos EUA e da China em foto de ilustração - 10/04/2025 

Global Times

China e EUA buscam reconstruir laços e criar condições para avanço das relações bilaterais

247 – Antes da reunião realizada neste domingo (26) entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que o republicano pretendia discutir questões ligadas à atuação do Judiciário brasileiro.
De acordo com Rubio, o encontro não se limitaria a temas econômicos, mas também incluiria pontos de atrito envolvendo decisões judiciais no Brasil que, segundo ele, afetaram empresas e cidadãos dos Estados Unidos.
“Olha, o Brasil é um país grande e importante. Acreditamos que, a longo prazo, é benéfico para o Brasil nos escolher como parceiro preferencial no comércio, em vez da China — por causa da geografia, da cultura, do alinhamento em muitos aspectos. Obviamente, temos algumas questões com o Brasil, particularmente sobre como alguns de seus juízes têm tratado o setor digital nos Estados Unidos e os indivíduos localizados nos Estados Unidos por meio de postagens em redes sociais. Teremos que resolver essas questões também. Isso se tornou parte de tudo isso”, afirmou.
O secretário destacou ainda que o governo norte-americano busca uma solução diplomática para reduzir as tensões relacionadas ao tema. “O presidente vai explorar se há maneiras de superar tudo isso, porque acreditamos que será benéfico fazê-lo. Vai levar algum tempo”, disse.

Bianca Penteado

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Jerusalém - 23/10/2025  

Mundo

EUA avaliam como "superar" sanções a juízes brasileiros

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, explorará maneiras de 'resolver questões bilaterais', incluindo o comércio, em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ser realizada na Ásia, disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio neste sábado (25), de acordo com informações divulgadas pela agência Reuters.&nbsp;
Rubio também afirmou que o governo do presidente Lula deve escolher entre EUA e China como o parceiro comercial preferencial do Brasil. "Achamos que, a longo prazo, é benéfico para o Brasil nos tornar seu parceiro de escolha e comércio, em vez da China", disse Rubio a jornalistas, viajando em avião oficial de Israel ao Catar, a caminho da reunião de cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, da qual os presidentes Lula e Trump participarão.
O presidente Lula disse na sexta-feira (24) que está disposto a discutir uma ampla gama de tópicos com Trump, se houver uma reunião, incluindo tarifas sobre as exportações brasileiras e as <a href="https://www.brasil247.com/americalatina/venezuela-conduz-exercicios-e-entra-em-estado-de-prontidao-para-enfrentar-eua">tensões entre os EUA e o presidente da Venezuela</a>, Nicolás Maduro.&nbsp;
Mais cedo, o presidente Lula, em declarações a jornalistas em Kuala Lumpur, negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo tarifaço dos EUA contra o Brasil.&nbsp;
Contudo, ministros do próprio governo Lula já vinham falando da possibilidade de aproximação com os EUA, em detrimento da China. O <a href="https://www.brasil247.com/economia/dominancia-da-china-em-minerais-abre-oportunidade-para-sinergia-lula-trump-diz-silveira">ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira</a>, disse no último dia 16 que a 'dominância da China' sobre o setor de minerais críticos abre uma 'oportunidade' para 'grande' sinergia do Brasil com os EUA.&nbsp;

Marco Rubio diz que Lula deve escolher entre EUA e China

Vladimir Falcón (*), para o 247 - A renomada jornalista cubana Rosa Miriam Elizalde publicou um artigo no <a href="http://www.cubadebate.cu/opinion/2025/10/23/rubio-y-la-internacional-del-chantaje/">Cubadebate</a> sobre as pressões diplomáticas do governo dos EUA contra governos de vários países, com o objetivo de enfraquecer o apoio da comunidade internacional à resolução contra o bloqueio, que Cuba apresentará em breve na Assembleia Geral da ONU.
A vice-presidente da União de Jornalistas de Cuba (UPEC) denunciou que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, usa falsidades e ameaças para conseguir a abstenção dos governos diante da resolução de condenação ao bloqueio que Cuba apresentará no organismo internacional.
A estratégia dos EUA neste assunto foi divulgada pela agência de notícias Reuters, com base em um telegrama vazado do Departamento de Estado. Ela consiste em acusar Cuba de enviar entre mil e 5 mil soldados à Ucrânia para combater ao lado das forças militares russas, o que tenta demonstrar que a ilha representa uma ameaça à paz. Essa informação deve ser transmitida por diplomatas americanos aos governos dos países em que estão acreditados, para pressioná-los a se oporem à resolução cubana.&nbsp;
Em seu artigo, Elizalde também se refere às informações divulgadas recentemente pelo ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, em sua declaração à imprensa sobre o assunto, que aponta que congressistas de origem cubana enviaram cartas adicionais a vários governos, condicionando o voto sobre o bloqueio a outros aspectos da relação dessas nações com os EUA.&nbsp;
A jornalista afirmou que o governo cubano respondeu categoricamente que: Cuba não faz parte do conflito armado na Ucrânia nem participa com pessoal militar, nem lá nem em qualquer outro país. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores publicou informações sobre as ações penais realizadas por mercenarismo, nove processos (2023-2025) contra 40 acusados, oito julgamentos e cinco sentenças condenatórias que somam 26 pessoas, com penas de 5 a 14 anos; três causas pendentes de sentença e outra em processo. O Ministério das Relações Exteriores de Cuba mantém uma política de “tolerância zero” contra o mercenarismo, o tráfico e a participação de cidadãos cubanos em conflitos no exterior.
O artigo também aponta que essa manobra diplomática dos EUA busca desviar a atenção do sofrimento que o bloqueio causa ao povo cubano, em um contexto de aumento do envio de tropas americanas ao Caribe, sob o pretexto de combater o tráfico de drogas, e a realização de execuções extrajudiciais de tripulantes de embarcações, sem apresentar qualquer prova de sua suposta participação em operações de contrabando de drogas.&nbsp;
Rosa Miriam termina seu artigo lembrando que, desde 1992, a Assembleia Geral da ONU tem apoiado de forma esmagadora as resoluções apresentadas por Cuba exigindo o fim do bloqueio, e em 2024, a votação foi de 187 votos a favor, 2 contra (EUA e Israel) e 1 abstenção (Moldávia), acrescentando que este ano o cenário mais provável é que a Resolução seja novamente aprovada por ampla maioria.&nbsp;
(*) Mestre em Relações Internacionais no Instituto Superior de Relações Internacionais "Raúl Roa García" de Havana

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 16/07/2025

A operação diplomática dos EUA para minar o apoio internacional à resolução cubana contra o bloqueio está fadada ao fracasso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma reunião, na tarde desta sexta-feira (17), com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para uma reunião de emergência. O objetivo, segundo a coluna de <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/politica/lula-convoca-vieira-apos-conversa-de-chanceler-com-secretario-de-trump/">Caio Junqueira</a>, da CNN Brasil, é tratar dos próximos passos nas relações diplomáticas com os Estados Unidos, após o encontro do chanceler com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ocorrido na quinta-feira (16), na Casa Branca. A reunião está marcada para às 16h, e a expectativa é que Vieira informe ao presidente os detalhes da conversa, com foco no que foi discutido durante os 15 minutos em que ambos estiveram a sós.
<h2>Agenda diplomática com Trump</h2>
O governo brasileiro também trabalha nos detalhes da futura reunião entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A expectativa é que o encontro ocorra no dia 26 de outubro, durante a Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que será realizada na Malásia. No entanto, ainda não há confirmação oficial sobre a presença de Trump no evento. O governo brasileiro já confirmou a participação de Lula, que aproveitou a cúpula para reforçar os laços comerciais e políticos com as nações da região.
<h2>Importância da reunião de Lula e Vieira</h2>
A rapidez com que Lula convocou Mauro Vieira para a reunião demonstra a prioridade que o governo brasileiro dá à construção de uma agenda diplomática mais estreita com os Estados Unidos, visando a redução das tarifas e sanções impostas ao Brasil e a autoridades brasileiras pelo governo de Donald Trump.&nbsp;
Relatos preliminares indicam que o governo brasileiro tem se concentrado em separar as questões econômicas das políticas, a fim de fortalecer a agenda comercial com os EUA, que é considerada uma prioridade pelo Palácio do Planalto.

Paulo Emilio

Mauro Vieira se reúne com Lula após encontro com Marco Rubio em Washington

247 - O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, decidiram criar um canal direto de comunicação entre os dois, como forma de acelerar contatos e reduzir entraves diplomáticos. As informações são do<a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/17/mauro-vieira-e-marco-rubio-definiram-que-tambem-terao-canal-direto-entre-os-dois.ghtml"> g1</a>.
O entendimento foi firmado durante a reunião realizada na Casa Branca na última quinta-feira (16), em Washington. Vieira e Rubio se encontraram primeiro a sós, por cerca de 20 minutos, e depois participaram de um encontro ampliado com assessores de ambos os governos. Embora as negociações sobre o tarifaço tenham dominado a pauta, a criação de uma via direta entre os dois chanceleres foi considerada o principal resultado político da agenda.
<h2>Negociações sobre tarifas</h2>
As equipes brasileira e norte-americana aproveitaram o encontro para organizar um cronograma de tratativas comerciais. Ficou definido que a primeira reunião técnica ocorrerá de forma virtual nos próximos dias, com o objetivo de avançar na revisão das tarifas e também nas sanções aplicadas a autoridades brasileiras.
<h2>Lula e Trump também trocaram contatos</h2>
A abertura de um canal direto entre os ministros se soma a uma iniciativa semelhante no mais alto nível. No início de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trocaram telefones pessoais.
Em nota, o governo brasileiro informou que a proposta partiu de Lula, e que o gesto buscou “estabelecer via direta de comunicação”. Em entrevista à TV Mirante, o petista explicou: “Nós trocamos telefones pessoais e não precisamos de intermediário para fazer coisas boas para o Brasil e para os Estados Unidos”.

Otávio Rosso

Os chanceleres Mauro Vieira e Marco Rubio, do Brasil e EUA, na Casa Branca

Mauro Vieira e Marco Rubio terão ‘canal direto’

247 - O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou, nesta quinta-feira (16), um comunicado destacando as conversas "muito positivas" e o "caminho de trabalho para o avanço" nas relações Brasília-Washington.&nbsp;
A declaração foi publicada pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, após o encontro, nesta quinta-feira, do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado daquele país, Marco Rubio, na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA.&nbsp;
"Hoje, o Secretário de Estado Marco Rubio e o Representante de Comércio dos Estados Unidos Jamieson Greer se reuniram com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e tiveram conversas muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento. O Secretário Rubio, o Embaixador Greer e o Ministro das Relações Exteriores Vieira concordaram em colaborar e conduzir discussões em várias frentes no futuro imediato, estabelecendo um caminho de trabalho para o avanço. Ambas as partes também concordaram em trabalhar juntas para agendar uma reunião entre o Presidente Trump e o Presidente Lula na primeira oportunidade possível", diz a "Declaração Conjunta do Secretário de Estado Marco Rubio, Representante de Comércio dos Estados Unidos Jamieson Greer e Ministro das Relações Exteriores do Brasil Mauro Vieira".&nbsp;
Mais cedo, Vieira confirmou a jornalistas que as equipes técnicas devem começar a negociar “em breve” medidas para tentar reverter as tarifas unilaterais de 50% aplicadas por Washington desde agosto contra produtos nacionais.&nbsp;

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 08/10/2025


Governo Trump exalta "avanço" e diálogo "muito positivo" entre Vieira e Rubio

247 - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou nesta quinta-feira (16) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverão se reunir “em breve”, em data e local ainda a serem definidos.
A declaração foi dada em um pronunciamento à imprensa na Casa Branca, logo após o encontro do chanceler com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e representantes da Secretaria e do Departamento de Estado dos EUA, além do U.S. Trade Representative (USTR).
<blockquote>“Mantive uma ótima reunião aqui em Washington com o secretário do Departamento de Estado, Marco Rubio, e, em seguida, com as equipes da Secretaria de Estado, Departamento de Estado e com o representante comercial dos EUA, o USTR. Essa reunião começou com um encontro bilateral a sós com Rubio, que durou cerca de 20 minutos. Tive uma conversa reservada e muito produtiva”, afirmou Vieira.</blockquote>
Segundo o chanceler, a reunião seguiu em formato ampliado, com a presença de Jamieson Greer, representante comercial da Casa Branca, e de diplomatas das duas delegações.
“Durante todo o encontro, prevaleceu a atitude construtiva e voltada a aspectos práticos da retomada das negociações entre os dois países, em sintonia com a boa química e com o que foi decidido, sobretudo, no telefonema da semana passada entre o presidente Lula e o presidente Trump”, destacou.
<h2>Reunião Lula-Trump em fase de preparação</h2>
Vieira confirmou que os dois governos já trabalham na montagem da agenda para o primeiro encontro presidencial desde o retorno de Trump à Casa Branca.
“Está mantido o objetivo de que os presidentes Lula e Trump se reunam proximamente, mas isso ainda será definido pelas partes e de acordo com a agenda dos presidentes para um momento e local que sejam convenientes para ambos os lados”, disse.
O chanceler acrescentou que manterá contato direto com Marco Rubio nos próximos dias para “monitorar o avanço e estabelecer prazos para novos encontros”.
“O encontro foi muito produtivo, num clima excelente, de descontração e de troca de ideias e posições de forma muito clara, objetiva e com muita disposição para trabalharmos em conjunto para traçarmos uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio”, concluiu Vieira.
Ao final da declaração, jornalistas tentaram fazer perguntas, mas o ministro limitou-se a reafirmar:
<blockquote>“Há um interesse de ambas as partes de que os presidentes se encontrem em breve.”</blockquote>

Guilherme Paladino

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira

Após reunião com Rubio, Vieira confirma encontro Lula-Trump "em breve"

247 - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após reunião, nesta quinta-feira (16), nos EUA, com o secretário de Estado daquele país, Marco Rubio, relatou que o encontro foi descontraído e focado em aspectos práticos da agenda bilateral, abalada pelo tarifaço, aplicado unilateralmente e por razões políticas por Washington, contra os produtos brasileiros.&nbsp;
Vieira classificou a reunião, em Washington, D.C., como "ótima" e fruto da recente aproximação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que desde então passaram a falar da "química" que sentiram um pelo outro.&nbsp;
"Mantive uma ótima reunião aqui em Washington com Rubio e, em seguida, com as equipes da secretaria de Estado, Departamento de Estado, e com o representante comercial dos EUA, o USTR. Essa reunião começou com um encontro bilateral a sós com Rubio, que durou cerca de 20 minutos. Tive uma conversa reservada e muito produtiva, seguida depois de uma reunião mais ampla em que estiveram presentes o representante comercial da Casa Branca, USTR, Jamieson Greer e as equipes do Departamento de Estado e também da Embaixada. Durante todo o encontro, prevaleceu a atitude construtiva e voltada a aspectos práticos da retomada das negociações entre os dois países em sintonia com a boa química e do que foi decidido, sobretudo, no telefonema da semana passada entre o presidente Lula e o presidente Trump", disse Vieira a jornalistas, em declarações posteriormente divulgadas nos canais oficiais do governo federal.
Ele emendou, reforçando o clima de positividade: "o encontro foi muito produtivo, num clima excelente, de descontração e de troca de ideias e posições de forma muito clara, objetiva e com muita disposição para trabalharmos em conjunto para traçarmos uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio".&nbsp;

Rio de Janeiro (RJ) - 16/09/2025 - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante reunião de chanceleres do Mercosul e assinatura de acordo comercial, no Palácio do Itamaraty 

Vieira relata reunião descontraída e técnica com Marco Rubio nos EUA

247 - A reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, realizada nesta quinta-feira (16) na Casa Branca, foi classificada como “ótima” por uma fonte diplomática do Itamaraty, <a href="https://cbn.globo.com/politica/noticia/2025/10/16/fonte-do-itamaraty-diz-que-encontro-entre-mauro-vieira-e-marco-rubio-foi-otimo.ghtml">segundo informou a rádio CBN, do grupo Globo</a>. O encontro, que durou cerca de uma hora, faz parte da ofensiva diplomática brasileira para reduzir as tarifas de importação de 40% impostas por Washington a produtos brasileiros e reverter sanções aplicadas a autoridades do país, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os 15 primeiros minutos da reunião foram reservados, apenas entre Vieira e Rubio. Depois, as equipes técnicas dos dois países se juntaram à conversa, que se estendeu por mais 45 minutos. 
Uma declaração oficial do ministro Mauro Vieira é esperada ainda nesta quinta-feira, mas não foi confirmado se haverá espaço para perguntas da imprensa.
<h2>Temas em pauta</h2>
Entre os principais assuntos em pauta entre Brasil e EUA, destacam-se a tentativa de derrubar as tarifas de 40% que afetam exportações brasileiras e o pedido de revisão das sanções contra autoridades nacionais impostas sob alegação de violações institucionais. O Brasil também propõe mecanismos de diálogo regulares entre os dois governos, com vistas à construção de uma agenda comercial previsível e estável.
A reunião de hoje é vista como passo importante na preparação de um futuro encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Donald Trump, esperado para ocorrer ainda neste semestre.
<h2>Agenda em Washington</h2>
Na terça-feira (14), Mauro Vieira também foi recebido pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Albert Ramdin, em Washington. O encontro tratou da situação no Haiti e da agenda regional da organização. Vieira convidou Ramdin a visitar o Brasil em novembro, convite que foi aceito.
Com o encerramento da reunião com Rubio, a expectativa é que as próximas semanas definam os termos concretos da reaproximação diplomática entre Brasília e Washington, em um cenário global de incertezas e novas realinhamentos estratégicos.

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