247 - Na quinta-feira (4), o presidente chinês, Xi Jinping, realizou uma série de reuniões diplomáticas em Pequim com líderes estrangeiros que estavam presentes nas comemorações do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Antifascista Mundial. Segundo o jornal Global Times, Xi se encontrou com diversas autoridades internacionais, incluindo Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, Thongloun Sisoulith, presidente do Laos, Luong Cuong, presidente do Vietnã, e outros representantes de países como Zimbábue, República do Congo, Eslováquia e Sérvia. Durante esses encontros, foram discutidos temas cruciais sobre cooperação internacional, iniciativas globais e fortalecimento dos laços bilaterais.
Xi Jinping iniciou as conversas com Kim Jong-un destacando a amizade histórica entre China e Coreia do Norte, que compartilham um destino comum. "A China e a RPDC são bons vizinhos, bons amigos e bons camaradas que se apoiam mutuamente", afirmou o presidente chinês. Kim Jong-un, por sua vez, reafirmou o compromisso da Coreia do Norte com a defesa dos resultados da Segunda Guerra Mundial, um gesto simbólico de apoio às vitórias antifascistas. Este encontro sublinhou a importância do fortalecimento das relações entre os dois países, como uma estratégia de cooperação mútua a longo prazo.
Em seguida, Xi Jinping se reuniu com Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, com quem discutiu a promoção da cooperação no desenvolvimento e o apoio mútuo entre as nações. "A China está pronta para continuar a fornecer assistência e apoio dentro de sua capacidade", declarou Xi. O presidente cubano, por sua vez, destacou o estreito vínculo entre os dois países, ressaltando o apoio de Cuba às iniciativas globais propostas pela China, como a Iniciativa de Governança Global (GGI). Ambas as partes firmaram uma declaração conjunta para acelerar a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado.
Durante os encontros com outros líderes, Xi reafirmou a importância da cooperação estratégica. No caso da República do Congo, por exemplo, Xi e o presidente Denis Sassou Nguesso anunciaram a elevação dos laços bilaterais para uma comunidade de alto nível, enfatizando a importância das relações diplomáticas sólidas para enfrentar os desafios globais. Similarmente, com o presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, foi anunciada uma nova fase de cooperação, focada em um futuro compartilhado entre os dois países.
No encontro com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, Xi Jinping reiterou a necessidade de trabalhar juntos para defender o multilateralismo e promover a reforma do sistema de governança global. Fico se comprometeu a aprofundar a cooperação entre a China e a Eslováquia, especialmente nas áreas de intercâmbio cultural e investimento. Por fim, Xi também se encontrou com o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, e destacou a importância de preservar os resultados da Segunda Guerra Mundial, mencionando as contribuições históricas da China e da Sérvia na derrota do fascismo.
As conversas entre Xi Jinping e os líderes internacionais se concentraram principalmente em discutir a implementação de várias iniciativas globais, como a Iniciativa de Governança Global, que visa a construção de um sistema de governança global mais justo e equitativo. A Iniciativa de Governança Global, que busca preencher o déficit de governança no cenário internacional, foi amplamente apoiada pelos líderes presentes. O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, expressou total apoio à iniciativa, destacando os princípios de igualdade soberana e abordagem centrada nas pessoas. Da mesma forma, Díaz-Canel, de Cuba, reiterou a adesão de seu país à IGG, com o objetivo de promover um sistema de governança internacional mais justo para os países em desenvolvimento.
Os encontros revelam o fortalecimento das relações diplomáticas e econômicas da China com diversas nações ao redor do mundo. A China, por meio de suas iniciativas globais, posiciona-se como uma potência responsável, capaz de fornecer soluções concretas para os desafios globais e promover a paz e o desenvolvimento no cenário internacional. Segundo Li Haidong, professor da Universidade de Relações Exteriores da China, "a China está demonstrando esforços substanciais para promover a paz e a prosperidade, enquanto mitiga conflitos e instabilidade em um mundo cada vez mais turbulento".
Essas reuniões marcam um momento importante para a diplomacia chinesa, que continua a buscar alianças estratégicas e reforçar o multilateralismo em um mundo repleto de mudanças e desafios globais.

Xi recebe líderes de dibversos países no Dia da Vitória 

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Global Times

Xi Jinping mantém intensas conversas com líderes estrangeiros durante as comemorações do Dia da Vitória

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta segunda-feira (1º), a adesão do país à Iniciativa de Governança Global proposta pela China. A informação foi divulgada pela Telesur, com base em comunicado oficial da Presidência venezuelana.
Segundo Maduro, a decisão reforça o compromisso da Venezuela com um modelo de relações internacionais baseado na igualdade entre Estados, no respeito ao direito internacional e na prática efetiva do multilateralismo. “Assinarei o documento oficial de adesão à nova governança global que dezenas de países ao redor do mundo estão assinando, e a Venezuela está se juntando à iniciativa do presidente Xi Jinping”, declarou em entrevista coletiva à imprensa internacional.
<h3>Objetivos da proposta chinesa</h3>
A iniciativa, lançada pelo presidente chinês Xi Jinping no âmbito da OCX, busca construir um sistema global mais equilibrado, que promova “paz, desenvolvimento, um futuro compartilhado e harmonia global”, conforme ressaltou Maduro. O mandatário enfatizou ainda a necessidade de uma ordem mundial livre de “ameaças, chantagens ou supremacia”.
O governo venezuelano também emitiu um comunicado oficial no qual reafirma sua adesão aos princípios da proposta chinesa. “A Venezuela reafirma seu apoio aos princípios que inspiram esta proposta, como a igualdade soberana dos Estados, o respeito ao direito internacional, a prática genuína do multilateralismo e o foco no bem-estar do povo”, destacou a nota.
<h3>Impacto para a região latino-americana</h3>
Caracas defendeu que a iniciativa fortalece a América Latina e o Caribe como Zona de Paz, ao mesmo tempo em que rejeita medidas coercitivas unilaterais e o intervencionismo. Para o governo venezuelano, a adesão à proposta chinesa representa um passo em direção a uma ordem internacional mais justa e inclusiva.
Com a decisão, a Venezuela reforça sua aproximação com a agenda diplomática chinesa, ao mesmo tempo em que projeta maior protagonismo no debate sobre novas formas de governança global.

José Reinaldo

Presidentes Nicolás Maduro e Xi Jinping em Moscou - 09/05/2025

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América Latina

Venezuela anuncia adesão à iniciativa chinesa de governança global

247 – A proposta da Iniciativa de Governança Global (GGI) lançada pelo presidente da China, Xi Jinping, foi recebida como uma contribuição estratégica em um cenário de turbulência internacional. A análise é do jornal Global Times, que publicou um editorial destacando o peso histórico e prático da iniciativa, apresentada na reunião “SCO Plus” em Xangai. O veículo observa que, após as iniciativas globais de Desenvolvimento (GDI), Segurança (GSI) e Civilização (GCI), a GGI se soma como um novo pilar da visão chinesa para a reforma da ordem internacional.
Segundo o Global Times, o momento é crucial: a governança global vive um déficit de legitimidade e eficácia, em meio a desafios que vão desde a crise climática até lacunas regulatórias em inteligência artificial e no espaço cibernético. O editorial ressalta que as instituições multilaterais, em especial a ONU, enfrentam três grandes deficiências: a sub-representação do Sul Global, a erosão da autoridade do sistema multilateral e a urgência de maior efetividade na implementação da Agenda 2030.
<h2>Os cinco princípios centrais da iniciativa</h2>
No encontro, Xi Jinping apresentou os cinco princípios fundamentais da GGI: igualdade soberana, primazia do direito internacional, prática do multilateralismo, abordagem centrada nas pessoas e compromisso com ações concretas. Para o presidente chinês, estes elementos devem guiar a construção e a reforma do sistema de governança global.
O editorial do Global Times explica que tais princípios resgatam o espírito da Carta da ONU e respondem a distorções recentes, como o chamado “pseudo-multilateralismo” e a imposição de “regras de casa” por potências que usam padrões duplos. “A lei e as regras internacionais devem ser aplicadas igualmente e de forma uniforme”, ressalta o texto.
<h2>China como provedora de bens públicos globais</h2>
A publicação sublinha que a China, maior país em desenvolvimento e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, reafirma seu papel como construtora da paz mundial, defensora da ordem internacional e provedora de bens públicos globais. Nesse sentido, a GGI se soma à GDI, GSI e GCI, cada uma com um enfoque específico, mas complementares: desenvolvimento, segurança, intercâmbio civilizacional e governança.
O editorial enfatiza que as quatro propostas compõem um conjunto estratégico para enfrentar os dilemas da atualidade e avançar na construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.
<h2>Significado histórico e visão de futuro</h2>
Xi Jinping afirmou que “a humanidade tornou-se uma comunidade estreitamente interligada com um futuro compartilhado”, destacando que fortalecer a governança global é o caminho para enfrentar desafios comuns e aproveitar oportunidades de desenvolvimento. O Global Times conclui que a GGI chega em um momento histórico, oferecendo soluções práticas para corrigir injustiças históricas e garantir que o multilateralismo seja preservado em benefício dos povos.

Redação Brasil 247

Proposta da Iniciativa de Governança Global apresentada pela China chega em momento decisivo, diz Global Times

247 – O presidente da China, Xi Jinping, lançou nesta segunda-feira (1º) a Iniciativa de Governança Global (GGI, na sigla em inglês) durante o encontro “Organização para Cooperação de Xangai Plus”, realizado em Tianjin. A informação foi publicada pelo Global Times <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202509/1342284.shtml?utm_source=chatgpt.com" target="_new">link original</a>.
Em seu discurso, Xi destacou que a proposta busca promover uma ordem internacional mais equilibrada e inclusiva. “Eu espero trabalhar com todos os países por um sistema de governança global mais justo e equitativo, avançando rumo a uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, afirmou.
<h2>Os cinco princípios da iniciativa</h2>
O presidente chinês apresentou cinco pilares fundamentais para a GGI, que segundo ele devem orientar a cooperação internacional no século XXI:
<ol>
 <li>&nbsp;Soberania e igualdade – respeito à independência e ao mesmo status entre as nações.</li>
 <li>&nbsp;Respeito ao direito internacional – valorização da legalidade nas relações internacionais.</li>
 <li>&nbsp;Multilateralismo – defesa de instituições e mecanismos coletivos de decisão.</li>
 <li>&nbsp;Centralidade das pessoas – adoção de políticas e estratégias que tenham como foco os cidadãos.</li>
 <li>&nbsp;Ações concretas – prioridade para medidas práticas em vez de declarações formais.</li>
</ol>
<h2>Significado político da proposta</h2>
A iniciativa surge em um momento em que as disputas geopolíticas e os conflitos comerciais desafiam a estabilidade internacional. Para a China, a defesa da soberania, do direito internacional e do multilateralismo representa uma alternativa à lógica de blocos militares e rivalidades hegemônicas.
Ao propor um modelo de governança mais inclusivo, Pequim reforça sua estratégia de ampliar o papel dos países do Sul Global nos fóruns internacionais, contrapondo-se a iniciativas unilaterais.
Com a GGI, a China se coloca como promotora de um diálogo que une desenvolvimento, segurança e inclusão social. O discurso de Xi Jinping em Tianjin marca mais um movimento de sua política externa voltada para a construção de uma comunidade internacional multipolar.

Tag: iniciativa-de-governanca-global

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