247 – O banco JPMorgan reduziu sua projeção de preço-alvo para as ações do Mercado Livre (NASDAQ: MELI; BDR: MELI34) de US$ 2.700 para US$ 2.600, após a queda de quase 12% dos papéis nesta semana. A informação foi publicada pelo site <a href="https://brazilstockguide.com/insights/mercado-livre-dominance-threat-jpmorgan/">Brazil Stock Guide</a>, que destacou o alerta do banco sobre o aumento da competição no comércio eletrônico brasileiro e a necessidade de reinvestimentos crescentes.
Embora tenha mantido recomendação neutra, o JPMorgan advertiu que as estimativas de consenso — como a projeção da Bloomberg, que prevê expansão de margem entre 100 e 130 pontos-base — não consideram o impacto do aumento dos custos operacionais. O banco estima um EBIT de US$ 750 milhões para o terceiro trimestre, abaixo da média do mercado, de US$ 811 milhões, pressionado por despesas logísticas e pela desvalorização do peso argentino.
<h2>Concorrência acirrada e margens pressionadas</h2>
Segundo o JPMorgan, o setor de e-commerce na América Latina, especialmente no Brasil, vive um momento de disputa intensa. O relatório cita a Amazon, que lançou recentemente uma promoção isentando as taxas do programa Fulfillment by Amazon (FBA) por três meses, e a Shopee, que vem ampliando sua presença com apoio da Sea Ltd (NYSE: SE).
O próprio Mercado Livre adotou medidas defensivas de preços para conter o avanço dos concorrentes, o que deve reduzir suas margens e exigir investimentos mais altos nos próximos anos.
<h2>Morgan Stanley mantém otimismo com estrutura logística</h2>
Em contraponto, o Morgan Stanley minimizou os riscos apontados pelo JPMorgan. O banco avaliou que as promoções da Amazon dificilmente alterarão o equilíbrio de forças, considerando a escala dominante do Mercado Livre e seus subsídios contínuos em frete.
Atualmente, a Amazon detém cerca de 10% do mercado de e-commerce brasileiro, enquanto o Mercado Livre concentra aproximadamente 40%. A Amazon opera 10 centros de distribuição no país, contra mais de 20 do Mercado Livre, que já alcançou mais de 60% de penetração em fulfillment — etapa que envolve armazenagem e entrega direta pela empresa.
O Mercado Livre também tem isentado taxas logísticas para produtos com preços entre R$ 19 e R$ 79, consolidando sua vantagem competitiva. Apesar das advertências do JPMorgan, o Morgan Stanley reiterou recomendação “overweight” (acima da média de mercado) e manteve o preço-alvo em US$ 2.850, citando a rede logística e a base de fulfillment como pilares de resiliência.

Redação Brasil 247

original

2560x1440

1250x600

1280x490

300x400

320x320

321x200

360x640

500x240

610x380

square

thumbnail

viewImage

Negócios

JPMorgan alerta para pressão sobre o Mercado Livre com alta de custos e avanço da concorrência

247 - O JPMorgan reduziu nesta semana o preço-alvo das ações do Mercado Livre (Nasdaq: MELI; BDR: MELI34) de US$ 2.700 para US$ 2.600, após a queda de quase 12% nos papéis. Segundo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/mercado-livre-dominance-threat-jpmorgan/">reportagem do</a> Brazil Stock Guide, a decisão foi baseada no aumento da concorrência no comércio eletrônico brasileiro e nas necessidades crescentes de reinvestimento da companhia.
Embora mantenha recomendação neutra, o banco alertou que projeções de mercado, como a do Bloomberg, que estima expansão de margem entre 100 e 130 pontos-base, não consideram a pressão adicional de custos. Para o terceiro trimestre, o JPMorgan projeta um EBIT de US$ 750 milhões, abaixo da expectativa de consenso de US$ 811 milhões, afetado pelos gastos logísticos e pela desvalorização do peso argentino.
<h3>Concorrência acirrada</h3>
O relatório destaca a ofensiva de rivais. A Amazon lançou uma promoção que isenta por três meses as taxas do programa Fulfillment by Amazon (FBA), enquanto a Shopee acelera sua expansão apoiada pela Sea Ltd. O próprio Mercado Livre tem recorrido a ajustes defensivos de preços. Esses fatores, segundo o JPMorgan, devem pressionar margens e exigir maiores investimentos nos próximos anos.
Já o Morgan Stanley relativizou os riscos. O banco argumenta que as ações da Amazon não devem alterar o equilíbrio de forças, dado o tamanho do Mercado Livre e os subsídios contínuos em frete. Atualmente, a Amazon detém cerca de 10% do mercado brasileiro de e-commerce, contra aproximadamente 40% do Mercado Livre.
<h3>Estrutura logística robusta</h3>
No Brasil, a Amazon opera 10 centros de distribuição, enquanto o Mercado Livre conta com mais de 20 unidades e já ultrapassa 60% de penetração em sua rede de fulfillment. A companhia também isentou taxas logísticas para produtos entre R$ 19 e R$ 79, reforçando sua vantagem competitiva.
Apesar da cautela do JPMorgan, o Morgan Stanley reafirmou recomendação de compra com preço-alvo de US$ 2.850, sustentado pela rede logística robusta e pela base consolidada de distribuição do Mercado Livre, considerados pilares de resiliência em um ambiente de disputa cada vez mais intensa.

Luis Mauro Filho

Brasil

Mercado Livre enfrenta pressão de custos e rivais, aponta JPMorgan

247 - O Mercado Livre anunciou nesta quarta-feira (24) a introdução de 125 novos robôs em seus centros de distribuição no Brasil. A medida busca agilizar a etapa de consolidação de pedidos e aumentar a eficiência das entregas. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Os equipamentos, chamados de “robôs de separação”, têm formato semelhante a uma mala horizontal com rodinhas e uma pequena caçamba acoplada. Eles são responsáveis por transportar itens comprados por um mesmo cliente, mas armazenados em diferentes áreas do galpão. A tecnologia deve reduzir em aproximadamente uma hora o processo de separação, além de otimizar o trabalho dos funcionários.
<h3>Capacidade e alcance da tecnologia</h3>
Com atuação em uma área de 670 metros quadrados, os robôs são capazes de separar até 105 mil produtos por dia. Segundo a empresa, esse ganho operacional permitirá expandir o serviço de entregas no mesmo dia, já oferecido em algumas cidades brasileiras.
“Os robôs chegam para trazer uma velocidade maior no processamento de pedidos”, explicou Luiz Vergueiro, diretor sênior de Logística do Mercado Livre. “Somos os primeiros no Brasil a usar isso.” Ele acrescentou que a mudança possibilita ampliar o horário limite para compras com entrega no mesmo dia: antes, os pedidos precisavam ser feitos até 13h; agora, poderão ser realizados até 14h.
<h3>Expansão da automação logística</h3>
O novo lote se soma a outros 500 robôs já em operação, que atuam movimentando prateleiras e aproximando-as dos trabalhadores. Vergueiro destacou que a companhia estuda ampliar ainda mais a automação de seus centros de distribuição.
A empresa ressaltou que o avanço tecnológico não resultará em cortes de pessoal. Os funcionários estão sendo direcionados para funções ligadas à análise de dados e gestão de pedidos. Além disso, o Mercado Livre prevê a contratação de 12 mil a 13 mil novos empregados em 2025 para dar suporte à expansão de suas operações.
<h3>Impacto no ecossistema</h3>
O Mercado Livre informou que, somente em 2024, 5,8 milhões de pequenas empresas brasileiras que utilizam as plataformas da companhia e do Mercado Pago movimentaram R$ 381 bilhões. A modernização logística, segundo a empresa, é parte essencial da estratégia para atender à crescente demanda do comércio eletrônico no país.

Mercado Livre implementa 125 robôs que separam até 105 mil produtos por dia

247 - O Mercado Livre anunciou a criação de uma nova unidade voltada para clientes corporativos, chamada Mercado Livre Negócios. A iniciativa tem como objetivo expandir a atuação da empresa, tradicionalmente focada no consumidor final (B2C), para o setor B2B, que inclui pequenos empreendedores, grandes companhias e órgãos governamentais, segundo revelou o Valor Econômico.
De acordo com o comunicado divulgado pela maior plataforma de e-commerce da América Latina, o segmento corporativo é estratégico, pois concentra compras recorrentes, de maior valor médio, com pedidos em maior escala e taxas de devolução mais baixas. A empresa destacou ainda que o comércio eletrônico B2B movimenta atualmente quatro vezes mais que o varejo digital voltado ao consumidor final no mundo, e a expectativa é que esse volume seja cinco vezes superior até 2026.
<h3>Crescimento da nova unidade</h3>
Segundo a companhia, o projeto vem sendo testado há cerca de um ano e já conta com mais de 4 milhões de usuários habilitados na América Latina para realizar compras no atacado. Além do Brasil, o serviço já está disponível na Argentina, no México e no Chile.
A vice-presidente de marketplace do Mercado Livre, Roberta Donato, ressaltou a importância da nova frente: “O Mercado Livre Negócios já atende desde pequenos empreendedores até grandes empresas que buscam mais eficiência em suas compras”. Ela acrescentou que a solução chega para facilitar processos: “Estamos respondendo a essa demanda com uma solução segura, simples e eficiente, que permite às empresas comprarem melhor e com descontos de até 50%”.

Mercado Livre lança unidade para clientes corporativos

247 - Lançado em maio de 2025, o TikTok Shop, plataforma de e-commerce da famosa rede social, já mostrou sua força no mercado brasileiro. Apenas três meses após seu lançamento, a plataforma alcançou um volume impressionante de US$ 46,1 milhões em vendas mensais, o que representa um crescimento de 4.500% em relação aos primeiros meses de operação. Este desempenho coloca a ferramenta como uma ameaça direta a gigantes do setor, como o Mercado Livre, que detém a liderança no e-commerce brasileiro.
O Itaú BBA, em relatório divulgado no dia 9 de setembro, ressaltou que o atual cenário competitivo no Brasil é o mais desafiador que já foi visto para as empresas do setor. No período entre maio e agosto de 2025, o volume bruto de mercadorias (GMV) da TikTok Shop saltou de US$ 1 milhão para US$ 46,1 milhões, com um crescimento contínuo em cada mês. Em junho, as vendas atingiram US$ 10,1 milhões, e em julho, US$ 25,7 milhões, indicando uma trajetória de crescimento acelerado.
Em termos de participação de mercado, o Itaú BBA calculou que o TikTok Shop representa aproximadamente 2% das vendas do Mercado Livre no Brasil, que continua sendo o maior player do setor com mais de 40% de participação. A análise do banco revela que cerca de 50% das vendas do TikTok Shop no Brasil vêm da aba "loja", o que reflete um comportamento de compra semelhante ao dos consumidores do Mercado Livre, elevando ainda mais a competição entre as duas plataformas.
O crescimento da Shopee, que segue expandindo em ritmo acelerado no Brasil, com um aumento de 60% a 70% em relação ao ano passado, e a estratégia de logística reforçada da Amazon, também estão pressionando o Mercado Livre a adaptar suas estratégias para se manter competitivo. O banco destaca que, para manter sua liderança, o Mercado Livre precisará investir de forma contínua em logística, sistemas de pagamento e programas de fidelidade, apesar da incerteza quanto à rentabilidade a curto prazo.
Segundo o Itaú BBA, esse ambiente altamente competitivo exige que o Mercado Livre repense suas estratégias, com foco na melhoria da experiência do usuário e no reforço de sua infraestrutura logística, enquanto lida com a volatilidade do mercado, especialmente devido aos desafios econômicos na Argentina.
No entanto, o relatório também sugere que a chegada de novas plataformas e o aumento dos investimentos no setor devem acelerar a migração do consumo offline para o online. Isso, a longo prazo, pode ampliar o mercado de e-commerce no Brasil, beneficiando toda a indústria digital.

Logo do TikTok logo em um celular
06/01/2020


TikTok Shop já gira US$ 46,1 milhões por mês, 3 meses depois do seu lançamento, e acende alerta no Mercado Livre

247 - O Mercado Livre comprou a Cuidamos Farma, farmácia localizada no bairro do Jabaquara, em São Paulo, que pertencia à Memed, empresa de prescrição digital de receitas médicas. A negociação foi realizada por meio da Kangu, subsidiária de entregas da plataforma. A informação foi publicada pelo Pipeline, do jornal Valor Econômico.
A Memed é controlada pelos fundos Genoma IV e VII, ligados à DNA Capital, que tem como sócio Pedro Bueno, acionista da Dasa. A transação ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O movimento marca a estreia do Mercado Livre na venda de medicamentos, inicialmente voltada para produtos sem prescrição.
<h3>Estratégia do e-commerce</h3>
O Mercado Livre confirmou a operação e informou que “no momento oportuno irá compartilhar mais informações a respeito”. Já a Memed afirmou que a transação foi “etapa final do processo estratégico, envolvendo a possível venda de um ponto de varejo físico, sem o estabelecimento de qualquer relação societária ou comercial entre a empresa e o Mercado Livre”.
A aquisição integra a estratégia de expansão da companhia, que busca ampliar sua presença em novos segmentos de consumo. O setor farmacêutico, dominado por grandes redes, passa a ter a concorrência de um dos maiores grupos de comércio eletrônico da América Latina.
<h3>Repercussão no mercado</h3>
A entrada do Mercado Livre no varejo de medicamentos aumenta a competição em um setor em expansão, impulsionado pela digitalização e pela demanda por conveniência. O negócio reforça o avanço de empresas de tecnologia e e-commerce em áreas reguladas da economia, como a saúde.

Mercado Livre entra no setor farmacêutico com compra de farmácia da Memed

247 - Os Correios e o Mercado Livre formalizaram, na última quinta-feira (17), um novo acordo comercial que reforça a parceria estratégica entre as duas empresas no segmento de encomendas. A assinatura ocorreu no Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, localizado no Jaguaré, em São Paulo, com a presença do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, e do diretor de Procurement &amp; Real Estate do Mercado Livre, Breno Zurli. ​
Fabiano Silva dos Santos destacou que a colaboração entre as instituições vem sendo construída com seriedade ao longo dos últimos dois anos, com investimentos contínuos e visão estratégica. "Quando unimos nossa marca à do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Mercado+Livre">Mercado Livre</a>, ambas se fortalecem e reafirmam um compromisso comum: oferecer um serviço cada vez melhor à população", afirmou. Ele ressaltou que a formalização do contrato representa uma evolução operacional e consolida um compromisso com a excelência e a melhoria constante na experiência dos clientes. "É nisso que estamos focados: em aprimorar nossos serviços, atender com excelência e superar as expectativas dos nossos clientes", completou.​
O diretor do Mercado Livre, Breno Zurli, enfatizou o amadurecimento da relação entre as instituições. "Estamos trabalhando nessa parceria há quase dois anos. Desde nosso primeiro encontro em Osasco, na nossa sede, ficou claro o propósito de consolidar uma aliança estratégica com ganhos para ambos os lados. Desde então, trilhamos um caminho consistente, no qual acreditamos plenamente", disse. Ele vê a parceria como uma base sólida para avanços operacionais, inovações e novas oportunidades. "Iremos além do que já estamos fazendo juntos", declarou.​
Demonstrando entusiasmo, Zurli reafirmou sua confiança na parceria com os <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Correios">Correios </a>e fez referência ao lema interno do Mercado Livre: "O melhor está chegando", sinalizando otimismo quanto ao futuro dessa aliança estratégica.​
A assinatura do novo contrato ocorre em um momento em que o Mercado Livre anunciou um investimento recorde de R$ 34 bilhões no Brasil para 2025, representando um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior. O montante será destinado a áreas estratégicas como logística, tecnologia, marketing e expansão da equipe, com a previsão de criação de 14 mil novos empregos no país. ​
Os Correios, por sua vez, avançam em seu projeto de inovação e modernização com o lançamento do marketplace "Mais Correios", desenvolvido em parceria com a Infracommerce. A nova plataforma digital visa impulsionar o comércio eletrônico no Brasil e está prevista para entrar em operação ainda no primeiro semestre deste ano. ​
A colaboração entre os Correios e o Mercado Livre, fortalecida por este novo acordo, reflete o compromisso de ambas as empresas em aprimorar a logística e a experiência do cliente no e-commerce brasileiro, alinhando-se às tendências de crescimento e inovação do setor.​

Correios e Mercado livre ampliam parceria estratégica

Correios e Mercado Livre fortalecem parceria logística com novo contrato

247 - Durante evento realizado nesta segunda-feira (7), no Centro de Logística do Mercado Livre em Cajamar (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a retomada da economia brasileira e celebrou o anúncio de um investimento recorde da empresa no país.&nbsp;
A gigante do comércio eletrônico vai aportar R$ 34 bilhões no Brasil em 2025 — um incremento de 47,8% em relação ao investimento realizado no ano anterior. A expectativa é de que 14 mil novos postos de trabalho sejam abertos ainda neste ano, elevando para 50 mil o número de funcionários da companhia em território nacional.
Ao discursar para os trabalhadores presentes, Lula projetou novos avanços econômicos e rebateu previsões pessimistas. “Crescemos 3,2% no primeiro ano, em 2023 — um dos maiores crescimentos entre os países do mundo. No segundo ano de mandato, em 2024, as pessoas disseram assim para mim: ‘a economia brasileira não vai crescer mais que 1,5%’. E a economia cresceu 3,4%. Agora as pessoas dizem que a economia vai desacelerar, vai crescer menos. E eu quero dizer para vocês, na frente dos trabalhadores que estão aqui: outra vez a economia brasileira vai surpreender”, afirmou.
Lula também reafirmou sua visão de país com mais igualdade e qualidade de vida. “Eu quero um país de classe média. Não quero um país em que algumas pessoas podem comer dez vezes por dia e outras passam dez dias sem comer. Quero um país em que todas as pessoas possam ter as coisas”, declarou. E completou: “Ainda quero fazer muita coisa nesse país, porque o que me interessa é ver esse povo de cabeça erguida, é ver o brasileiro morando melhor, comendo melhor, estudando melhor e passeando melhor”.
<h3>Avanço na geração de empregos formais</h3>
Também participaram da cerimônia os ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Fernando Haddad (Fazenda) e Márcio França (Empreendedorismo). Marinho aproveitou a ocasião para reforçar os resultados do governo na criação de postos de trabalho. “No mês passado, geramos 431,9 mil empregos formais no Brasil, e vamos continuar gerando empregos”, destacou. Ele acrescentou que, em dois anos e dois meses de gestão, foram criados 3,7 milhões de empregos com carteira assinada.
<h3>Crédito mais acessível para trabalhadores</h3>
O ministro Fernando Haddad apresentou os detalhes do programa Crédito do Trabalhador, iniciativa voltada a quem atua no setor privado e que permite a obtenção de empréstimos consignados com juros mais baixos. “Os bancos públicos já estão emprestando nessa modalidade a 2,5%. Quando entrar a concorrência dos bancos privados e a coisa ficar mais forte, nós podemos ter taxas ainda menores”, explicou.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita e cerimônia de anúncios de investimentos e contratações por parte do Mercado Livre. Centro de Distribuição do Mercado Livre – SP04 em Cajamar - SP

“Outra vez a economia brasileira vai surpreender”, afirma Lula em anúncio de investimento bilionário do Mercado Livre no Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - O Mercado Livre planeja investir R$34 bilhões este ano no Brasil, seu principal mercado, informou o vice-presidente sênior do Mercado Livre e líder das operações de marketplace da companhia no Brasil, Fernando Yunes, nesta segunda-feira.
O valor, que também inclui certas despesas operacionais, é um recorde para o Mercado Livre no Brasil, à medida que a empresa tem intensificado seus investimentos no país nos últimos oito anos. O valor marca um crescimento de 47,8% nos aportes em relação ao ano anterior e um aumento exponencial em relação a 2018, quando o Mercado Livre investiu R$1 bilhão no Brasil.
Em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos centros de distribuição do Mercado Livre no Estado de São Paulo, o executivo acrescentou que a empresa de comércio eletrônico espera criar cerca de 14 mil empregos no Brasil em 2025, chegando a mais de 50 mil funcionários no país até o final do ano.
Atualmente, o país responde por mais de 50% das receitas do Mercado Livre. Em um comunicado, a empresa afirmou que os recursos serão direcionados para logística e tecnologia em seus negócios de e-commerce e fintech, além de programas de fidelização, entretenimento, marketing e contratação.
No mês passado, o Mercado Livre, cujas ações são negociadas em Nova York, anunciou investimentos de US$3,4 bilhões no México, seu segundo maior mercado, para 2025.
(Reportagem de André Romani)

Leonardo Sobreira

Presidente Lula participou de anúncio de investimentos em logística em SP - 07/04/2025

Economia

Mercado Livre anuncia investimento de R$ 34 bilhões no Brasil em 2025

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensifica nesta semana sua agenda de compromissos nacionais e internacionais, com passagens por Minas Gerais, São Paulo e Honduras. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-vai-a-minas-gerais-e-sao-paulo-antes-de-embarcar-para-honduras/">CNN Brasil</a>.
Na manhã desta segunda-feira (7), Lula desembarca em Montes Claros, no norte mineiro, para acompanhar o anúncio de novos investimentos da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. A empresa, uma das principais fornecedoras de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS), já emprega atualmente cerca de 2.650 pessoas na cidade, entre postos diretos e indiretos.
Mais tarde, o presidente segue para Cajamar, na Grande São Paulo, onde visitará o Centro de Logística do Mercado Livre. De acordo com o governo, a empresa anunciará seu volume de investimento previsto no Brasil para 2025, embora o montante ainda não tenha sido divulgado. Fundado em 1999, o Mercado Livre lidera o mercado de comércio eletrônico e serviços financeiros da América Latina, com presença em 18 países e mais de 84 mil empregados diretos.
Na terça-feira (8), Lula marcará presença na abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), na cidade de São Paulo. O evento será realizado dentro da Feicon, a principal feira do setor no país, que reúne inovações, lançamentos e mais de mil marcas expositoras. São esperadas mais de 100 mil pessoas durante os quatro dias de programação. A edição centenária do Enic terá como principais focos a sustentabilidade, a tecnologia e a inovação na construção civil.
Na quarta-feira (9), Lula embarca para Tegucigalpa, capital de Honduras, onde participará da IX Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Entre os temas centrais do encontro estão a integração regional, a segurança alimentar e o enfrentamento das mudanças climáticas. Durante a cúpula, o Brasil deve apresentar uma proposta para que o bloco apoie uma candidatura unificada da América Latina e do Caribe ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a sugestão é que o nome indicado seja preferencialmente de uma mulher, com o objetivo de quebrar a tradição histórica do cargo, que nunca foi ocupado por uma liderança feminina. O atual secretário-geral, António Guterres, encerra seu mandato no ano que vem, e a escolha de seu sucessor está prevista para 2026.

Paulo Emilio

Lula visita Minas e São Paulo antes de embarcar para cúpula da Celac em Honduras

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana com uma agenda voltada ao fortalecimento da indústria e ao incentivo ao desenvolvimento tecnológico no Brasil. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Lula cumpre compromissos oficiais em Montes Claros (MG) e em São Paulo (SP), com foco em anúncios de expansão e geração de empregos.
Pela manhã, o presidente embarca rumo a Montes Claros, no norte de Minas Gerais, onde participa da cerimônia de anúncio da ampliação da fábrica da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. A planta industrial, que já é um dos principais polos da empresa fora da Europa, terá sua capacidade produtiva ampliada com novos investimentos, reforçando a atuação do Brasil no mercado global de medicamentos e insumos farmacêuticos.
A presença do presidente Lula na cerimônia simboliza o compromisso do governo com a reindustrialização do país e com o fortalecimento da cadeia produtiva da saúde. A expansão da unidade deve resultar na criação de novos postos de trabalho qualificados na região e no incremento da capacidade nacional de produção de medicamentos voltados ao tratamento de doenças crônicas, como diabetes.
Setores estratégicos da economia
Logo após a solenidade em Minas, o presidente parte para a capital paulista, onde sua agenda inclui visita às instalações do Mercado Livre. Na ocasião, será anunciada uma nova rodada de investimentos da empresa no Brasil, voltada à ampliação da infraestrutura logística e tecnológica, além da contratação de milhares de trabalhadores para diferentes áreas da companhia.
As ações fazem parte da estratégia do governo federal de estimular setores considerados estratégicos para a economia, como o farmacêutico e o de comércio eletrônico. Os dois eventos desta segunda-feira, ao mesmo tempo em que reforçam a confiança de grandes multinacionais no ambiente de negócios do país, também dialogam com os pilares do programa "Nova Indústria Brasil", voltado à modernização, inovação e geração de empregos de qualidade.
A agenda do presidente Lula nesta segunda-feira sinaliza, portanto, o protagonismo do Brasil na atração de investimentos produtivos, com foco no desenvolvimento sustentável, inclusão social e avanço tecnológico.

Poder

Presidente Lula visita Montes Claros e São Paulo para anúncios na indústria farmacêutica e no setor de tecnologia

247 – Um levantamento recente sobre as práticas de inclusão LGBTQIA+ das 100 maiores empresas brasileiras trouxe à tona líderes surpreendentes nos setores de cosméticos, saúde, tecnologia, bancário e telefonia. Realizado pelo Integridade ESG em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a Knewin, a maior empresa de gestão de dados da América Latina, o estudo revelou que Natura, Dasa, Mercado Livre, Banco do Brasil e TIM compõem o top 5 do ranking.
A pesquisa, que utilizou inteligência artificial para mapear iniciativas, ações, anúncios, investimentos e projetos relacionados à inclusão LGBTQIA+, analisou centenas de milhares de registros ao longo de 2023. Foram consultados mais de 550 veículos de notícias brasileiros, repositórios de dados de órgãos governamentais e da sociedade civil, além de informações abertas online. Um sistema de IA baseado em machine learning atribuiu valores às ações positivas e negativas, gerando uma medição precisa. A avaliação final contou com uma banca de especialistas em IA, programadores, e associações LGBTQIA+ e de Saúde Mental.
Kaká Rodrigues, cofundadora da consultoria Div.A Diversidade Agora!, comenta que os segmentos líderes refletem uma diversidade de abordagens e estratégias para promover a inclusão LGBTQIA+. “São todas empresas referências, não apenas no seu setor, e com grande potencial de liderar uma retomada nas ações e investimentos em DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), arrefecidos nos últimos anos”, avalia.
Estratégias de Inclusão das Empresas Destaques:
Natura
Liderando o ranking, a Natura é reconhecida por suas campanhas inclusivas nas redes sociais, retratando casais homossexuais. Desde 2019, a empresa enfrentou críticas e protestos, mas manteve seu posicionamento firme, como na campanha de lançamento da linha #ColeçãoDoAmor. A marca também desenvolve produtos e embalagens pensando em todos os gêneros, fortalecendo seu compromisso com a inclusão.
Dasa
Em segundo lugar, a Dasa foca em estratégias corporativas, marcando presença em editorias de economia e negócios. Com comitês específicos e grupos de afinidade, a empresa estimula e apoia iniciativas internas de diversidade. Participa de frentes como o Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+ e a Rede Empresarial de Inclusão Social, destacando-se no LinkedIn por seu posicionamento pela diversidade.
Mercado Livre
O Mercado Livre, terceiro colocado, promove ações afirmativas tanto no ambiente virtual quanto no mundo real. A empresa patrocina paradas do orgulho gay e promove campanhas digitais com artistas renomados como Pabllo Vittar, aumentando o engajamento com a causa LGBTQIA+.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil se destacou ao retomar, em 2023, investimentos na causa LGBTQIA+ após quatro anos de distanciamento. Sob a liderança da presidente Tarciana Medeiros, a primeira mulher e LGBT a ocupar o cargo, o banco lançou a campanha “LGBTQIA+ Cidadania” e criou um Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão.
TIM
A TIM investe na cultura e no ambiente digital, incorporando elementos das bandeiras LGBTQIA+ em suas campanhas e logotipos. A empresa lançou um aplicativo de emprego voltado para profissionais LGBTQIA+ e patrocina paradas gay, reforçando sua imagem como uma empresa inclusiva.
Visibilidade e Ações Corporativas
Rodrigues destaca que a visibilidade midiática e as ações corporativas em prol da inclusão LGBTQIA+ são sinais de progresso. No entanto, ela alerta para a necessidade de planejamento estratégico e políticas internas robustas para garantir a continuidade e autenticidade dessas iniciativas.
Carlos Assis, CEO do Instituto Philos Org, reforça a importância da diversidade para a saúde mental, destacando que um ambiente inclusivo é fundamental para a segurança psicológica. Ele observa que, embora a agenda de diversidade tenha ganhado destaque, muitas empresas ainda limitam suas ações a campanhas de comunicação. Assis defende a necessidade de programas de formação para líderes, utilizando conceitos de Psicologia, Filosofia e Arte para criar um ambiente organizacional verdadeiramente inclusivo.
Em resumo, a inclusão LGBTQIA+ nas grandes empresas brasileiras está em crescimento, impulsionada por líderes em diversos setores. Para garantir que essas iniciativas sejam duradouras e impactantes, é essencial um compromisso genuíno das lideranças e a colaboração com a comunidade LGBTQIA+.

Tudo sobre mercado-livre