247 - A deputada federal Carla Zambelli (PL) enfrentou nesta quarta-feira (27) sua terceira audiência perante a Justiça italiana, mas voltou para a prisão sem uma definição sobre seu futuro. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/mundo/zambelli-volta-a-prisao-apos-3a-audiencia-e-espera-decisao-da-justica">Metrópoles</a>, a Corte de Apelação de Roma ainda não decidiu se ela permanecerá detida ou poderá responder em liberdade durante a tramitação do processo de extradição solicitado pelo Brasil.
Após ser ouvida, Zambelli foi reconduzida ao Instituto Penitenciário de Rebibbia, onde está desde 29 de julho, quando foi presa na Itália após quase um mês foragida da Justiça brasileira. A decisão do tribunal será tomada de forma reservada e comunicada à defesa, possivelmente ainda nesta quarta-feira.
A parlamentar chegou algemada à 4ª Seção Penal do Tribunal de Apelação, usando jeans e moletom cinza. No local estavam presentes o marido, Aginaldo de Oliveira, o irmão Bruno, além do advogado Fabio Pagnozzi e quatro defensores italianos. Um dos advogados, Angelo Alessandro Sammarco, declarou que a cliente está “abatida, mas combativa”.
Nesta sessão, a Justiça analisou o laudo da perícia médica oficial realizada em 18 de agosto. A defesa também solicitou que Zambelli aguarde em liberdade o andamento do pedido de extradição, apresentando ainda um parecer psiquiátrico paralelo, elaborado por peritos contratados pela própria deputada. O documento, com quase 90 páginas, cita problemas de saúde como fibromialgia, uma condição cardíaca e sintomas graves de depressão.
Em 13 de agosto, na audiência anterior, Zambelli passou mal e precisou de atendimento emergencial dentro do tribunal. A família afirma que a parlamentar sofre de mais de dez doenças, entre elas a síndrome da taquicardia postural ortostática, e que não teria acesso a todas as medicações no presídio italiano.
No dia 22 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada a cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto, além da perda do mandato. A decisão, por 9 votos a 2, se deu pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, após ela ter perseguido, armada, o jornalista Luan Araújo, apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em outubro de 2022, em São Paulo.
Essa não foi a primeira condenação de Zambelli. Em julgamento anterior, a Primeira Turma do STF determinou pena de 10 anos e oito meses de prisão por sua participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, quando foram inseridos documentos falsos na plataforma.

Paulo Emilio

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Brasil

Carla Zambelli volta à prisão após terceira audiência de custódia e aguarda decisão da justiça italiana

247 - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália, não descarta cumprir no Brasil as penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada por seu advogado, Fabio Pagnozzi, em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, nesta sexta-feira (15).
"Ela [Carla Zambelli] não se opõe a cumprir pena no Brasil. O que a Carla sempre disse é que quer estar em um país onde possa ser julgada por pessoas imparciais. O momento atual do governo aqui é onde a Carla não quer ser julgada ou cumprir pena. Ela foge, hoje, realmente das penas exorbitantes e das penas ideológicas do Supremo Tribunal Federal", afirmou Pagnozzi.
Segundo o advogado, a prioridade no momento é a saúde da deputada, que teria passado mal durante a audiência realizada no dia 13. "A questão de saúde é a número 1. A deputada, como todos sabem, tem inúmeros problemas de saúde, dentre eles problema de coração, e retirou um tumor do cérebro anos atrás. São, realmente, vários problemas que não são compatíveis com a carceragem", disse.
Zambelli obteve autorização da Justiça italiana para realizar uma perícia médica independente, paralela à avaliação de um perito oficial do Estado. A estratégia da defesa é obter a conversão da prisão em regime domiciliar enquanto aguarda decisão sobre a extradição.
O STF já conta com maioria de votos para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão, além da cassação do mandato, no processo que apura os crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal durante uma perseguição armada ocorrida antes das eleições de 2022. O caso é relatado pelo ministro Gilmar Mendes e teve voto favorável à condenação também dos ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.
Além desse processo, Zambelli já foi condenada de forma definitiva pelo STF por participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Primeira Turma da Corte fixou pena de 10 anos de prisão em regime fechado, perda do mandato e inelegibilidade.
No mesmo julgamento, o hacker Walter Delgatti Neto foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão. Ambos deverão pagar indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli orientou Delgatti a inserir documentos falsos no sistema do CNJ, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de desacreditar a Justiça e estimular atos antidemocráticos.
Caso a extradição seja autorizada, a deputada deverá iniciar o cumprimento da pena de 10 anos referente ao caso CNJ, já transitada em julgado. Se também for condenada pelo episódio da perseguição armada, a nova pena será somada à anterior, podendo elevar significativamente o período de reclusão.

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Mundo

Carla Zambelli, presa na Itália, aceita cumprir pena no Brasil, afirma defesa

247 - Uma audiência realizada nesta quarta-feira (13) na Justiça da Itália decidiu que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) continuará presa. Segundo o relato, antes do início da sessão, Zambelli afirmou sentir-se mal, mas prosseguiu após avaliação médica. Questionada pelo juiz se estava apta a participar, respondeu positivamente. O magistrado também atendeu a um pedido da defesa para que a parlamentar seja submetida a uma perícia médica no próximo dia 22 de agosto, data que antecede uma nova audiência marcada para sete dias depois. As informações são do <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/08/13/carla-zambelli-nova-audiencia-italia.htm">UOL</a>.
Presa desde 29 de julho, Zambelli tenta obter liberdade provisória ou prisão domiciliar. Ela entrou chorando na sala, visivelmente abatida, vestindo calça jeans e blusa cinza. O pai, João Hélio Salgado, de 77 anos, esteve presente na sessão — diferentemente da audiência de 1º de agosto, quando permaneceu do lado de fora.
A deputada foi condenada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade (5 a 0), a 10 anos de prisão pelo caso da invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo a acusação, ela contratou um hacker para inserir um mandado de prisão falso contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, assinado com o próprio nome do magistrado.
Após a condenação, Zambelli deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina no fim de maio, passou pelos Estados Unidos e seguiu para a Itália, onde tem cidadania. Nas redes sociais, ela lassificou a ordem de prisão como “ilegal” e “autoritária”. “Nossa Constituição é clara: um deputado federal só pode ser preso em flagrante e por crime inafiançável. Nada disso ocorreu”, disse em nota enviada à imprensa no início de junho.
A defesa na Itália é formada pelos advogados Pieremilio e Angelo Alessandro Sammarco e Giuseppe Bellomo. Também atua no caso Alessandro Gentiloni, conhecido da Advocacia-Geral da União por ter participado, ao lado de seu pai Michele Gentiloni, da representação do Brasil no processo de extradição de Henrique Pizzolato.
No Brasil, Moraes determinou o bloqueio de passaportes, contas bancárias, salário e verbas de gabinete da parlamentar, além da suspensão de suas redes sociais em território nacional, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. As plataformas acataram, mas a rede X contestou a medida.
Zambelli está licenciada da Câmara desde 29 de maio para tratamento de saúde e depois solicitou mais 120 dias de afastamento para tratar de “interesse particular”.

Justiça italiana mantém prisão de Carla Zambelli após parlamentar passar mal em audiência

247 - &nbsp;A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), considerada foragida da Justiça brasileira, compareceu nesta quarta-feira (13) ao Tribunal de Apelações de Roma, na Itália, para uma audiência que pode definir os próximos passos do processo de extradição ao Brasil. No entanto, segundo informações do<a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/13/carla-zambelli-chega-para-audiencia-na-italia-diz-que-passou-mal-e-e-atendida-por-medica.ghtml"> g1</a>, Zambelli alegou mal-estar ao chegar ao local e não participou da sessão. Uma médica foi chamada para avaliá-la,
A defesa da parlamentar argumenta que ela enfrenta problemas de saúde e tem solicitado à Justiça italiana que permita que ela aguarde em liberdade enquanto o processo de extradição é analisado. O tribunal poderá decidir se mantém a prisão ou se concede a liberdade provisória até o julgamento final do pedido apresentado pelo governo brasileiro.
Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto. Poucos dias após a decisão, deixou o Brasil e foi localizada na Itália, onde acabou detida no fim de julho, após a emissão de um mandado de prisão preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes.
<h2>Ativa nas redes, mesmo foragida</h2>
Apesar da prisão e da suspensão de suas contas oficiais por decisão do STF em 4 de junho, Zambelli continua se manifestando nas redes sociais por meio de um perfil alternativo no Instagram e de publicações na plataforma Substack.
O perfil, criado em maio de 2025 e com cerca de 4.600 seguidores, tem sido usado para críticas ao Supremo Tribunal Federal, em especial ao ministro Alexandre de Moraes, e para comentários sobre a política brasileira. Em vídeo publicado recentemente, a deputada afirmou:“Olá, pessoal, aqui é Carla Zambelli. Muita coisa tem acontecido no Brasil, não é?”
Na gravação, ela criticou o aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, referindo-se a elas como “Taxa Moraes” e acusando o ministro de “brincar de ditador”. No mesmo post, elogiou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, agradecendo o apoio político que tem recebido.
<h2>Zambelli se diz em “exílio”</h2>
Em seus textos no Substack, Zambelli classifica sua situação como “exílio” e alega perseguição política. No entanto, para a Justiça brasileira, ela é foragida — após desrespeitar medidas cautelares, como a entrega do passaporte. Além disso, seu nome foi incluído na lista de procurados da Interpol.
A deputada também tem divulgado vídeos ao lado da mãe, Rita Zambelli, que reforça o discurso da filha e compartilha mensagens de apoio de eleitores. Em uma das postagens, Carla convida seus seguidores a acompanharem seus “novos canais de comunicação” e garante que continuará ativa, mesmo fora do país:“Continuarei usando plataformas alternativas para estar próxima de vocês.”
<h2>Processo político no Brasil</h2>
Paralelamente à ação criminal e ao pedido de extradição, Zambelli também enfrenta um processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que pode resultar na cassação de seu mandato. Ela se diz confiante na condução do processo e acredita que manterá o apoio de parte dos parlamentares.

Otávio Rosso

Carla Zambelli passa mal em audiência na Itália

247 - A advogada e professora universitária Paula Zambelli afirmou que sua irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), vem enfrentando um processo de abandono por parte do Partido Liberal, desde que deixou o Brasil até sua prisão na Itália, ocorrida na última terça-feira (29).
“O que mais me deixa perplexa é o abandono institucional: eu não imaginava que uma deputada da envergadura da Carla, a parlamentar mulher mais votada desta legislatura e do partido, ao passar por uma situação como esta seria desconsiderada pelo próprio partido”, disse Paula ao criticar a postura do PL, que segundo ela, deixou de oferecer suporte financeiro e jurídico à irmã, de acordo com a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/08/irma-de-carla-zambelli-critica-abandono-do-pl-e-diz-que-saude-preocupa-familia.shtml">Painel</a>, da Folha de S. Paulo.
A irmã da deputada demonstrou ainda profunda preocupação com o estado de saúde de Carla Zambelli, que já passou por cirurgias cardíacas e para retirada de um tumor cerebral, além de sofrer de depressão severa. Segundo Paula, Carla depende de medicação contínua e enfrenta uma série de condições que requerem cuidado permanente.
“Carla possui muitas doenças que, combinadas, podem trazer efeitos muito diferentes, a depender de como ela está, e de qual remédio lhe falta. Isso é um motivo de muita preocupação, pois ela pode perder os sentidos, desmaiar, ficar com falta de sensibilidade de membros, fora as questões emocionais e psicológicas de alguém que tem depressão profunda”, detalhou.
Paula, que tem posicionamento político alinhado à esquerda — diferente da irmã —, relatou que, apesar de hoje manterem uma relação próxima, as duas chegaram a ficar três anos distantes por divergências ideológicas. O afastamento coincidiu com o período entre o fim do governo Dilma Rousseff (PT) e a eleição de 2018, quando Carla foi eleita deputada.
Mesmo com visões distintas, Paula reconhece o papel representativo da irmã: “Nossas convicções políticas são diferentes, e me entristece toda essa polarização, mas precisamos lembrar que ela representa muitas pessoas que pensam como ela, e essa é a beleza maior da democracia”, afirmou.
De São Paulo, Paula mantém contato frequente com o pai, João Hélio Salgado, que embarcou para a Itália antes da prisão da filha. Toda a família — incluindo a mãe e o irmão caçula, o deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP) — está mobilizada em torno da saúde e do bem-estar da parlamentar.
Sobre a possibilidade de extradição, Paula considera o cenário como angustiante: “Um processo de extradição implica em cumprir uma pena no Brasil de algo que ela reafirma que não fez. E, em sendo uma pena injusta e alta, aplicada a um fato que ela diz não ter cometido, há também o receio de não ser convertida em domiciliar”.
Apesar disso, Paula acredita que a prisão pode ser um ponto de virada na trajetória da irmã. “Considero que é um dos capítulos da história dela. Carla tem 45 anos. Então eu tenho um desejo profundo de que tudo isso tenha algum propósito maior”, disse, acrescentando que o episódio pode levar Carla a “moderar algumas ideias em que é radical ou extremista” e a “solidificar alguns dos princípios que são fundamento do caráter dela”.
Carla Zambelli foi presa na última terça-feira (29) em um apartamento em Roma, após ser localizada pela polícia italiana com base em um alerta da Interpol. Desde o fim de maio, ela estava foragida da Justiça brasileira, após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão. A sentença, proferida de forma unânime pela Primeira Turma do STF, não permite mais recursos — o processo transitou em julgado.
A condenação diz respeito à participação da deputada na invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro de 2023. Segundo os registros, Zambelli deixou o Brasil poucos dias após a decisão do Supremo, passando pela Argentina e depois pela Flórida, nos Estados Unidos, antes de buscar refúgio na Itália.

Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

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Irmã de Carla Zambelli diz que a parlamentar foi abandonada pelo PL

247 - A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) deverá passar por uma audiência de custódia na Itália nesta sexta-feira (1), segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/08/01/detida-em-roma-zambelli-passara-por-audiencia-de-custodia-nesta-sexta-agu-acompanha-o-caso.ghtml">g1</a>. O procedimento jurídico pode resultar no afrouxamento da prisão ou na continuidade do processo de extradição, já oficialmente solicitado pelo governo brasileiro. Ela se encontra detida no presídio feminino de Rebibbia, localizado a cerca de 30 minutos do centro de Roma.
Zambelli foi detida na capital italiana na terça-feira (29) pela polícia local. A parlamentar bolsonarista, que possui cidadania italiana, havia deixado o Brasil após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de reclusão por envolvimento na invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes de se estabelecer na Itália, ela passou pelos Estados Unidos.&nbsp;
Na quinta-feira (31), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) acompanhe o andamento do processo e adote providências para a extradição da deputada. A AGU, com isso, passará a atuar formalmente junto às autoridades italianas.
A defesa da parlamentar afirmou que atuará para impedir que ela seja devolvida ao Brasil. Ainda segundo a reportagem, caso não consiga evitar a extradição, a estratégia de Zambelli será solicitar que a pena seja cumprida em solo italiano. Especialistas consultados por ela e por representantes do governo brasileiro, apontam que esse trâmite é demorado e pode se arrastar entre seis meses e um ano e meio.
Zambelli foi localizada em uma casa onde morava com o pai, em um condomínio situado a aproximadamente 20 quilômetros do centro de Roma. A visita de parentes teria contribuído para que seu paradeiro fosse descoberto pelas autoridades.
O ordenamento jurídico italiano permite a extradição de cidadãos nacionais com base em tratados bilaterais e acordos internacionais. Há precedentes envolvendo o Brasil. Em 2015, por exemplo, a Justiça da Itália autorizou a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

Presa na Itália, Carla Zambelli passa por audiência de custódia nesta sexta-feira

247 - A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), presa nesta terça-feira (29) por autoridades italianas, foi encontrada em um apartamento no bairro de Aurelio, em Roma. A informação partiu de Angelo Bonelli, deputado italiano responsável por informar a localização da ex-parlamentar à polícia do país europeu. Com várias igrejas e construções históricas, Aurelio fica a oeste do Centro da capital italiana. Está localizado ao sul da Cidade do Vaticano.&nbsp;
A bolsonarista morava em um apartamento na via Borghetto di Vara, número 13, rua afastada do Centro, em um local cercado por áreas verdes, apontaram informações divulgadas pela GloboNews e publicadas no <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/07/29/carla-zambelli-presa-conheca-o-bairro-de-roma-onde-deputada-foragida-teria-sido-encontrada.ghtml">Portal G1</a>.&nbsp;
O nome do lugar onde Zambelli foi presa vem da Via Aurelia, antiga estrada do Império Romano construída no século 3 a.C., ligando Roma ao atual território da França.
Do bairro, é possível observar de perto a cúpula da Basílica de San Pedro, &nbsp;sede universal da Igreja Católica. Também é onde fica a residência do Papa. Outra curiosidade é que Aurelio está localizado na margem oeste do rio Tibre, que corta Roma, e tem fácil acesso ao Trastevere, bairro boêmio e famoso entre turistas.
Pelo menos três estações de metrô dão acesso a Aurelio, Valle Aurelia, Baldo Degli Ubaldi e Cornelia. Um dos lugares mais visitados do bairro é a Villa Carpegna, antiga residência da nobreza convertida em parque, onde existe uma arquitetura e o paisagismo do século 18 na capital italiana. Outro local turístico é a Porta San Pancrazio, uma das antigas entradas das muralhas da Cidade Eterna.
O Supremo Tribunal Federal condenou Zambelli em junho por invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela precisa cumprir dez anos de prisão, mas fugiu para a Itália. A ex-parlamentar atacou o ministro do STF Alexandre de Moraes após ser detida.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Veja a foto aérea do local onde Carla Zambelli foi presa nesta terça-feira (29), em Roma, na Itália. O local é um condomínio de prédios no bairro Aurelio, com o endereço Via Borghetto di Vara, número 13. ➡ Assista ao <a href="https://twitter.com/hashtag/Edi%C3%A7%C3%A3o18?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Edição18</a> na <a href="https://twitter.com/hashtag/GloboNews?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#GloboNews</a>: <a href="https://t.co/yAMjf4cw3V">https://t.co/yAMjf4cw3V</a> <a href="https://t.co/OVXSY68N2X">pic.twitter.com/OVXSY68N2X</a>&mdash; GloboNews (@GloboNews) <a href="https://twitter.com/GloboNews/status/1950316947377201202?ref_src=twsrc%5Etfw">July 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Conheça o bairro italiano onde Carla Zambelli foi presa em Roma

CGTN – Uma exposição especial de arte chinesa e italiana foi inaugurada nesta quarta-feira (25), na Academia Nacional dos Linces, em Roma, capital da Itália, em comemoração aos 55 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. A mostra reúne mais de 200 obras de arte chinesas, além de diversas peças do acervo do Museu da Civilização Humana da Itália. Entre os destaques da China estão caligrafias, pinturas, cloisonné, gravuras em bambu, bordados, brocados de Nanjing, esculturas em jade e recortes de papel. Já a seção italiana inclui trajes tradicionais, peças de olaria e utensílios de bronze históricos.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250627070632_4af548e458163cd06124750c534e423e5ee63cc5fb52c38d5e6e6f061cdd1953.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250627070632_4af548e458163cd06124750c534e423e5ee63cc5fb52c38d5e6e6f061cdd1953" data-rendition-name="original" width="6016" height="4040" loading="lazy" alt="Exposição especial de arte chinesa e italiana é inaugurada em Roma"></figure>  Na cerimônia de inauguração, o vice-chefe do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente do Grupo de Mídia da China (CMG), Shen Haixiong, ressaltou que China e Itália são dois grandes países com uma longa história e civilizações esplêndidas, e que seus intercâmbios e aprendizado mútuo nunca foram interrompidos. Segundo ele, a arte é um elo de conexão cultural, uma ponte que liga o antigo ao contemporâneo, o Oriente ao Ocidente. O CMG, disse ele, registra, promove e participa ativamente do diálogo entre as civilizações chinesa e italiana, e está disposto a abrir novos horizontes de desenvolvimento e prosperidade em um mundo plural.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250627070632_403a0d03e9ee948a78b2b38f52e945750dd690988642b9c9ac41b7cf57079496.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250627070632_403a0d03e9ee948a78b2b38f52e945750dd690988642b9c9ac41b7cf57079496" data-rendition-name="original" width="5762" height="4008" loading="lazy" alt="Exposição especial de arte chinesa e italiana é inaugurada em Roma"></figure>  O ministro da Educação da Itália, Giuseppe Valditara, afirmou que a mostra incentiva a paixão e o interesse mútuo dos dois povos por suas respectivas histórias e culturas, sendo também um testemunho da amizade entre as duas nações. A exposição é uma iniciativa conjunta do CMG, do Ministério da Cultura da Itália, do Museu da Civilização Humana, da Academia de Belas Artes de Roma, da Federação Italiana de Futebol e do Conselho Regional do Lácio. Fonte: CMG

China

Exposição especial de arte chinesa e italiana é inaugurada em Roma

CGTN – O evento de mostra de arte “De Beijing a Roma”, uma atividade de intercâmbio cultural e interpessoal China-Itália em comemoração ao 55º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países, foi lançado em Beijing nesta quinta-feira (19).  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250619180620_2987af93bf03da2088a3d37b99b41e8c5e6d754d8b4499f83f9e60d6e92b4e7d.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250619180620_2987af93bf03da2088a3d37b99b41e8c5e6d754d8b4499f83f9e60d6e92b4e7d" data-rendition-name="original" width="1269" height="794" loading="lazy" alt="CMG lança mostra de arte “De Beijing a Roma”"></figure>  Organizado pelo Grupo de Mídia da China (CMG), o evento contou com a presença do presidente do CMG, Shen Haixiong; do embaixador da Itália na China, Massimo Ambrosetti; do diretor do Museu Nacional de Arte da China (NAMOC), Wu Wenshan; além de artistas convidados e representantes dos detentores do patrimônio cultural imaterial.&nbsp; O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão 2026, Giovanni Malagò, enviaram mensagens de congratulação ao evento.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250619180620_6db6b7dc45854cf1030483721ab558ac5c2c517ba8ad11a3c120e0c25465986d.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250619180620_6db6b7dc45854cf1030483721ab558ac5c2c517ba8ad11a3c120e0c25465986d" data-rendition-name="original" width="2173" height="1836" loading="lazy" alt="CMG lança mostra de arte “De Beijing a Roma”"></figure>  Segundo Thomas Bach, o CMG desempenha papel essencial no movimento olímpico, possibilitando que centenas de milhões de chineses vivenciem o encanto dos Jogos. Ele expressou agradecimentos e parabenizou o CMG por sua extraordinária contribuição para a promoção do diálogo cultural por meio desse evento, que mais uma vez demonstra o compromisso da organização em promover a convergência entre esporte e cultura.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250619180620_fdf655d7f41b72201cadb0dc3c1e4972824d100deb9fe47cc556218180239a4b.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20250619180620_fdf655d7f41b72201cadb0dc3c1e4972824d100deb9fe47cc556218180239a4b" data-rendition-name="original" width="918" height="1191" loading="lazy" alt="CMG lança mostra de arte “De Beijing a Roma”"></figure>  Giovanni Malagò destacou que o CMG exerce um papel fundamental na divulgação do conceito olímpico para o público global, e acredita que a entidade chinesa será essencial para o sucesso dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão 2026.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250619180620_fcb42583f1302e7ab944cc082bb0889be8195d446c2e886b1818930505d009de.jpg" data-media-id="editor_3" data-image-id="20250619180620_fcb42583f1302e7ab944cc082bb0889be8195d446c2e886b1818930505d009de" data-rendition-name="original" width="3840" height="2184" loading="lazy" alt="CMG lança mostra de arte “De Beijing a Roma”"></figure>  A mostra de arte será realizada na Academia Nacional de Lincei, na Itália, no final deste mês, com a participação de 65 artistas e 50 herdeiros do patrimônio cultural imaterial. Mais de 200 obras-primas poderão ser apreciadas pelo público italiano. tradução: Shi Liang revisão: Denise Melo

CMG lança mostra de arte “De Beijing a Roma”

247 - A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), foragida na Itália há dez dias, está próxima de ser capturada pela polícia italiana, segundo afirmou o embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca, à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/taina-falcao/politica/ha-indicios-de-que-zambelli-esta-nos-arredores-de-roma-diz-embaixada/">CNN Brasil</a>. De acordo com ele, as autoridades locais já acompanham os movimentos da parlamentar, que estaria escondida nos arredores da capital italiana.
Segundo Mosca, a Polícia Federal e as forças de segurança italianas conseguiram identificar o paradeiro da deputada. Embora Zambelli tenha confirmado sua presença na Itália por meio de seus advogados, ela ainda não se entregou, contrariando declarações anteriores de que se apresentaria às autoridades.
“Neste momento, a polícia não só está investigando, mas acompanhando indícios de onde ela poderia estar escondida. No momento, há indícios de que ela teria ido para um apartamento nos arredores de Roma”, declarou o embaixador.
Zambelli deixou o Brasil após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão, por envolvimento na invasão e inserção de dados falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A eventual prisão pode levar à cassação de seu mandato, questão que deverá ser discutida pela Câmara dos Deputados.
Para o embaixador Renato Mosca, a forma como ocorrerá a prisão — seja por entrega voluntária ou ação policial — não muda o desfecho. “Não há um tempo preciso. [São] No mínimo seis meses. Durante todo esse período, ela ficará presa na Itália, independentemente de ela se entregar ou ser presa”, explicou.
Segundo Mosca, a execução do mandado de prisão enfrenta uma limitação legal: ele não permite buscas no endereço onde Zambelli estaria abrigada. Caso ela ofereça resistência, a expectativa é de que um novo instrumento judicial seja solicitado para permitir o cumprimento da ordem.

Zambelli está nos arredores de Roma, diz embaixador brasileiro

247 - A Polícia Federal brasileira articulou com a Interpol e as autoridades italianas uma operação para prender a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) no Aeroporto de Roma na manhã de quinta-feira (5), mas a ação não foi concretizada. Segundo informações divulgadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-planejou-prisao-de-zambelli-no-aeroporto-de-roma/">CNN Brasil</a>, a parlamentar desembarcou na capital italiana às 11h (horário local), antes que seu nome fosse oficialmente incluído na difusão vermelha da Interpol, o que impossibilitou sua detenção pelas autoridades estrangeiras.
O registro da deputada como foragida internacional só foi repassado às polícias do mundo às 12h45. Nesse momento, Zambelli já havia passado pelo controle de imigração e deixado o aeroporto. Com isso, o plano de captura foi suspenso.
A ausência do nome na lista da Interpol foi decisiva. Naquele momento, embora considerada foragida da Justiça brasileira, a deputada ainda não era uma fugitiva em nível internacional — o que significa que, pelas regras de cooperação policial global, não poderia ser detida em território estrangeiro. Com a posterior inclusão na difusão vermelha, ela passou a ser, oficialmente, uma foragida passível de prisão por forças policiais de outros países, sempre a depender da legislação local.
Agora, a prioridade da investigação recai sobre a localização exata de Zambelli em solo italiano. Para isso, há um fluxo contínuo de troca de informações entre as autoridades brasileiras e italianas, com a Interpol atuando como facilitadora.
A extradição da parlamentar é considerada um próximo passo, mas esbarra em um entrave prático: a falta de um endereço definido. A formalização do pedido de extradição por parte do governo brasileiro depende de informações concretas sobre o paradeiro da deputada, que ainda são buscadas.

Guilherme Levorato

Carla Zambelli escapou de prisão em Roma por demora na inclusão na lista da Interpol

247 - A Casa Branca anunciou neste sábado (26) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mantiveram uma reunião considerada "muito produtiva" antes do funeral do Papa Francisco, ocorrido em Roma, destaca a AFP.&nbsp;
Este foi o primeiro encontro entre os dois líderes desde o desentendimento em fevereiro, que resultou em uma significativa ruptura diplomática entre os dois países. A reunião foi breve e reservada, segundo o The New York Times.
Trump, que se encontrava entre outros líderes mundiais na despedida do Papa Francisco, na Itália e no Vaticano, estava ansioso para conversar com Zelensky.&nbsp;
O encontro com o líder ucraniano foi o mais aguardado, especialmente porque Trump tem pressionado Zelensky a buscar um acordo de paz com a Rússia.&nbsp;
Segundo um porta-voz da presidência ucraniana, Sergiy Nykyforov, o encontro foi breve e aconteceu antes do início da cerimônia, mas nenhum outro detalhe foi compartilhado.&nbsp;
O porta-voz da Casa Branca, Stephen Cheung, também classificou o encontro como "uma discussão muito produtiva", mas evitou entrar em mais especificações.
Ambos os presidentes, acompanhados de suas esposas, estiveram presentes na primeira fila do funeral, na Praça de São Pedro, no Vaticano, mas foram separados por diversos outros líderes.&nbsp;
Embora Zelensky tenha lançado um olhar na direção de Trump durante a cerimônia, não houve encontro público entre os dois.&nbsp;
Antes do evento, ambos os lados haviam mantido um tom vago sobre a possibilidade de um encontro, com Trump afirmando que seria "possível".
As tensões entre os dois países aumentaram após um confronto no Salão Oval, em 28 de fevereiro, quando Trump e o vice-presidente JD Vance repreenderam Zelensky, acusando-o de ingratidão pelos bilhões de dólares em assistência militar fornecidos pelos EUA desde o início da invasão russa à Ucrânia, em 2022.&nbsp;
Trump, apesar de pedir ao presidente russo, Vladimir Putin, que parasse os ataques à Ucrânia, recentemente voltou a culpar Zelensky pela guerra, além de pressioná-lo a aceitar concessões antes vistas como inaceitáveis por Washington, como a permanência da Crimeia sob controle russo em qualquer possível acordo de paz.
As reportagens também destacam que, na véspera do funeral, Trump chegou a Roma e, em sua plataforma Truth Social, reiterou sua posição de que os líderes da Rússia e da Ucrânia deveriam se encontrar para "finalizar tudo", afirmando que as negociações estavam muito próximas de um acordo.&nbsp;
"A maioria dos pontos principais já foi acordada", escreveu ele. Por outro lado, o presidente russo, Putin, discutiu na sexta-feira a "possibilidade" de negociações diretas com a Ucrânia durante um encontro com o enviado dos EUA, Steve Witkoff.&nbsp;
Porém, Zelensky manteve sua postura intransigente, recusando a sugestão de abrir mão da Crimeia, território que Moscou tomou da Ucrânia em 2014 após um referendo esmagador.&nbsp;
Em meio a essas movimentações diplomáticas, Trump expressou crescente frustração com a falta de progresso nas negociações, chegando a ameaçar abandonar os esforços de paz se não houvesse avanços em direção a um cessar-fogo.&nbsp;
No ano passado, Trump havia prometido encerrar o conflito na Ucrânia em 24 horas, caso fosse reeleito presidente, mas em entrevista recente à revista Time, ele comentou que fazia essa afirmação "em tom de brincadeira".

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