<p><b>247 - </b>A influenciadora Vanessa, conhecida publicamente pelo apelido de “Negona do Bolsonaro”, foi citada em relatório da Polícia Federal (PF) que investiga suposta tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de driblar determinações judiciais. A informação foi revelada pelo portal UOL, que destacou o papel da apoiadora na retransmissão de conteúdos enviados pelo político, proibido desde julho de manter presença em redes sociais, direta ou indiretamente.</p>
<p>Segundo a investigação, Bolsonaro teria recorrido a perfis de apoiadores para manter ativa sua comunicação digital. Entre eles estava Vanessa, figura de destaque no bolsonarismo carioca, que se apresenta como a “mulher 01 de Bolsonaro no Rio de Janeiro”. A PF afirma que o ex-presidente enviava vídeos e mensagens por WhatsApp para uma rede de mais de 300 destinatários considerados influentes, com a expectativa de que republicassem o material em suas plataformas.</p>
<h2>A trajetória da apoiadora</h2>
<p>Carioca, Vanessa consolidou-se como militante digital ao acompanhar de perto eventos e comícios de Bolsonaro, promovendo conteúdos em defesa do ex-presidente. Hoje, reúne cerca de 136 mil seguidores no Instagram e pouco mais de 130 mil no X, o que amplia sua capacidade de difusão de mensagens no campo político da extrema direita.</p>
<p>Durante a última corrida eleitoral, sua candidatura enfrentou um entrave no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que proibiu o uso do apelido “Negona”. A decisão classificou o termo como expressão de “conteúdo racista e preconceituoso”. Vanessa reagiu duramente: “Querem dizer que eu, uma mulher preta, sou racista contra mim mesma por me chamar de ‘negona’? Isso é uma aberração jurídica! Estão perseguindo minha candidatura”.</p>
<h2>A ligação com Bolsonaro após a proibição</h2>
<p>A conexão direta de Vanessa com a investigação surgiu em 3 de agosto, quando ela publicou no X um vídeo enviado pelo próprio Bolsonaro. Na gravação, feita em casa, o ex-presidente aparece sentado em um sofá, acompanhando manifestações de apoiadores. A legenda dizia: “Preso em casa, mas em espírito presente em todo o país. Obrigada a todos. É pela nossa liberdade”. A republicação do material por Vanessa fortalece a tese da PF de que o ex-presidente teria usado aliados para manter sua influência digital, mesmo sob restrição judicial.</p>
<h2>Do veto judicial à prisão domiciliar</h2>
<p>Bolsonaro foi proibido de usar redes sociais a partir de 21 de julho. A determinação também vedava a utilização de terceiros como intermediários. No início de agosto, diante da constatação de violações, a Justiça determinou sua prisão domiciliar. Nesse intervalo, segundo a PF, o ex-presidente distribuiu centenas de vídeos a figuras de confiança, entre elas Vanessa, que cumpriam o papel de retransmitir os conteúdos a um público já mobilizado.</p>
<h2><br/></h2>

Luis Mauro Filho

Influenciadora Vanessa da Silva Oliveira, a 'Negona do Bolsonaro', ao lado de Jair Bolsonaro

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Brasil

Quem é Vanessa, a ‘Negona do Bolsonaro’, apontada pela PF em relatório de investigação

<p><b>247</b> <b>-</b> O julgamento da ação penal contra o chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ter início em setembro e ser concluído no máximo até outubro. A avaliação é de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/08/15/julgamento-de-bolsonaro-nao-deve-ter-atrasos-e-sera-concluido-ate-outubro-avaliam-ministros-do-stf.ghtml"><i>g1</i>.</a></p>
<p>O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, solicitou nesta quinta-feira (14) ao presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, que o processo seja incluído na pauta. A expectativa na Corte é que Zanin destine o mês de setembro para o julgamento, que envolve supostos atos de planejamento de ruptura institucional no fim do governo Bolsonaro.</p>
<p>De acordo com ministros ouvidos, não há indicativos de que algum dos cinco integrantes da Primeira Turma vá pedir vista — instrumento que pode adiar a análise em até 90 dias, empurrando o caso para 2026. A avaliação é de que todos os magistrados já acompanharam de perto a fase de instrução, que incluiu a apresentação de documentos, depoimentos e interrogatórios, disponibilizados de forma online às partes.</p>
<p>Tecnicamente, um pedido de vista ocorre quando um ministro alega precisar de mais tempo para examinar detalhes do processo. No entanto, segundo fontes do STF, esse não parece ser o caso, a menos que haja intenção de protelar o julgamento.</p>
<p>Na reta final, a defesa de Bolsonaro e dos demais acusados mudou de estratégia. Nas alegações finais, apresentadas nesta semana, os advogados admitiram que, no fim do mandato, foram discutidas “alternativas” para manter o ex-presidente no poder, incluindo a elaboração de uma minuta de decreto golpista. Eles sustentam, porém, que “nada foi adotado concretamente” e ressaltam que Bolsonaro não assinou o documento.</p>
<p>Os ministros, por sua vez, avaliam que a admissão da existência da minuta será um ponto central do julgamento, que deverá analisar a participação e o grau de responsabilidade de cada réu. A expectativa é que o caso se torne um dos marcos mais relevantes da atuação da Primeira Turma em 2025.</p>

Laís Gouveia

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Julgamento de Bolsonaro no STF não deve ter atrasos e poderá acabar em outubro

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (8) a tentativa de interferência do governo Donald Trump (EUA), que citou o inquérito da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL) para aplicar sanções à economia brasileira e ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.&nbsp;</p>
<p>Durante evento em Rondônia, Lula demonstrou repúdio ao movimento defendido por bolsonaristas de anistiar o ex-mandatário e seus apoiadores envolvidos em tentativas de ruptura institucional. Atualmente, Bolsonaro está em prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares.&nbsp;</p>
<p>“Um traidor da pátria. São tão covardes, que pedem anistia antes de ser julgado. Ele sabe que é culpado. Tramou um golpe. Não é a oposição quem está dizendo, é o ajudante de ordem (Mauro Cid)”, afirmou Lula. “O presidente americano precisa saber que aqui só tem um dono: é o povo, ninguém mais. O Judiciário no Brasil tem autonomia. Soberania é um direito sagrado de cada nação”.</p>
<p>O presidente anunciou R$ 1,5 bilhão de investimentos federais que serão aplicados em Rondônia. São 75 obras previstas em 39 cidades rondonienses e fazem parte do programa Novo PAC Seleções.</p>
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<p><b>Anúncios</b></p>
<p>Entre as principais medidas anunciadas pelo governo Lula está a autorização para a construção do primeiro hospital universitário de Rondônia, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal de Rondônia (Unir), a Ebserh e a Prefeitura de Porto Velho. Além disso, será inaugurada a Clínica Veterinária da Unir no Campus Rolim de Moura, que recebeu R$ 5,9 milhões em investimentos e atenderá cerca de 300 alunos.</p>
<p>Outro projeto retomado é o Teatro Universitário da Unir, paralisado há dez anos. Com recursos do Novo PAC Educação, a obra já recebeu R$ 8,2 milhões e terá capacidade para 400 pessoas.</p>
<p>O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) também será ampliado, com R$ 25 milhões destinados à construção de um novo campus em Buritis, além da consolidação de unidades já existentes.</p>
<p>O programa Luz para Todos avança com a 8ª etapa em Rondônia, beneficiando 5.779 famílias rurais com um investimento de R$ 173,9 milhões. Desde 2003, o programa já atendeu mais de 430 mil pessoas no estado.</p>
<p>Outro marco será a ordem de serviço para a construção da ponte binacional sobre o Rio Mamoré, ligando Guajará-Mirim (RO) a Guayaramerín (Bolívia). Com investimento de R$ 421 milhões, a obra deve durar 36 meses e fortalecer a integração regional.</p>
<p>O Fundo Amazônia destinará R$ 55,4 milhões para projetos de bioeconomia em Rondônia, com foco na agricultura familiar sustentável. Desde 2023, já foram aprovados R$ 89 milhões em recursos para o estado.</p>
<p>Além disso, o projeto Sanear Amazônia receberá R$ 13 milhões para garantir acesso à água potável e promover a inclusão social de famílias locais.Reforma Agrária e Regularização FundiáriaSerão entregues 152 títulos de propriedade a famílias assentadas, além da criação de três novos assentamentos, totalizando 157 lotes em uma área de 15.544 hectares.</p>
<p>Três cidades rondonienses foram selecionadas para receber até R$ 29,2 milhões do Fundo Amazônia, desde que cumpram requisitos ambientais, integrando o Plano de Prevenção ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAm).</p>
<p>Os investimentos reforçam o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento sustentável de Rondônia, abrangendo educação, infraestrutura, energia e preservação ambiental.</p>

Leonardo Lucena

Lula: golpistas 'são tão covardes, que pedem anistia antes de serem julgados'

<p><b>247</b> - O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) afirmou nesta segunda-feira (4) que Jair Bolsonaro (PL) está mais perto de ficar detido no Complexo Penitenciário da Papuda (DF). Enquanto aguarda o seu julgamento, o político da extrema direita, que é réu no inquérito da trama golpista, precisará cumprir prisão domiciliar após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.&nbsp;</p>
<p>“Um tornozelo de cada vez em direção a Papuda!”, escreveu o parlamentar na rede social X. O pessolista aproveitou para publicar postagens com ironias sobre os motivos para Jair Bolsonaro não sair de casa.&nbsp;</p>
<p>O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento de medida cautelar. Pelo celular, o ex-mandatário fez um breve discurso direcionado aos seus apoiadores no último final de semana. O político não pode usar redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.</p>
<p>O magistrado do Supremo havia determinado medidas cautelares contra Bolsonaro por risco de fuga para o exterior. Outro motivo para a decisão foi obstrução judicial, porque políticos bolsonaristas fazem articulações com o governo Donald Trump (EUA) para aplicar sanções a Moraes e ao Brasil por conta da investigação da trama golpista.&nbsp;</p>
<p>Após determinações do STF, Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica. Precisa fazer recolhimento domiciliar noturno entre às 19h e às 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados.&nbsp;</p>
<p>Outra medida foi a proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras. Bolsonaro também está impedido de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros.</p>
<p>Na investigação sobre o suposto golpe, Bolsonaro enfrenta cinco acusações criminais: tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado com violência ou grave ameaça, destruição de patrimônio tombado, e destruição violenta da democracia.&nbsp;</p>
<p>Devido ao inquérito contra Bolsonaro, o governo dos Estados Unidos, durante a administração Trump, determinou o congelamento de todos os ativos e recursos financeiros do ministro Alexandre de Moraes que estejam sob jurisdição norte-americana. A medida obriga bancos e outras entidades financeiras a comunicar ao OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros) sobre quaisquer contas ou investimentos ligados ao magistrado.</p>
<p>Com essa decisão, Moraes está impedido de realizar transações em instituições financeiras dos EUA, incluindo transferências, pagamentos ou qualquer movimentação em contas. O bloqueio corta totalmente seu acesso a valores depositados no país, tornando impossível a gestão desses recursos.</p>
<p>O ministro declarou a pessoas próximas que a sanção "não terá impacto" em sua situação, já que ele não possui patrimônio, contas ou aplicações em território norte-americano.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Um tornozelo de cada vez em direção a Papuda! 👍🏻 <a href="https://t.co/bWWGPbgMjc">pic.twitter.com/bWWGPbgMjc</a></p>&mdash; Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) <a href="https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1952480055088599524?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Motivos para não sair de casa. <a href="https://t.co/xZEJDcPyzG">pic.twitter.com/xZEJDcPyzG</a></p>&mdash; Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) <a href="https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1952491640888914423?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Resposta do Bolsonaro: <a href="https://t.co/O4CjyvFqFH">pic.twitter.com/O4CjyvFqFH</a></p>&mdash; Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) <a href="https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1952507161952854091?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Sudeste

“Um tornozelo de cada vez em direção à Papuda!”, afirma Boulos após o STF decretar a prisão domiciliar de Bolsonaro

<p><b>247 - </b>A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve ampla repercussão na imprensa internacional. </p>
<p>Os jornais estrangeiros destacaram tanto o teor das acusações quanto o contexto político da medida, que ocorreu um dia após manifestações em apoio ao ex-presidente promovidas por setores da extrema direita.</p>
<h3>EUA: Acusações de conspiração e plano de assassinato</h3>
<p>Nos Estados Unidos, o The Washington Post chamou atenção para a gravidade das acusações que pesam sobre Bolsonaro. Segundo o jornal, o ex-presidente é acusado de liderar uma “organização criminosa que conspirou para anular a eleição, incluindo planos para assassinar o presidente Lula (PT)”. A reportagem observa ainda que a decisão mais recente do STF vem na esteira de medidas anteriores, como o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e o toque de recolher imposto a Bolsonaro.</p>
<p>“A ordem de segunda-feira segue uma do Supremo Tribunal Federal, que no mês passado ordenou que Bolsonaro usasse uma tornozeleira eletrônica e impôs um toque de recolher às suas atividades enquanto o processo estiver em andamento”, descreve o jornal.</p>
<h3>Reino Unido: Uso indevido de redes sociais e incitação ao ódio</h3>
<p>No Reino Unido, o The Guardian repercutiu a argumentação central da decisão de Moraes, que apontou violação de medidas cautelares por parte de Bolsonaro, especialmente a proibição de utilizar redes sociais.</p>
<p>“Moraes escreveu que, enquanto manifestantes saíam às ruas em diversas cidades do país no domingo em apoio ao ex-presidente, Bolsonaro usou as contas de mídia social de aliados para compartilhar mensagens contendo ‘claro incentivo e incitação ao ataque ao Supremo Tribunal Federal e apoio aberto à intervenção estrangeira no judiciário brasileiro’”, afirma o jornal britânico.</p>
<p>Já a BBC destacou em seu portal que a decisão foi divulgada um dia após os atos convocados por aliados do ex-presidente.</p>
<h3>Argentina: Justiça não será “desprezada como tola”</h3>
<p>O jornal argentino Clarín destacou a justificativa de Alexandre de Moraes ao determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro. Segundo o diário, o ministro foi enfático ao afirmar que o Poder Judiciário não se deixará intimidar por poder econômico ou capital político do réu.</p>
<p>“A Justiça não permitirá que um acusado a descarte como tola, acreditando que ela permanecerá impune por causa de seu poder político e econômico”, reproduziu o Clarín.</p>
<h3>Oriente Médio: Ênfase no caráter extremista dos protestos</h3>
<p>A emissora Al Jazeera, do Catar, também repercutiu a notícia e observou que a decisão foi tomada após manifestações promovidas pela “extrema direita”. Segundo o canal árabe, Bolsonaro é acusado de tentar invalidar as eleições presidenciais de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.</p>
<p>“Bolsonaro é acusado de tentar anular a eleição de 2022, vencida por seu oponente de esquerda, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma o texto da Al Jazeera.</p>
<h3>Agências de notícias mobilizam cobertura global</h3>
<p>Grandes agências internacionais — como Reuters, Associated Press e AFP — emitiram alertas urgentes à imprensa mundial, informando que a ordem partiu do Supremo Tribunal Federal. A cobertura em tempo real reforça a importância política e simbólica da medida, além de seu impacto nas relações institucionais do Brasil.</p>

Jair Bolsonaro em Brasília, Brasil, em 29 de julho de 2025

Prisão de Bolsonaro repercute na imprensa internacional

<p><b>247</b> - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), comemorou neste sábado (2) os números divulgados na pesquisa Datafolha, que apontou liderança do <a href="https://www.brasil247.com/poder/lula-amplia-favoritismo-para-as-eleicoes-de-2026-aponta-datafolha">presidente Lula (PT) </a>na simulação dos votos para a eleição de 2026.&nbsp;</p>
<p>“A pesquisa é muito positiva porque Lula melhora em todos cenários. E a tendência é subir mais com a aliança entre Trump e a família Bolsonaro patrocinando tarifas contra o Brasil. Abre-se um espaço para chapa Lula/Alckmin reconstruir uma frente ampla em defesa do Brasil e da democracia”, afirmou Lindbergh na rede social X.&nbsp;</p>
<p>“A candidatura do Tarcísio entra em brutal defensiva e desorientação. Nenhuma palavra até agora sobre sanções dos EUA contra Alexandre Moraes. Ganha força a hipótese de uma candidatura da família Bolsonaro. Por outro lado, números positivos para Lula na economia. Menor desemprego da história e renda crescendo. E ainda vem o julgamento do Bolsonaro nos próximos 2 meses. Melhor impossível!”, acrescentou.</p>
<p>De acordo com a pesquisa, Lula lidera com folga quando enfrenta o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O petista vence também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p>
<p>Em segundo turno, Lula vence todos esses nomes citados e também ganha na disputa contra Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023 por declarações golpistas feitas pelo ex-mandatário no ano anterior.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A pesquisa é muito positiva porque Lula melhora em todos cenários. E a tendência é subir mais com a aliança entre Trump e a família Bolsonaro patrocinando tarifas contra o Brasil. Abre-se um espaço para chapa Lula/Alckmin reconstruir uma frente ampla em defesa do Brasil e da…</p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1951767638792614390?ref_src=twsrc%5Etfw">August 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

“Melhor impossível”, diz Lindbergh sobre pesquisa Datafolha

<p><b>&nbsp;247 - </b>De acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo instituto Datafolha, a maioria da população brasileira apoia as medidas cautelares aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Jair Bolsonaro (PL). Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/08/datafolha-maioria-aprova-tornozeleira-em-bolsonaro-e-acha-que-ele-pretendia-sair-do-brasil.shtml">Folha de S. Paulo</a>, a pesquisa aponta que 55% dos entrevistados consideram corretas as restrições impostas a Bolsonaro, mesmo percentual dos que afirmam acreditar que o ex-mandatário pretendia deixar o país antes de ser julgado pela Justiça brasileira. O apoio é mais forte entre pessoas com menor escolaridade (59%) e entre aquelas com renda de até dois salários mínimos (57%). Entre quem cursou o ensino superior, o índice cai para 51%.</p>
<p>O apoio às medidas varia conforme perfil social, econômico e religioso dos entrevistados. No Nordeste, bastião eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 63% apoiam as sanções impostas ao ex-presidente. Já entre os evangélicos, grupo tradicionalmente ligado a Bolsonaro, 56% se dizem contrários às decisões do STF, e apenas 40% demonstram apoio.</p>
<p>A divisão também se reflete entre homens e mulheres: 44% dos homens desaprovam as medidas, enquanto entre as mulheres a rejeição é de 38%. Ainda segundo o levantamento, 44% dos que aprovam as medidas o fazem de forma convicta, enquanto 32% dos que desaprovam também expressam forte oposição. Não opinaram 3% dos entrevistados e 1% declarou indiferença.</p>
<p>A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades do país, entre os dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.</p>
<p>As medidas foram decretadas há cerca de duas semanas, em meio à intensificação das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. O ex-mandatário se tornou réu nesse processo, que deve ir a julgamento em setembro.</p>
<p>A decisão do ministro Alexandre de Moraes se deu após a escalada de uma crise diplomática com os Estados Unidos. O presidente norte-americano Donald Trump — em seu segundo mandato — havia elevado tarifas de importação de produtos brasileiros a 50%, alegando que o Brasil promovia uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro. O STF viu risco de fuga, especialmente diante da atuação de Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, em articulações com setores trumpistas nos EUA.</p>
<p>Em 2024, Bolsonaro chegou a passar dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília — o que foi interpretado por investigadores como um ensaio de asilo diplomático, realizado após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. Na ocasião, também foram encontrados dólares em espécie na casa do ex-presidente.</p>
<p>Mesmo após a imposição das restrições, Bolsonaro voltou a tensionar sua situação jurídica ao conceder entrevista em que usava a tornozeleira eletrônica de maneira ostensiva. O gesto foi interpretado como descumprimento da proibição de se manifestar, ainda que de forma indireta, nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes chegou a cogitar nova ordem de prisão em resposta à provocação.</p>

Paulo Emilio

Jair Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe de Estado 

Maioria dos brasileiros aprova tornozeleira e restrições a Bolsonaro, aponta Datafolha

<p><b>247</b> - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), fez um alerta nesta quarta-feira (23) para os prejuízos do tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que citou o inquérito da trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL) como justificativa para a guerra comercial.</p>
<p>"Vamos defender o Brasil, os nossos empregos e empresários”, afirmou o parlamentar, um dos oito membros da comitiva que viajará aos Estados Unidos neste fim de semana para negociar o tarifaço. “Não nos interessa ter uma briga num comércio de 206 anos que temos com os americanos".</p>
<p>De acordo com a Gerência de Economia e Finanças Empresariais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), o tarifaço de Trump tem como resultado perdas estimadas em até R$ 175 bilhões no longo prazo para o Brasil. A guerra comercial pode levar a uma baixa de 1,49% no Produto Interno Bruto (PIB) e gerar um impacto negativo de mais de 1,3 milhão de postos de trabalho no território brasileiro.</p>
<p>Num cenário hipotético, em que o Brasil responda aos EUA com taxação de 50% sobre importações americanas, a queda no PIB brasileiro pode ser de até R$ 259 bilhões (2,21%), afetando o número de empregos ( -1.934.124), massa salarial (- R$ 36,18 bilhões) e a redução da arrecadação de impostos (- R$ 7,21 bilhões).</p>
<p>Os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 40,4 bilhões aos Estados Unidos, representando 1,8% do PIB nacional. Entre os produtos mais enviados estão combustíveis minerais, ferro e aço, máquinas e equipamentos mecânicos, aeronaves e café.</p>
<p>Atualmente, o Brasil figura entre os dez maiores destinos das exportações dos EUA, recebendo anualmente cerca de US$ 60 bilhões em produtos e serviços vindos do país norte-americano. Mais de 6.500 pequenos negócios nos Estados Unidos contam com insumos originários do Brasil. Aproximadamente 3.900 companhias americanas possuem capital investido em território brasileiro.</p>
<p><b>Contexto</b></p>
<p>Neste mês, o governo norte-americano anunciou aumento de 50% nas tarifas aplicadas a produtos exportados pelo Brasil, citando o inquérito da trama golpista contra Jair Bolsonaro (PL) como um dos fatores que motivaram a decisão. Washington ainda deu início a uma apuração sobre a conduta comercial brasileira.</p>
<p>Diante da escalada do conflito econômico liderado pela Casa Branca, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou veementemente a posição adotada pelos EUA e declarou que o Brasil responderá com base na Lei de Reciprocidade Econômica.</p>
<p>Essa norma jurídica autoriza o país a reagir a barreiras comerciais impostas por outros governos, por meio da revisão de concessões internacionais, restrição a investimentos estrangeiros e alterações nas exigências relativas à propriedade intelectual e patentes.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O <a href="https://twitter.com/hashtag/Brasil?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Brasil</a> está disposto a dialogar com os Estados Unidos, mas defendendo a sua soberania. Essa é a missão que um grupo de 8 senadores, eu incluso, pretende cumprir em viagem ao país americano no final dessa semana. A nossa expectativa é de ter sucesso nessa negociação, afinal,… <a href="https://t.co/zMra0HiVuL">pic.twitter.com/zMra0HiVuL</a></p>&mdash; Jaques Wagner (@jaqueswagner) <a href="https://twitter.com/jaqueswagner/status/1948095132282097863?ref_src=twsrc%5Etfw">July 23, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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