<p><b>247 – </b>O canal <b>Cortes 247</b>, no YouTube, registrou neste domingo (21) um ato que entrou para a história política recente do país. A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi tomada por uma multidão estimada em dezenas de milhares de pessoas em defesa da democracia, contra a chamada PEC da blindagem e contra qualquer tentativa de anistia a golpistas.</p>
<p>O professor e crítico literário <b>João Cezar de Castro Rocha</b>, que acompanhou o evento, descreveu sua emoção ao presenciar a retomada das ruas pelo campo progressista. “Eu estou profundamente emocionado. Nós finalmente retomamos as ruas. Enquanto eu gravo, pela primeira vez eu vejo passar uma multidão do campo progressista com um símbolo fundamental. Retomamos a camisa verde e amarela, retomamos a bandeira do Brasil. Voltamos a vestir a bandeira do Brasil. A bandeira do Brasil é nossa, é do povo brasileiro”, afirmou.</p>
<p>Entre música e palavras de ordem, nomes consagrados da cultura brasileira como <b>Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil</b> deram o tom da manifestação, que se transformou em uma grande celebração da democracia. Para Castro Rocha, o ato reafirmou a soberania nacional e a rejeição clara a propostas que tentam blindar crimes cometidos. “Nós afirmamos em alto e bom som: não à PEC da bandidagem, não à lei da anistia que pretende não punir golpistas”, declarou.</p>
<p>Visivelmente emocionado, ele lembrou que desde 2018 acompanhava manifestações bolsonaristas em Copacabana para entender o fenômeno político, sempre “perplexo e angustiado”. O contraste, segundo ele, foi enorme: “Há sete anos eu não via o nosso campo na rua com esse entusiasmo, com esse amor. Nós vencemos. Vencemos um novo tempo”.</p>
<p>O discurso do músico Frejat também destacou a importância da mobilização popular diante das tentativas de manobras no Congresso. “Estar aqui hoje é justamente fazer o que esse pessoal lá de Brasília mais teme, que é o povo na rua. Eles têm a cara de pau de propor uma anistia, de fazer essa PEC da blindagem, que é a maior cara de pau que eu já vi na história. Mas a gente está aqui para dizer que não. E eles vão ouvir, pode ter certeza”, disse.</p>
<p>O ato terminou em clima de festa, com palavras de ordem e canções que ecoaram pela praia. Entre os gritos mais fortes estava a rejeição à anistia a golpistas. “Viva a democracia! Viva! Sem anistia!”, repetiam os manifestantes em uníssono, em um domingo que ficará marcado como a retomada da bandeira e das ruas pelo povo brasileiro. Confira:</p>
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Redação Brasil 247

Manifestações contra PEC da Blindagem e anistia no Rio de janeiro

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Cultura

"Retomamos as ruas e a bandeira do Brasil", diz João Cezar de Castro Rocha

<p><b>247 – </b>As gigantescas manifestações realizadas neste domingo (21) em diversas cidades brasileiras marcaram, segundo o presidente nacional do PT, Edinho Silva, uma “data histórica” para a luta social no país. Em declaração, Edinho afirmou que a mobilização popular deu visibilidade à indignação do povo brasileiro e deixou claro que a política precisa se reconectar com as demandas reais da sociedade.</p>
<p>“O Congresso Nacional tem que pautar: a isenção do imposto de renda para os trabalhadores assalariados, a redução da jornada de trabalho, a segurança pública, debater medidas para o fim das filas na saúde pública, a universalização da educação integral e a tarifa zero para o transporte público”, disse.</p>
<p>Sua fala dialoga diretamente com o ato contra a chamada “PEC da Blindagem” e a anistia, classificado pelo Brasil 247 como o maior de esquerda em anos. Milhares de pessoas saíram às ruas em capitais como São Paulo, Brasília, Salvador e Belém para protestar contra projetos que representam retrocessos democráticos, como a blindagem de parlamentares e a anistia a golpistas. (<a href="https://www.brasil247.com/brasil/ato-contra-pec-da-blindagem-e-anistia-e-o-maior-de-esquerda-em-anos?utm_source=chatgpt.com" target="_new">Brasil 247</a>)</p>
<p>Para Edinho, a pauta do Congresso não pode se limitar a blindagem, anistia e prerrogativas. “Ou as lideranças políticas entendem isso, ou a pauta do Congresso – anistia para golpistas e assassinos, prerrogativas, etc. – será o fermento de mobilizações que só estão começando”, advertiu.</p>
<p>As manifestações, que se consolidaram como as maiores da esquerda nos últimos anos, mostraram que a agenda popular inclui demandas sociais concretas, como emprego, saúde, educação e transporte digno — prioridades que, segundo Edinho, precisam substituir o foco em privilégios de poucos.</p>

Edinho Silva, eleito presidente nacional do PT nesta segunda-feira (07)

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Brasil

Edinho destaca força das manifestações de 21 de setembro e cobra mudanças no Congresso

<p><b>247 - </b>Cidades em diferentes regiões do país registraram protestos contra a chamada PEC da Blindagem e o Projeto de Lei da Anistia neste domingo (21). Os atos reuniram milhares de pessoas em Brasília, Salvador, João Pessoa, Natal, Belo Horizonte e São Luís.&nbsp;</p>
<p>A mobilização nacional pressiona o Senado Federal a rejeitar a PEC aprovada na Câmara, que limita a possibilidade de abertura de processos penais contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF). Os manifestantes também criticam o PL da Anistia, que propõe perdoar envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.</p>
<h2>Brasília</h2>
<p>Na capital federal, o ato começou às 10h em frente ao Museu Nacional da República, na via S1. Pouco depois das 11h30, o grupo marchou até a Avenida José Sarney, próxima ao Congresso Nacional. Faixas e cartazes exibiam frases como “Sem anistia” e “Não à PEC da bandidagem”. O evento também contou com a presença do cantor paraibano Chico César.</p>
<h2>Salvador</h2>
<p>Em Salvador, os manifestantes se reuniram em frente ao Cristo da Barra, às 9h. O protesto teve apoio de um trio elétrico e participações da cantora Daniela Mercury e do ator Wagner Moura. Com cartazes e gritos de ordem, o grupo reforçou a rejeição à PEC e ao projeto de anistia.</p>
<h2>Belo Horizonte</h2>
<p>Na capital mineira, a concentração ocorreu na Praça Raul Soares, de onde os participantes seguiram até a Praça Sete, no centro da cidade. Lideranças políticas, sindicais e artistas, como Fernanda Takai, da banda Pato Fu, integraram o protesto. Faixas destacavam mensagens em defesa da democracia.</p>
<h2>Natal</h2>
<p>Em Natal, o ato foi realizado na Avenida Roberto Freire, na Zona Sul, a partir das 9h. A manifestação foi convocada por partidos de esquerda e centrais sindicais do Rio Grande do Norte. Até o momento da atualização, não havia estimativa oficial de público.</p>
<h2>João Pessoa</h2>
<p>Na capital paraibana, a mobilização aconteceu no Busto de Tamandaré, em Tambaú, reunindo artistas, políticos e movimentos sociais. Manifestantes exibiram faixas com frases como “Sem anistia para golpistas” e entoaram em coro: “Sem anistia e sem perdão”.</p>
<h2>São Luís</h2>
<p>Em São Luís, manifestantes se reuniram na Praça da Igreja do Carmo, no Centro Histórico. Com cartazes e panfletos, o grupo percorreu as ruas e exibiu placas com fotos dos deputados maranhenses que votaram a favor da PEC. O ato foi convocado por partidos de esquerda e também criticou o PL da Anistia.</p>
<h2>Belém</h2>
<p>Centenas de manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (21) na Praça da República, em Belém. A concentração ocorreu em frente ao Theatro da Paz, ponto simbólico da cidade por ser tradicional espaço de manifestações políticas. Estudantes, sindicalistas e coletivos culturais participaram do ato, exibindo faixas e cartazes contra as propostas em debate no Congresso Nacional.</p>

Paulo Emilio

Atos contra o projeto de Anista aos golpistas de 8/1 e a PEC da Blindagem

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Brasil vai às ruas contra PEC da Blindagem e o PL da Anistia aos golpistas

<p><b>247 - </b>Milhares de manifestantes ocuparam a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte, na manhã deste domingo (21). O ato, que integra mobilização nacional em várias capitais, teve como alvo a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. Segundo os organizadores, as duas propostas em tramitação no Congresso Nacional colocam em risco a democracia brasileira ao ampliar a impunidade de políticos e autoridades. As informações são do <a href="https://www.em.com.br/politica/2025/09/7253115-manifestantes-vao-as-ruas-contra-pec-da-blindagem-e-pl-da-anistia.html">Estado de Minas</a>.</p>
<h2>O que está em jogo no Congresso</h2>
<p>A PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara e agora em análise no Senado, altera regras sobre prisão, processos judiciais e foro privilegiado de parlamentares e dirigentes partidários.</p>
<p>Já o PL da Anistia busca beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado por tentativa de golpe de Estado, além de seus apoiadores envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.</p>
<h2>Discursos de repúdio</h2>
<p>O educador e ex-secretário de Educação de Minas Gerais João Batista Mares Guia classificou a proposta como uma ameaça direta à democracia. “É um tapa na cara amoral e imoral contra o povo brasileiro e contra a democracia. Mas não vai prosperar”, disse, confiante na reação do Senado.</p>
<p>O jornalista Mauro Werkema, ex-presidente da Belotur, também foi duro nas críticas: “É um absurdo que precisa ser destruído e parece que vai ser destruído pelos protestos das ruas. O Congresso perdeu o rumo. Querem se colocar acima da lei, acima do direito, acima do processo civilizatório brasileiro”.</p>
<h2>Símbolos e vozes da rua</h2>
<p>Ainda de acordo com a reportagem, grande parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e carregava bandeiras do Brasil. A engenheira Leila Gonçalves destacou que o símbolo nacional não pertence a um grupo político específico.“Estamos aqui para protestar contra os bandidos parlamentares e dizer. &nbsp;sem anistia”, ressaltou&nbsp;</p>
<p>Ela também foi categórica ao afirmar que a PEC “é uma vergonha. Querem manter soltos os bandidos que estão no Congresso, mesmo continuando a praticar todos os crimes que vêm cometendo”.</p>
<h2>Pressão popular sobre parlamentares</h2>
<p>Os protestos também exibiram cartazes com nomes e fotos de deputados que votaram a favor da PEC da Blindagem. Para os organizadores, essa foi uma forma de dar visibilidade ao voto de cada parlamentar e intensificar a pressão da sociedade.</p>

Sudeste

Protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia tomam as ruas de Belo Horizonte

<p><b>247 - </b>O ex-ministro José Dirceu participou neste domingo (21) de uma manifestação em Brasília contra a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. O evento reuniu milhares de pessoas em diferentes capitais do país. Segundo Dirceu, a mobilização popular é a prova de que o Brasil está mudando e que a juventude assumiu o protagonismo na luta contra a impunidade e a favor de reformas sociais.</p>
<p>“O Brasil mudou, isso aqui é a prova. O povo está na rua contra a impunidade, contra a anistia e, o mais importante, a juventude tomou consciência de que é preciso cobrar imposto dos ricos”, disse Dirceu ao jornalista Joaquim de Carvalho, &nbsp;da TV 247.</p>
<h2>Críticas à família Bolsonaro e à aliança com Trump</h2>
<p>Durante seu discurso, Dirceu afirmou que há uma “rebelião” contra condições de trabalho precárias e contra a política atual. Ele ressaltou que a juventude “não tolera mais trabalhar seis dias por semana, com salários baixos e jornadas exaustivas”.</p>
<p>O ex-ministro também destacou que o movimento expressa um “repúdio à família Bolsonaro” que acusou de trair o país ao se alinhar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para sancionar o país visando interferir no julgamento de Jair Bolsonaro(PL). "Basta olhar as pesquisas. Está traindo o país, se aliando ao Trump", disse.</p>
<h2>PEC da impunidade e reformas sociais</h2>
<p>Para Dirceu, a mobilização iniciada em Brasília representa uma jornada nacional que só será concluída com mudanças profundas no Congresso. Ele criticou a prioridade dada à PEC da Anistia, enquanto pautas sociais seguem sem avanço.</p>
<p>“Agora o Congresso vota a PEC da impunidade, quer votar a anistia, mas não vota a isenção do imposto de renda até R$ 5 mil, não vota o vale-gás, não vota a isenção das contas de luz até 80 megawatts”, afirmou.</p>
<h2>Defesa da reeleição de Lula</h2>
<p>O ex-ministro reforçou a necessidade de reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar as reformas desejadas pela sociedade. “É hora de mudar radicalmente o Congresso Nacional e reeleger Lula”, disse.</p>
<h2>Pedido de reparação política</h2>
<p>Ao final de seu discurso, Dirceu lembrou sua cassação, ocorrida em 2005, e pediu uma reparação política. “Se o PT me der este direito, quero que o povo paulista me faça uma reparação da injustiça que cometeram comigo me cassando. Aliás, vai fazer 20 anos dia 30 de novembro. Me devolvam à Câmara dos Deputados para representar São Paulo e o presidente Lula em seu quarto mandato”, concluiu.</p>
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<p>&nbsp;</p>

Brasília

"O Brasil mudou. Vamos reeleger Lula e mudar radicalmente o Congresso", diz José Dirceu à TV 247

<p><b>247 - </b>Salvador é palco de uma grande manifestação contra a PEC da Blindagem e anistia aos golpistas do 8 de janeiro de 2023 neste domingo (21)., &nbsp;O ato começou no Morro do Cristo e reuniu centenas de pessoas em um protesto que ecoou críticas à proposta. Desde as primeiras horas da manhã, manifestantes se concentraram no local com cartazes, faixas e palavras de ordem. A manifestação teve início por volta das 9h e se manteve firme durante o dia, reforçando a cobrança para que o Congresso não mantenha a aprovação da proposta.</p>
<h2>Artistas se unem à mobilização</h2>
<p>O ato contou com a participação de nomes conhecidos da cultura brasileira. A cantora Daniela Mercury e o ator Wagner Moura devem participar da manifestação e reforçar o movimento. Ambos defenderam publicamente a rejeição da PEC, que foi aprovada na Câmara na última quinta-feira (17).</p>
<h2>O que prevê a PEC da Blindagem</h2>
<p>A proposta impede a abertura de processos criminais contra deputados e senadores sem aval do Parlamento. Para críticos, a medida representa uma grave ameaça à transparência e ao combate à corrupção, já que parlamentares poderiam se blindar de investigações e punições.</p>
<h2>Protestos em outras cidades</h2>
<p>Manifestações contra a PEC também foram registradas em outras capitais e cidades do país. O movimento, de caráter nacional, busca pressionar o Congresso a recuar e evitar que a proposta se consolide como lei.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Centenas protestam em Salvador contra a PEC da Blindagem e anistia aos golpistas <a href="https://t.co/RXW2Vrr4QM">pic.twitter.com/RXW2Vrr4QM</a></p>&mdash; Brasil 247 (@brasil247) <a href="https://twitter.com/brasil247/status/1969788003351437657?ref_src=twsrc%5Etfw">September 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ato contra a anistia e PEC da Blindagem - Salvador (BA)

Nordeste

Centenas protestam em Salvador contra a PEC da Blindagem e anistia aos golpistas (vídeo)

<p><b>Agência Brasil - </b>Estão marcados para este domingo (21), em, ao menos, 30 cidades e 22 capitais, protestos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, como ficou conhecido o projeto aprovado pela Câmara na última terça-feira (16). A proposta, na prática, dificulta a abertura de processos criminais contra parlamentares.</p>
<p>Os atos também vão criticar a proposta de anistia para condenados por tentativa de golpe de Estado. Dentre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão.</p>
<p>A mobilização deste domingo também é feita por integrantes da base do governo no Congresso, bem como centrais sindicais, movimentos populares e outras organizações da sociedade civil. Eles desaprovam o que chamam de "PEC da Bandidagem", devido ao potencial de suspender a apuração de crimes.</p>
<h2>Atos musicais</h2>
<p>Em Brasília, o ato está marcado para começar às 10h na frente do Museu Nacional. O cantor Chico César está confirmado para a parte musical do ato. Em Belo Horizonte, na Praça Raul Soares, o ato está marcado para começar às 9h, com a presença da cantora Fernanda Takai.</p>
<p>Em São Paulo, a concentração será no Masp, na Avenida Paulista, às 14h. No Rio de Janeiro, o movimento foi chamado para Copacabana e deve contar com um show gratuito de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, que prometem cantar juntos sobre um trio elétrico que partirá do Posto 5, às 14h.</p>
<p>Em vídeo nas redes sociais, Caetano disse que o movimento do Congresso, de aprovar regra que suspende investigações, não pode ficar sem resposta. “A gente tem que ir pra rua, pra frente do Congresso, como já fomos outras vezes. Voltar a dizer que não admitimos isso, como povo, como nação”, conclamou o cantor.</p>
<p>Outros artistas, como Djavan, Maria Gadú, o grupo Os Garotin e Marina Sena também confirmaram presença.</p>
<p>A manifestação na orla do Rio é uma das que foram convocadas por coletivos como Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular e Central de Movimentos Populares, com grande movimentação nas redes sociais.</p>
<h2>Proposta</h2>
<p>A PEC da Blindagem, como aprovada pela Câmara em regime de urgência, prevê que que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia, da maioria absoluta do Senado ou da Câmara. </p>
<p>Pelo texto, os parlamentares têm 90 dias para decidir se autorizam ou não a investigação criminal contra um colega, a contar de quando o Supremo enviar o pedido ao Congresso.</p>
<p>Defensores da medida dizem que a proposta é uma reação ao que chamam de abuso de poder do Supremo Tribunal Federal (STF) e que as medidas restabelecem prerrogativas originais previstas na Constituição de 1988, mas que foram mudadas posteriormente.</p>
<h2>Retorno ao passado</h2>
<p>Os críticos, por sua vez, acusam que a PEC é um retorno ao que vigorava antes de 2001, quando o Congresso aprovou uma emenda para derrubar a exigência de autorização parlamentar para se processar parlamentares.</p>
<p>Na época, a decisão foi tomada diante de centenas de casos de impunidade de senadores e deputados investigados em crimes que incluíam corrupção, assassinatos e tráfico de drogas que chocaram a opinião pública durante toda a década de 1990.</p>
<p>Movimentos de combate à corrupção também acusam os deputados que votaram a favor da medida de tentarem <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-09/pec-da-blindagem-pode-barrar-acoes-contra-corrupcao-no-uso-de-emendas" target="_blank">escapar de investigações em curso no STF</a> sobre desvios na aplicação de emendas parlamentares.</p>
<h2>Tramitação</h2>
<p>Após ser aprovada em dois turnos na Câmara, a PEC foi enviada ao Senado, onde deve enfrentar resistência. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), demonstrou indignação com a iniciativa.</p>
<p>"A repulsa à PEC da Blindagem está estampada nos olhos surpresos do povo, mas a Câmara dos Deputados se esforça a não enxergar. Tenho posição contrária", declarou o senador nas redes sociais.</p>
<h2>Locais dos atos</h2>
<p><b>AL</b></p>
<p>Maceió - 9h - Sete Coqueiros - Praia do Pajuçara</p>
<p><b>AM</b>
Manaus - 8h - Av. Getúlio Vargas</p>
<p><b>AP</b>
Macapá - 16h - Teatro das Bacabeiras</p>
<p><b>BA</b>
Salvador - 9h - Morro do Cristo</p>
<p><b>CE</b>
Fortaleza - 15h30 - Estátua de Iracema Guardiã, Av. Beira Mar, 1140</p>
<p><b>DF</b>
Brasília - 9h - Concentração no Museu Nacional</p>
<p><b>ES</b></p>
<p>Vitória - 15h - ALES</p>
<p><b>GO</b>
Goiânia - 16h - Praça Universitária</p>
<p><b>MA</b>
São Luis - 9h - Praça da Igreja do Carmo</p>
<p><b>MG</b></p>
<p>Belo Horizonte - 9h - Praça Raul Soares
Juiz de Fora - 10h - Praça da Estação
Serra do Cipó - 10h - Praça
Uberaba - 10h30 - Feira da Abadia
Uberlândia - 9h - Feira Livre do Bairro Luizote
Pirapora - 8h30 - Rotatória Av. Pio XII
Ituiutaba - 9h - Feira da Junqueira
Alfenas - 10h - Praça do Coliseu
Montes Claros - 9h - Parque Municipal Milton Prates</p>
<p><b>MT</b></p>
<p>Cuiabá - 8h - Praça Cultural do CPA II</p>
<p>Cuiabá - 14h - Praça Alencastro</p>
<p><b>MS</b></p>
<p>Campo Grande - 8h - 14 de Julho com Afonso Pena</p>
<p>Corumbá - 15h - 13 de Junho com Frei Mariano</p>
<p>Dourados  - 9h - Feira Central (Cafelândia, 490)</p>
<p><b>PA</b>
Belém - 9h - Praça da República</p>
<p><b>PB</b></p>
<p>João Pessoa - 09h - Busto do Tamandaré</p>
<p><b>PE</b>
Recife - 14h - Ginásio Pernambucano - Rua da Aurora</p>
<p><b>PR</b>
Curitiba - 14h - Boca Maldita</p>
<p><b>RJ</b>
Rio de Janeiro - 14h - Posto 5 de Copacabana</p>
<p><b>RN</b>
Natal - 15h - Midway</p>
<p><b>RO</b></p>
<p>Porto Velho - 16h - Pça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré</p>
<p><b>RS</b>
Porto Alegre - 14h - Redenção</p>
<p><b>SC</b>
Florianópolis - 13h - Ponte Hercílio Luz ( em frente ao Parque da Luz)
Itajaí - 14h - Praça do Centro de Eventos
Jaraguá do Sul - 14h - Praça da Meia Luz
Joinville - 14h -Praça da Bandeira</p>
<p><b>SE</b>
Aracaju - 16h - Praia da Cinelândia</p>
<p><b>SP</b></p>
<p>Bauru - 16h - Vitória Régia
Ribeirão Preto - 15h30 - Praça Spadoni
Santos - 16h - Praça da Cidadania Av Ana Costa, 340
São Paulo - 14h - MASP
São Paulo - PEDALULA - Concentração 13h13, saída às 14h - Praça do Ciclista (Av. Paulista 2440)</p>

São Paulo (SP), 07/09/2025 - Ato em defesa da soberania e contra a anistia aos golpistas, na Praça da República

Atos contra anistia e a PEC da Blindagem ocorrem hoje em todo país. Confira a lista

<p><b>247 – </b>Em entrevista ao canal <a href="https://www.youtube.com/watch?v=7TcJyT9tYhE" target="_new">TV 247</a>, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) explicou seu voto contra a chamada “PEC da impunidade” — também conhecida como PEC das prerrogativas — e se posicionou de forma firme contra qualquer tentativa de anistia aos crimes cometidos durante o bolsonarismo. O parlamentar defendeu que não há espaço para acordos que relativizem ataques à democracia e afirmou categoricamente: <b>“Não haverá perdão”</b>.</p>
<p>Segundo Falcão, o projeto votado na Câmara, que contou com o apoio de 12 deputados do PT, representa um privilégio inaceitável. “Eu tenho prerrogativas. Quais são elas? Imunidade material para meus votos, atos e palavras no exercício do mandato. Eu não preciso mais que isso. De resto, eu sou cidadão comum como vocês todos. Então, por que que eu não posso ser processado se cometer algum crime? Isso é um privilégio, isso é uma vergonha e isso não vai passar porque há um clamor já”, declarou.</p>
<h2>Crítica à tentativa de blindagem</h2>
<p>O deputado ressaltou que a proposta visa proteger dirigentes partidários e parlamentares de investigações criminais, inclusive em casos de suspeitas graves. Ele citou o exemplo de investigações ligadas a transporte de dirigentes do PCC e classificou a votação como uma “arapuca” para nivelar o PT com práticas políticas condenáveis.</p>
<p>“A PEC para proteger os presidentes de partido é um escândalo. O Rueda hoje acusado tem direito de se defender, mas não pode ser blindado de investigações. Em boa hora, o ministro Gilmar Mendes está dizendo que os processos em curso não serão interrompidos”, afirmou.</p>
<h2>Anistia ao bolsonarismo</h2>
<p>Rui Falcão também criticou a pressão para aprovar uma anistia a crimes cometidos durante o governo de Jair Bolsonaro. Para ele, o ex-presidente e seus aliados não buscam reconciliação com a democracia, mas sim um “salvo conduto para voltar a delinquir”.</p>
<p>“Na verdade, ele quer um salvo conduto para voltar a delinquir, né? Ele não quer perdão, ele não quer se reconciliar com a democracia”, disse. O parlamentar destacou que, se porventura a anistia for aprovada no Congresso, o presidente Lula deverá vetar a proposta, que já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.</p>
<h2>Divergências internas no PT</h2>
<p>Questionado sobre os votos de parte da bancada petista a favor da PEC, Falcão reconheceu que colegas podem ter sido movidos por uma intenção de facilitar votações de interesse popular, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos. No entanto, ele afirmou que o caminho escolhido foi equivocado.</p>
<p>“Eu acho que os companheiros que votaram votaram inadvertidamente, talvez pensando num bem maior. Creio que não reincidirão nisso. Não é meu papel julgar, até porque o partido não fechou questão”, disse, defendendo que a legenda retome a prática de fechamento de questão em temas controversos para evitar divisões.</p>
<h2>Enfrentamento político</h2>
<p>Ao final da entrevista, Rui Falcão ressaltou que a trajetória do presidente Lula serve de exemplo de enfrentamento político sem concessões, citando a recusa do mandatário em aceitar medidas de restrição injustas durante a perseguição judicial da Lava Jato.</p>
<p>“Foi assim, com dignidade, com coragem, que ele saiu da prisão nos braços do povo, foi reconduzido à presidência e recuperou a democracia. Não conciliando, não abrindo mão de princípios, mas fazendo o enfrentamento, que é o que precisamos fazer”, destacou.</p>
<p>Para o parlamentar, é esse espírito de resistência que permitirá ao governo ampliar a base de apoio e avançar em reformas estruturais, como a tributária, enfrentando a brutal concentração de renda que persiste no país. Assista:</p>
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Porto Alegre/RS - O Presidente do PT, Rui Falc㯠em palestra sobre a Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise em mesa de convergꮣia durante o Frum Social Temᴩco (Marcelo Camargo/Agꮣia Brasil)

Poder

Rui Falcão reafirma voto contra PEC da impunidade e rejeita anistia: "Não haverá perdão"

<p><b>247 -</b> O jornalista e correspondente internacional Jamil Chade, em entrevista ao programa <i>Conversas com Hildegard Angel</i> no YouTube, afirmou que a ideia de conceder anistia aos envolvidos em crimes políticos recentes no Brasil não representa um gesto de reconciliação, mas sim um enfraquecimento da democracia. Morando em Genebra e atuando para veículos nacionais e estrangeiros, ele relacionou o tema à escalada global da extrema direita e ao papel estratégico do Brasil nesse cenário.Para Chade, o debate sobre anistia não pode ser tratado como um instrumento para “pacificar” o país, porque envolve delitos que atingem diretamente o Estado de Direito. Ao avaliar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e a reação de seus aliados, ele advertiu que conceder perdão em casos como esse transmite a mensagem de que atentar contra as instituições não gera consequências graves. <i>“Anistia não é pacificação”</i>, enfatizou, acrescentando que experiências históricas mostram que a impunidade estimula a repetição de condutas golpistas.O jornalista observou que a repercussão internacional da prisão de Bolsonaro ultrapassa o interesse doméstico, transformando o Brasil em um “laboratório” observado por movimentos políticos radicais e por democracias que enfrentam ameaças semelhantes. Ele destacou que a pressão política exercida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por meio de sanções contra o país, não se limita ao comércio exterior, mas busca enfraquecer a estabilidade institucional. <i>“O que está acontecendo no Brasil é um ataque à democracia brasileira. Não é ao exportador, é à democracia do mundo”</i>, declarou.</p>
<p>Chade vê riscos concretos no argumento de que anistiar é um gesto de “união nacional”, pois, segundo ele, há uma diferença fundamental entre superar divergências políticas e tolerar crimes contra a ordem democrática. Essa tolerância, afirma, cria um precedente perigoso: o de que rupturas institucionais podem ser ensaiadas repetidas vezes sem punição proporcional. Ele lembrou que, historicamente, a anistia de crimes cometidos por agentes da ditadura militar deixou feridas abertas na sociedade brasileira e contribuiu para a permanência de estruturas autoritárias no Estado.</p>
<p>A entrevista também abordou o contexto regional e as articulações que podem influenciar decisões como essa. Chade observou que a atual conjuntura está aproximando Brasil e México, rivais históricos na economia, para uma atuação conjunta diante das pressões de Washington. Ele lembrou que, nos Estados Unidos, as próximas eleições e a influência de Trump são observadas com preocupação por governos progressistas da América Latina, que veem no Brasil um pilar para a resistência democrática.</p>
<p>O correspondente destacou ainda que o bolsonarismo conseguiu mobilizar multidões em defesa de seu líder, enquanto a esquerda não apresentou reação de mesma intensidade quando Lula foi preso. Para ele, isso demonstra como a extrema direita construiu uma identidade de movimento capaz de sustentar narrativas, inclusive a favor da anistia, e como o campo democrático precisa “radicalizar a democracia” para enfrentar essas investidas.</p>
<p>Ao relatar suas viagens por 15 estados americanos, Chade descreveu a base eleitoral de Trump como formada por pessoas que se percebem derrotadas pela globalização e que se mostram receptivas a discursos religiosos e conspiratórios. Segundo ele, essa base alimenta um projeto político que se replica em líderes como Viktor Orbán, Javier Milei e figuras da política brasileira, o que reforça a necessidade de um enfrentamento institucional firme, sem concessões como a anistia.</p>
<p>Em sua análise, Chade apontou também exemplos de decisões estratégicas tomadas no Brasil em alinhamento automático ao governo Trump, como a abertura unilateral do mercado de trigo americano e a renúncia ao status de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio, medidas sem contrapartida econômica relevante. Ele afirmou que esses gestos ilustram como interesses externos podem influenciar rumos internos e como decisões de impacto nacional podem ser tomadas sem debate público aprofundado.</p>
<p>O jornalista ressaltou, por fim, que a defesa da democracia deve ser um compromisso ativo de cada cidadão, desde a preservação de instituições públicas até a participação em movimentos comunitários. <i>“Caiu na nossa geração defender um ativo civilizatório. Eu não quero ver esse desmonte e não fazer nada”</i>, disse. Para ele, aceitar anistias em nome da pacificação significaria abdicar dessa missão, permitindo que ameaças à democracia se perpetuem sob a justificativa de estabilidade política. Assista:</p>
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Dafne Ashton

Entrevistas

Jamil Chade: "Anistia não é pacificação"

<p><b>247 -</b> Durante entrevista ao programa <i>Boa Noite 247</i>, o jurista Lenio Streck manifestou preocupação com uma possível articulação política e jurídica para reduzir as penas impostas aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. De acordo com Streck, a proposta de revisão das punições representa um retrocesso histórico e ameaça a consolidação da democracia no país.A entrevista, conduzida por Joaquim de Carvalho, girou em torno da informação divulgada pela <i>GloboNews</i> e por Mônica Bergamo, da <i>Folha de S.Paulo</i>, de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estaria articulando uma proposta legislativa que reduziria penas previstas na Lei do Estado Democrático de Direito. Segundo Streck, essa movimentação ocorre com sinais de anuência por parte de membros do governo federal.</p>
<p>“O Brasil inexoravelmente sempre caminha para esse tipo de negociação. Nós não conseguimos nos livrar do passado, e o nosso passado é conciliador”, afirmou. Para o jurista, a lógica da conciliação histórica brasileira costuma beneficiar setores golpistas e privilegiados, nunca as forças democráticas ou os mais vulneráveis. “Fazer conciliações... Me diga que vantagem há até hoje para os pobres, a esquerda, o campo democrático?”, questionou.</p>
<p>Streck destacou que a tentativa de golpe foi o episódio mais grave desde o AI-5, instituído em 1968. “Esse é o processo mais grave e o episódio político mais relevante dos últimos 60 ou 70 anos. E não pode ficar impune, porque eles darão outro golpe”, advertiu.</p>
<p>O jurista, que participou da elaboração da atual legislação que tipifica o crime de tentativa de golpe de Estado, fez duras críticas à entrevista do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, publicada em <i>O Globo</i>. Segundo Streck, Barroso abriu uma porta perigosa ao mencionar que o Parlamento poderia propor a redução das penas. “Quando ele diz, fala o presidente da Suprema Corte. E quando ele fala, pronto...”, afirmou. “Se até o Supremo admite, se até o presidente [fala], por que o resto não falaria?”</p>
<p>Ao comentar os efeitos práticos de uma possível nova legislação, Streck explicou que, caso seja aprovada, a norma poderá retroagir para beneficiar os condenados. “Todos se beneficiam, porque a lei retroage para beneficiar”, disse. O jurista classificou essa possível mudança como uma “leistia por vias transversas”, ou seja, uma anistia disfarçada de revisão legislativa.</p>
<p>Ele também criticou a tentativa de transformar os envolvidos nos atos golpistas em vítimas. Citou o caso da mulher conhecida como “a golpista do batom” e alertou para o uso das manchetes e da linguagem performática na criação de narrativas públicas que buscam atenuar a gravidade das ações. “Essa narrativa foi perdida. E nesse momento já se consolida um segundo momento que me parece inexorável.”</p>
<p>Sobre o impacto futuro de tal movimento, Streck foi direto: “Nenhuma democracia sobrevive se não pune exemplarmente quem tentou acabar com ela.” Segundo ele, permitir a redução das penas dos executores do golpe, em detrimento de punições mais severas apenas aos mandantes, comprometeria o princípio da responsabilidade igualitária. “Se os executores matarem pessoas, terão pena menor do que aquele que mandou metralhar? Isso é bizarro em termos jurídicos.”</p>
<p>Para Streck, a proposta legislativa em gestação não atende a um interesse técnico ou jurídico legítimo, mas sim a um movimento simbólico e político de recuo. “Estamos discutindo a simbologia do que significa recuar. E a palavra é recuo.”</p>
<p>No encerramento, o jurista reiterou o perigo da omissão diante do crime mais grave possível em uma democracia. “Não foi um arrastão de supermercado. Foi uma tentativa de golpe de Estado, que é a coisa mais grave numa democracia. Essa é a questão.” Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FKEizlcGsd7o%3Fsi%3DvnC0JX5n-aObkATH&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
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"Nenhuma democracia sobrevive se não pune quem tentou matá-la", diz Lenio Streck

<p><b>247 </b>- O grupo Ira!, um dos ícones do rock nacional, teve apresentações canceladas nas cidades de Blumenau e Jaraguá do Sul (SC), além de Caxias do Sul e Pelotas (RS), após declarações políticas feitas pelo vocalista Nasi durante um show em Contagem (MG). As informações são do portal <i>Tenho Mais Discos Que Amigos!</i> (TMDQA!).</p>
<p>Durante a apresentação realizada no dia 29 de março, o cantor foi vaiado ao gritar “sem anistia” — em referência aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Em resposta, fez um pronunciamento contundente ao microfone, rejeitando o apoio de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro:</p>
<blockquote>&nbsp;“Pra vocês que estão vaiando, vou falar uma coisa: tem gente que acompanha o IRA!, mas nunca entendeu o IRA!. Tem gente que acompanha a gente que é reacionário. Tem gente que acompanha o IRA! que é bolsonarista. Isso não tem nada a ver, gente. Por favor vão embora, toquem suas vidas. Vão embora. Não comprem nossos discos. Não apareçam mais nos shows. É um pedido que faço a vocês.”</blockquote>
<p>O cancelamento das datas no Sul foi anunciado pela SCAR, produtora responsável pelas apresentações. Em nota, a empresa alegou a “desistência de patrocinadores e o risco claro de não progressão das vendas” como justificativa para a decisão. O comunicado gerou revolta nas redes sociais por conter a sugestão de que “artistas deveriam subir ao palco apenas para apresentar suas músicas e talentos”, ignorando o histórico do rock como expressão artística com forte viés político e contestador — característica presente na trajetória do Ira! desde os anos 80.</p>
<p>A postura da produtora provocou forte reação de fãs, que criticaram o silenciamento da manifestação artística e política da banda. Nas redes, muitos lembraram que o Ira! sempre abordou questões sociais e políticas em suas canções, como parte de sua identidade.</p>
<p>Fundada em 1981, a banda consolidou-se no cenário nacional ao longo da década seguinte com músicas que misturavam crítica social, lirismo urbano e atitude punk. Ainda hoje, mantém uma base sólida de admiradores e segue se posicionando frente a temas políticos relevantes.</p>

Laís Gouveia

Ira! tem shows cancelados em cidades do Sul após Nasi rebater vaias de bolsonaristas durante apresentação

<p><b>247 – </b>Em mais um movimento de confronto com as instituições democráticas brasileiras, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, um ato público em defesa da anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. A manifestação, marcada por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apelos à impunidade, foi duramente criticada pelo ministro Márcio Macedo, secretário-geral da Presidência da República.</p>
<p>Por meio de suas redes sociais, Macedo afirmou que o evento na capital paulista não teve qualquer traço de patriotismo ou preocupação com o futuro do país. “Hoje na Paulista não se viram bandeiras em favor do Brasil, contra o tarifaço de Trump, nem em defesa da democracia, da soberania nacional, dos trabalhadores, empresários, do povo brasileiro”, escreveu. Em outro post, o ministro resumiu a natureza do evento como “apenas uma apologia àqueles que cometeram crimes contra a Constituição brasileira e as instituições democráticas do nosso país, numa tentativa de golpe de Estado”.</p>
<p>A manifestação, que atraiu um público visivelmente menor em comparação com atos anteriores, confirma, segundo Macedo, o que já indicam as pesquisas de opinião: a maioria da população brasileira é contra a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe. “Não é à toa ter atraído menos gente do que em atos anteriores, o que confirma o que as pesquisas mostram: a maioria da população é contra a anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de janeiro”, declarou. E concluiu: “O Brasil é dos brasileiros! Golpe nunca mais! Ditadura nunca mais! SEM ANISTIA!”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Hoje na Paulista não se viram bandeiras em favor do Brasil, contra o tarifaço de Trump, nem em defesa da democracia, da soberania nacional, dos trabalhadores, empresários, do povo brasileiro.</p>&mdash; Marcio Macedo (@MarcioMacedoPT) <a href="https://twitter.com/MarcioMacedoPT/status/1908984754449297614?ref_src=twsrc%5Etfw">April 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p><br/></p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Não é à toa ter atraído menos gente do que em atos anteriores, o que confirma o que as pesquisas mostram: a maioria da população é contra a anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de janeiro.<br/><br/>O Brasil é dos brasileiros!<br/>Golpe nunca mais! Ditadura nunca mais! SEM ANISTIA!</p>&mdash; Marcio Macedo (@MarcioMacedoPT) <a href="https://twitter.com/MarcioMacedoPT/status/1908984759788728436?ref_src=twsrc%5Etfw">April 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tudo sobre sem-anistia