247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério Público do Estado, deflagrou nesta quinta-feira (2) uma nova etapa da Operação Asfixia. A ofensiva teve como foco a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) na Região Serrana, especialmente em Petrópolis, com base de apoio no Complexo da Maré, na Zona Norte da capital.
Segundo o <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/02/tiroteio-no-complexo-da-mare.ghtml">g1</a>, a ação resultou em 12 prisões até o momento, entre elas a de um sargento da Polícia Militar e de um assessor da Prefeitura de Petrópolis. Os agentes foram recebidos a tiros no Parque União, na Maré, onde parte dos investigados se escondia.
<h2>Alvos e confrontos</h2>
A força-tarefa cumpriu 18 mandados de prisão. Foram detidos o sargento Bruno da Cruz Rosa, lotado no 20º BPM (Mesquita), e Robson Esteves de Oliveira, assessor especial da Prefeitura de Petrópolis. Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 700 mil em bens ligados à facção criminosa.
Durante a operação, equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) usaram blindados e helicópteros. O confronto intenso na Maré começou ainda no fim da madrugada, e pelo menos duas escolas da região precisaram ser fechadas por questões de segurança.
<h2>Vhefia do tráfico na região serrana</h2>
As investigações apontam que Wando da Silva Costa, conhecido como Macumbinha, é o chefe do CV responsável pela Região Serrana. Ele e seu braço direito, Luis Felipe Alves de Azevedo, montaram uma estrutura na Maré para coordenar a logística de transporte de drogas até Petrópolis. Ambos não foram encontrados e já são considerados foragidos.
Ao todo, a força-tarefa identificou 55 pessoas envolvidas no esquema. Os investigadores acreditam que a facção utilizava a rede de apoio na capital para sustentar o avanço do tráfico de drogas no interior do estado.
<h2>Impactos imediatos</h2>
A Secretaria Estadual de Educação confirmou que duas escolas da região foram fechadas nesta manhã devido ao tiroteio. Helicópteros da polícia permaneceram sobrevoando a Maré durante toda a ação, reforçando o cerco aos criminosos.
Com a nova fase da Asfixia, autoridades esperam frear a tentativa do Comando Vermelho de ampliar sua influência para além da capital fluminense. A operação segue em andamento.

Guilherme Levorato

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Sudeste

CV: operação mira facção na serra fluminense e prende 12 no Rio

247 - O assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, em 15 de setembro, na Baixada Santista, aumentou a cobrança da categoria por mais proteção e valorização profissional. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) enviou ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pedindo reunião urgente para discutir medidas de segurança para agentes, combate ao crime organizado e a modernização da instituição.
Fontes, um dos principais nomes no enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC), vivia sob ameaça da facção desde 2006. Sua execução expôs, segundo o Sindpesp, a vulnerabilidade de policiais civis, ativos e aposentados, que atuam diretamente contra o crime organizado. “Profissionais que se aposentam da Polícia Civil bandeirante, a exemplo do doutor Ruy, sequer têm uma arma de fogo para se protegerem, a não ser que invistam no armamento com recursos próprios. Muito menos podem dispor de escolta armada. A verdade é que são abandonados à própria sorte”, afirmou a presidente da entidade, Jacqueline Valadares.
No ofício, o sindicato denuncia a falta de aplicação, em São Paulo, de dispositivos da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (Lei 14.735/2023), que garantem, por exemplo, a doação de armas a policiais aposentados. Também critica salários entre os mais baixos do país, desrespeito à jornada de trabalho, acúmulo de funções e um sistema de progressão de carreira considerado antiquado.
A entidade cobra ainda transparência na elaboração da nova Lei Orgânica da Polícia Civil paulista. Criado em janeiro, o Grupo de Trabalho Intersecretarial que deveria apresentar uma proposta estadual está há mais de oito meses sem divulgar resultados ou permitir participação das entidades representativas. Enquanto isso, policiais seguem desmotivados e expostos, em um estado com déficit superior a 16 mil agentes, alerta o sindicato.
Durante a campanha de 2022, Tarcísio prometeu modernizar a Polícia Civil e valorizar seus profissionais, incluindo a melhoria salarial – promessas que, segundo o sindicato, não avançaram. Em resposta, o governo paulista afirmou apenas que as demandas estão “em análise” e que a reunião com o governador será “postergada” em razão de sua agenda.
O Sindpesp defende que o fortalecimento da Polícia Civil é condição essencial para conter o avanço do crime organizado em São Paulo. “É necessário, portanto, que o Governo de São Paulo, a exemplo do que já faz com outras carreiras, também respeitáveis, mas que não se sujeitam aos mesmos riscos, olhe com mais atenção à Polícia Civil, de modo a propiciar o máximo de estímulo para que os delegados de polícia possam enfrentar o crime com, no mínimo, paridade de armas, reconhecendo a grande complexidade do mencionado cargo público”, diz o documento

Redação Brasil 247

Execução de ex-delegado-geral em SP aumenta insatisfação de policiais contra Tarcísio

247 - Os influenciadores digitais Bia Miranda, 21, e Gato Preto, 31, se envolveram em um acidente de trânsito na manhã desta quarta-feira (20) na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. A informação foi divulgada pela revista <a href="https://revistaquem.globo.com/noticias/noticia/2025/08/gato-preto-e-conduzido-por-policiais-ate-delegacia-apos-acidente-de-carro.ghtml">Quem</a>, que também confirmou junto à Secretaria da Segurança Pública (SSP) que o boletim de ocorrência ainda está em elaboração.
<h2>O acidente e os veículos envolvidos</h2>
O Porsche conversível em que estavam os influenciadores colidiu com um Hyundai Creta por volta das 6h30, no cruzamento da Faria Lima com a Rua Elvira Ferraz. Após a batida, o carro de luxo ainda atingiu um poste de semáforo. O motorista do Creta afirmou que o Porsche teria avançado o sinal vermelho, o que ocasionou a colisão.
Com o impacto, os dois veículos ficaram bastante danificados, e pedaços dos carros ficaram espalhados pela via, uma das mais movimentadas da capital paulista.
<h2>Circunstâncias antes da colisão</h2>
De acordo com testemunhas, cerca de duas horas e meia antes do acidente, os influenciadores foram vistos em uma casa noturna em São Paulo consumindo bebidas alcoólicas. O teste do bafômetro, entretanto, não foi realizado, já que, no momento em que a polícia chegou ao local, ambos já haviam deixado a cena do acidente.
Inicialmente, Gato Preto retornou ao seu apartamento após a colisão, mas posteriormente foi conduzido por policiais até a delegacia, onde presta esclarecimentos e acompanha o registro da ocorrência.
<h2>Feridos e atendimento médico</h2>
Segundo nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública, "um homem foi socorrido ao PS Alvorada após a colisão". Nas redes sociais, Gato Preto revelou que sofreu um ferimento na mão durante o acidente.

Acidente de trânsito de Bia Miranda e Gato Preto

'Gato Preto' é levado à delegacia após acidente de carro em São Paulo

247 - O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam, de 25 anos, poderá enfrentar uma pena de até 71 anos de prisão, caso seja condenado por todos os crimes pelos quais foi indiciado e denunciado. A informação foi publicada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/08/especialistas-apontam-exagero-em-imputacao-de-crimes-a-oruam.shtml">Folha de S.Paulo </a>e tem gerado críticas de especialistas da área jurídica, que apontam um suposto exagero na imputação dos delitos.
Oruam já é réu por dupla tentativa de homicídio e foi indiciado por sete crimes distintos: tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal. A soma máxima das penas pode atingir 47 anos. Caso a Justiça também o condene pelas tentativas de homicídio, o tempo de prisão poderá se estender até 71 anos.
A defesa do artista afirma que ele não teve intenção de ferir qualquer pessoa durante o episódio que culminou em sua prisão. “Não atentou contra a vida de ninguém, e isto será devidamente esclarecido nos autos do processo que trata dos fatos”, declarou a equipe jurídica.
O caso teve início quando policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) tentaram cumprir um mandado de apreensão contra um adolescente que estava na casa do rapper. Durante a ação, Oruam e um amigo teriam lançado pedras contra o delegado Moyses Santana e outro agente. Segundo a perícia, uma das pedras pesava 4,8 kg e foi arremessada de uma altura de 4,5 metros. O jovem procurado conseguiu fugir da viatura.
Especialistas em direito penal ouvidos pela Folha afirmam que o enquadramento por tentativa de homicídio é desproporcional. “Tentativa de homicídio seria uma loucura. Obviamente, jogar pedras para ajudar alguém a fugir não é um meio idôneo para matar policiais armados, então, isso não faz sentido”, avaliou o advogado Davi Tangerino, professor da Uerj.
O também advogado Fernando Castelo Branco reforça a crítica: “O que me parece é que a própria polícia exagerou nas acusações, tentando dar uma classificação muito mais grave do que os fatos indicam”.
A Polícia Civil anexou à representação enviada ao Ministério Público imagens em que Oruam aparece armado e em videochamada com supostos líderes do Comando Vermelho. Para os juristas consultados, no entanto, a presença em vídeos ou fotos não basta para configurar crimes graves como os imputados.
O criminalista Fernando Viggiano vê um “acúmulo exagerado de acusações criminais” e considera que as imagens e falas atribuídas ao artista — como a em que ele se refere a si como “filho de Marcinho VP” — não são, por si só, provas de ameaça concreta. “Pode ser apenas bravata ou deboche, e não representa uma conduta criminosa real, a menos que haja prova clara de intenção e risco concreto à autoridade”, afirmou.
Caso a Justiça descarte os crimes mais graves, como tráfico, associação e tentativa de homicídio, Oruam poderá responder em liberdade. “Ele só não responderá em liberdade, ou essa é a regra, se houver risco ao andamento do processo, como destruição de provas, intimidação de testemunhas ou risco de fuga”, explicou Castelo Branco.
Viggiano acrescenta que “a jurisprudência tem rejeitado o excesso de imputações quando as ações fazem parte de um único episódio”, como parece ser o caso.
Detido desde o dia 23 de julho, Oruam permanece em cela isolada, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Ele tem recebido apenas seus advogados, enquanto a família ainda aguarda autorização para visitas. Em frente ao presídio, amigos e fãs, incluindo o MC Poze, organizaram manifestação pela sua liberdade.
Polícia responde - Em reação às críticas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou vídeo nas redes sociais afirmando que “não se deve acreditar em narrativas antipolícia”. Segundo o vídeo institucional, “há algum tempo, o combate à criminalidade ultrapassou a repressão às facções criminosas e suas atividades ilícitas. E hoje, mais do que nunca, as polícias enfrentam a guerra informacional”.
No dia da prisão, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, classificou o rapper como “um grande bandido da pior espécie, marginal, traficante, faccionado, associado ao Comando Vermelho”.

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Cultura

Especialistas criticam "excesso" de acusações contra Oruam

247 - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi capturada pela polícia italiana em Roma na tarde de terça-feira (29), após uma operação organizada em conjunto com as autoridades brasileiras. Apesar da defesa afirmar que ela se entregou voluntariamente, a versão é contestada por órgãos oficiais dos dois países.
As forças de segurança cercaram rapidamente o local onde Zambelli estava hospedada por temer uma nova tentativa de fuga. "Ninguém se entrega em casa", disse ao <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/07/30/policia-fez-cerco-para-prender-zambelli-porque-temia-nova-fuga.ghtml">g1 </a>um policial brasileiro que participou da operação. A deputada foi encontrada em seu apartamento em Roma, pintando e lavando o cabelo, de acordo com relato de seu advogado, Fábio Pagnozzi. Após pegar seus medicamentos, ela foi levada para a delegacia.
A versão da defesa é que a parlamentar buscava colaborar com as autoridades e se apresentou de forma espontânea. “Ela não tem intenção de fugir da Justiça, está disposta a cooperar”, disse Pagnozzi. No entanto, tanto a Polícia Federal brasileira quanto o Ministério da Justiça negam que tenha havido rendição voluntária.
A negativa foi reforçada publicamente pelo embaixador da Itália no Brasil, Renato Mosca, em entrevista à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/taina-falcao/politica/zambelli-foi-capturada-diz-embaixador-do-brasil-na-italia/">CNN</a>: “Ela foi capturada conforme a solicitação da Interpol. Não houve gesto dela de se apresentar. Essa é uma questão importante de se esclarecer. Ela [Zambelli] constrói uma narrativa que não tem base na realidade.”
Zambelli estava na lista de procurados da Interpol desde junho, quando teve a prisão decretada no Brasil sob suspeita de envolvimento em ações antidemocráticas. Investigadores acreditam que ela possa tentar solicitar asilo político, mas tratam essa possibilidade como remota. Segundo interlocutores, a deputada esperava obter apoio de políticos da extrema direita internacional, mas foi considerada isolada até mesmo por seus advogados, que não viam chances reais de articulação internacional em seu favor.

Otávio Rosso

Brasil

Polícia fez cerco para evitar nova fuga de Zambelli; foi “capturada”, diz embaixador do Brasil na Itália

247 - O rapper Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por associação à facção criminosa Comando Vermelho. A informação foi confirmada pelo secretário de Polícia Civil do estado, delegado Felipe Curi, na manhã desta terça-feira (22), um dia após uma operação que ocorreu na residência do artista no bairro do Joá, Zona Oeste da capital fluminense, informa o <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/oruam-e-indiciado-por-ligacao-com-a-faccao-criminosa-comando-vermelho">Metrópoles</a>.
De acordo com a corporação, Oruam responderá pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lesão corporal, resistência qualificada, dano ao patrimônio público e desacato. A operação foi realizada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a mesma que prendeu o artista em fevereiro deste ano.
Vídeos nas redes e ataque a policiais - Durante a ação da noite de segunda-feira (21), Oruam publicou uma série de vídeos em suas redes sociais, nos quais convoca amigos a irem até sua casa de motocicleta: “Quem tiver de moto no Joá, me ajuda, eles estão aqui na minha porta às 23h da noite”, disse o rapper, alegando que mais de 20 viaturas estavam em frente à sua mansão. Em seguida, ele menciona a presença do "delegado Moysés", referência a Moysés Santana, titular da DRE.
Nos vídeos seguintes, o artista protestou contra a operação: “tudo que eu conquistei foi com a minha música. Vai tomar no cu!”. Em outro momento, ele grita: “eu quero ver vocês me pegarem aqui dentro do Complexo. Não vai me pegar! Vai tomar no cu. Eu sou filho do Marcinho, seus filhos da puta”.
Oruam é filho de Márcio Nepomuceno dos Santos, o "Marcinho VP", um dos chefes históricos do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.
Alvo seria adolescente ligado ao tráfico - Segundo nota enviada pela Polícia Civil à imprensa, a operação foi motivada por informações de inteligência que apontavam a presença de um adolescente infrator na residência. O jovem seria um dos principais roubadores de veículos do estado e atuaria como segurança de Edgar Alves de Andrade, o traficante conhecido como “Doca”.
Após monitoramento com viatura descaracterizada, os agentes flagraram o adolescente saindo do imóvel com quatro outras pessoas. Ele foi apreendido com um celular e um cordão. Durante a abordagem, ainda conforme a polícia, Oruam e outros oito homens apareceram na varanda do imóvel e iniciaram uma série de xingamentos e ataques com pedras contra os policiais, ferindo um deles.
A corporação afirmou que um dos suspeitos correu para dentro da casa, o que motivou a entrada dos agentes no imóvel para efetuar a prisão. Um dos detidos foi autuado em flagrante por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico.
Reincidência no mesmo local - Em nota, a Polícia Civil destacou que esta é a segunda vez, em menos de seis meses, que um membro do Comando Vermelho é localizado no interior da mesma residência, associada a Oruam. O cantor, segundo os agentes, fugiu do local junto com outros envolvidos.

Tá nos Trends

Rapper Oruam é indiciado por associação ao Comando Vermelho após operação no Rio

247 - A Polícia Civil do Paraná investiga um caso chocante ocorrido no Centro de Curitiba, onde um casal estrangeiro foi encontrado morto dentro de um apartamento na manhã deste domingo (20). Segundo reportagem do <a href="https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/07/20/crianca-sangue-escorrendo-parede-casal-estrangeiro-morto-curitiba.ghtml">g1 </a>, o crime foi descoberto após uma criança perceber sangue escorrendo pela parede do apartamento em que mora, logo abaixo da unidade onde os corpos estavam.
Assustada, a criança alertou os pais, que acionaram a síndica do prédio. A Polícia Militar foi chamada em seguida e, ao arrombar a porta do imóvel, localizou os corpos de um homem e uma mulher, ambos estrangeiros. De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, o homem era natural dos Estados Unidos e a mulher, da África do Sul.
O crime ocorreu na noite de sábado (19), mas só foi descoberto no dia seguinte. As primeiras investigações indicam que o homem teria atirado duas vezes na mulher antes de tirar a própria vida com a mesma arma. A pistola 9mm usada no crime era importada e não possuía numeração, o que pode dificultar a rastreabilidade.
“Tinha muita munição na casa, alongadores de carregador e até um carregador em forma de caracol, só esse tinha capacidade pra 50 munições”, afirmou a delegada.
Ainda não há confirmação oficial sobre o tipo de vínculo entre o casal. Eles estavam hospedados há cerca de dois meses em um triplex alugado na cobertura do prédio. Familiares e amigos ainda não foram localizados pelas autoridades.
Durante a perícia no local, a polícia encontrou drogas, seringas e outros indícios que estão sendo analisados. Algumas seringas estavam espalhadas até na calçada em frente ao edifício. A suspeita é de que os dois estivessem sob efeito de entorpecentes antes do crime.
A delegada informou que há elementos que sustentam a hipótese de feminicídio, seguida de suicídio. A investigação também apura o que motivou o casal a estar no Brasil — se por motivos profissionais ou turísticos.
O caso segue em apuração pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aguarda os laudos periciais para avançar na linha investigativa.

Laís Gouveia

Criança vê sangue escorrendo da parede e polícia encontra casal estrangeiro morto em Curitiba

247 - Alvo de uma operação da Polícia Federal no início da manhã desta sexta-feira (18), Jair Bolsonaro (18) afirmou que “tudo pode acontecer” quando perguntado sobre a possibilidade de ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal. “Tudo pode acontecer. Não teve golpe. No domingo? Sem tropas, sem armas, sem comandante”, declarou o ex-mandatário, em tom de provocação. "O objetivo é a suprema humilhação" completou.
Mais cedo, Bolsonaro já havia negado qualquer intenção de deixar o país, ao mesmo tempo em que enfrenta novas restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Por determinação do magistrado, a pedido da Polícia Federal e com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro está impedido de manter contato com embaixadores e diplomatas, de frequentar sedes diplomáticas e de usar redes sociais. Ele também não pode se comunicar com outros investigados no mesmo inquérito, além de ter que fazer uso de tornozeleira eletrônica.&nbsp;
Polícia Federal sustenta que há indícios de três crimes: coação no curso do processo, obstrução à Justiça e atentado contra a soberania nacional. Além disso, foi identificado o risco de fuga por parte do ex-mandatário.
Nesta sexta-feira, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bolsonaro. Em sua residência, em Brasília, foram encontrados ao menos 14 mil dólares em espécie e uma cópia da petição inicial de uma ação judicial movida pela plataforma Rumble contra Moraes — o processo corre nos Estados Unidos, onde a empresa tem sede.
As medidas cautelares impostas ao ex-presidente fazem parte da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal, e a PGR apresentou nesta semana as alegações finais do processo, nas quais pede a condenação de Bolsonaro por cinco crimes.

Paulo Emilio

Ex-presidente Jair Bolsonaro chega para colocação de tornozeleira eletrônica em Brasília
18/07/2025

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"Tudo pode acontecer", diz Bolsonaro ao ser questionado sobre possível prisão

Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - A polícia colombiana capturou neste sábado um fugitivo acusado de organizar e participar de ataque ao senador e pré-candidato presidencial Miguel Uribe, a quinta pessoa presa durante a investigação do atentado contra o político, informou o diretor das forças armadas.
Ele é Elder José Arteaga, conhecido como "El Costeño", acusado de organizar o ataque de um garoto de 15 anos que atirou no político há quase um mês, enquanto ele presidia um comício de campanha no oeste de Bogotá, disse o diretor da Polícia Nacional, general Carlos Fernando Triana.
A captura de Arteaga, que tem uma longa ficha criminal e contra quem foi emitido um aviso vermelho da Interpol na sexta-feira, ocorreu em um bairro no oeste da capital colombiana, onde ele estava escondido.
"A captura do vulgo El Costeño, um criminoso com mais de 20 anos de antecedentes criminais, que participou diretamente, que materializou e organizou o antes, o durante e o depois do ataque criminoso", disse Triana em uma coletiva de imprensa, afirmando que a captura permitirá que a investigação avance.
"Estamos indo atrás dos autores intelectuais desse ato", disse ele, descrevendo Arteaga como o líder do grupo criminoso que cometeu o ataque contra o senador.
Por sua vez, a delegada de Segurança Territorial da Procuradoria Geral da República, Deicy Jaramillo Rivera, disse na mesma coletiva de imprensa que, de acordo com as investigações, Arteaga coordenou a ação criminosa, incluindo a entrega da arma ao jovem que atirou no pré-candidato presidencial.
O funcionário garantiu que o vulgo "El Costeño" enfrenta acusações de tentativa de homicídio agravado; fabricação, tráfico e posse de armas; conspiração para cometer um crime e uso de menores para atividades criminosas.
A Reuters não conseguiu entrar em contato imediatamente com Arteaga ou seu advogado para comentar as acusações que ele enfrenta.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

Leonardo Lucena

José Arteaga Hernández, conhecido como "El Costeño" ou "Chipi", é fotografado após sua prisão por sua suposta participação no atentado contra o senador colombiano Miguel Uribe Turbay, do partido Centro Democrático, em Bogotá, Colômbia


América Latina

Polícia prende acusado de organizar ataque contra senador colombiano Miguel Uribe

247 - Em entrevista concedida nesta quarta-feira (2) ao Jornal da Manhã, em Salvador (BA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a necessidade de uma articulação mais clara e eficaz entre os governos federal e estaduais no combate à criminalidade no Brasil. A declaração foi feita durante visita à capital baiana, onde Lula destacou a importância da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e reforçou que é fundamental investir em inteligência para conter o avanço do crime organizado.
<blockquote>“O que nós queremos construir é uma parceria civilizada entre o governo estadual e o governo federal para saber qual é o papel de cada um. Onde é que o governo federal entra? Só para dar dinheiro ou ele tem uma participação nas decisões políticas do combate à segurança?”, questionou o presidente.</blockquote>
Segundo Lula, a PEC da Segurança Pública, apresentada ao Congresso Nacional em 23 de abril, é um marco inédito por parte do Executivo Federal na área da segurança. Ele enfatizou que a proposta busca estabelecer uma atuação ativa do governo federal sem interferir na autonomia dos estados.
<blockquote>“Essa PEC vai permitir que, na discussão no Congresso Nacional, a gente possa definir claramente o seguinte: como é que o governo federal vai participar ativamente do combate ao crime organizado, do combate à criminalidade e à violência no Brasil. Porque ela cresce a cada dia que passa”, afirmou.</blockquote>
Atuação nas fronteiras e repressão a crimes ambientais - Enquanto a proposta tramita no Legislativo, Lula destacou que o governo federal tem atuado dentro de suas competências, com foco no fortalecimento da Polícia Federal, no reforço da vigilância das fronteiras e no combate a atividades ilegais, como o garimpo e a extração irregular de madeira.
<blockquote>“Nós vamos assumir responsabilidade mais pelo crime organizado pelas nossas fronteiras. Nós estamos estruturando a Polícia Federal. Já montamos uma base da Polícia Federal em Manaus para a gente poder tomar conta da Amazônia, para enfrentar o garimpo ilegal, para enfrentar os madeireiros ilegais, para enfrentar o contrabando na nossa fronteira. Mas é preciso muito mais”, apontou o presidente.</blockquote>
Ele também lembrou que a Constituição atribui a responsabilidade pela segurança pública aos governadores, que têm sob sua jurisdição a Polícia Militar e a Polícia Civil. Já à União cabem a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e, em situações específicas, as Forças Armadas.
<blockquote>“Durante muito tempo, se teve no Brasil uma discussão que eu acho que não chegou a nada, que é quem é que manda na polícia, quem é que cuida da segurança”, disse Lula.</blockquote>
Inteligência e profissionalismo contra o crime transnacional - Lula destacou ainda que o combate ao crime organizado exige um salto de qualidade na atuação do Estado. Segundo ele, organizações criminosas atuam como verdadeiras multinacionais e estão infiltradas em diversas esferas sociais e institucionais.
<blockquote>“O crime organizado é uma indústria multinacional. Ele tem braço no poder judiciário, no poder político, no futebol. Tem braço em tudo quanto é lugar. Tem braço internacional. Para enfrentar o crime organizado é preciso que a gente seja mais profissional e invista muito em inteligência, para que a gente possa combater esse mal que é uma chaga no mundo inteiro. E no Brasil, ela cresce”, concluiu.</blockquote>

Lula defende pacto civilizado entre União e estados para enfrentar o crime organizado

247 - Uma operação conjunta das polícias civis de Rondônia, Paraná, Mato Grosso e Amazonas resultou, nesta terça-feira (24), na prisão de sete pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias contra jogadores de futebol. A informação foi revelada pelo <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/24/sete-sao-presos-em-operacao-contra-golpistas-que-desviaram-dinheiro-de-gabigol-e-outros-jogadores.ghtml">g1,</a> que também apurou que entre os principais alvos dos criminosos estavam atletas da Série A do Campeonato Brasileiro, como Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o zagueiro argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
As autoridades cumpriram ao todo 11 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Almirante Tamandaré (PR) e Lábrea (AM). Com os suspeitos, a polícia apreendeu R$ 800 mil em espécie, além de uma arma de fogo, maquininhas de cartão e diversos celulares, que teriam sido utilizados na execução dos golpes.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava documentos falsos para abrir contas bancárias em nome dos jogadores. Com isso, solicitavam a portabilidade dos salários para essas contas, que eram controladas pelos próprios golpistas. Em seguida, os valores eram rapidamente sacados, transferidos ou usados em compras, dificultando o rastreamento e a recuperação do dinheiro.
Um dos casos mais emblemáticos envolve o atacante Gabigol, de quem os criminosos teriam desviado R$ 938 mil. Segundo fontes ligadas à operação, os próprios bancos identificaram movimentações suspeitas e notificaram os atletas, o que ajudou a deflagrar a investigação.
A operação foi batizada de “Falso 9” — uma referência irônica à posição tática no futebol — e contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado ao Ministério da Justiça. O suposto líder da quadrilha foi preso no bairro Alto, em Curitiba. Outro suspeito foi localizado no bairro Atuba, na mesma cidade, portando celulares, documentos falsificados e cópias adulteradas de RGs.
Até o momento, a polícia estima que os criminosos tenham movimentado mais de R$ 1 milhão em nome de terceiros, com grande parte dos valores sendo direcionada para pessoas em Porto Velho e Cuiabá. Apenas R$ 135 mil foram recuperados até agora.

Esporte

Polícia prende sete em operação que desmantelou esquema que desviava salário de jogadores de futebol

247 - O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que a reabertura de agências para atender às vítimas de fraude em suas aposentadorias ou pensões não está descartada, caso os canais digitais não atendam à demanda. O instituto iniciou, nesta terça-feira (13), o processo de notificação de 9 milhões de beneficiários que já tiveram algum desconto associativo indevido ou devido.
Waller explicou que, atualmente, a maior parte dos atendimentos é realizada de forma digital, através do aplicativo e do site Meu INSS, que juntos atendem 89 milhões de pessoas mensalmente. "Atendemos mais de 97 milhões de pessoas mensalmente. Desse total, 89 milhões são atendidos pelo app e site, que são os canais preferidos para esse tipo de atendimento. Outros 6 milhões usam o telefone 135, e 2 milhões comparecem às agências", detalhou em entrevista à GloboNews, de acordo com o <a href="https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/13/presidente-inss-se-for-necessario-havera-atendimento-presencial-descontos.htm">UOL</a>.
Com uma rede de 1.570 agências espalhadas por mais de 700 municípios, o presidente ressaltou que a reabertura de agências não traria benefícios para aqueles em situação de exclusão digital ou moradores de regiões mais distantes. "A abertura de agências para esse tipo de atendimento só geraria tumulto, trazendo pessoas que já utilizam outros meios de atendimento", ponderou Waller.
Apesar disso, o presidente do INSS não descartou a possibilidade de abrir as agências caso a demanda ultrapasse a capacidade dos canais digitais. "Vamos monitorar os atendimentos e, se for necessário, vamos abrir os canais presenciais", afirmou Waller.
As notificações enviadas nesta terça-feira são direcionadas a beneficiários que já tiveram descontos associativos aplicados em suas aposentadorias ou pensões, sejam eles válidos ou indevidos. O presidente do INSS destacou que, se 100% dos beneficiários que sofreram descontos forem vítimas de fraude, o valor a ser ressarcido pode atingir R$ 5,9 bilhões.&nbsp;
No entanto, ele acredita que o número real será significativamente menor, já que as fraudes começaram em 2019, enquanto os descontos associativos datam de 1994. "Precisamos verificar quantas pessoas foram efetivamente fraudadas", disse.
Até o momento, mais de R$ 1 bilhão em bens e valores das associações investigadas foi apreendido, e este montante será utilizado para ressarcir os beneficiários prejudicados. Se necessário, o INSS recorrerá ao judiciário para garantir o pagamento das indenizações. "O governo entrará com a diferença apenas se essas apreensões não forem suficientes", explicou Waller.
A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, identificou que diversas associações cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas de maneira irregular, sem o consentimento dos beneficiários. Além disso, na semana passada, o INSS notificou os beneficiários que não foram afetados por esses descontos. Gilberto Waller Júnior informou que até o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a notificação.
"Havendo diferença, será discutido de onde vai sair esse dinheiro. O que precisamos assegurar é que ninguém vai sair no prejuízo", concluiu o presidente do INSS.

Gilberto Waller Júnior, presidente do INSS

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