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      Venezuela anuncia adesão à iniciativa chinesa de governança global

      Maduro afirma que proposta fortalece o multilateralismo e reforça a América Latina como zona de paz

      Presidentes Nicolás Maduro e Xi Jinping em Moscou - 09/05/2025 (Foto: Divulgação X/MFE)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta segunda-feira (1º), a adesão do país à Iniciativa de Governança Global proposta pela China. A informação foi divulgada pela Telesur, com base em comunicado oficial da Presidência venezuelana.

      Segundo Maduro, a decisão reforça o compromisso da Venezuela com um modelo de relações internacionais baseado na igualdade entre Estados, no respeito ao direito internacional e na prática efetiva do multilateralismo. “Assinarei o documento oficial de adesão à nova governança global que dezenas de países ao redor do mundo estão assinando, e a Venezuela está se juntando à iniciativa do presidente Xi Jinping”, declarou em entrevista coletiva à imprensa internacional.

      Objetivos da proposta chinesa

      A iniciativa, lançada pelo presidente chinês Xi Jinping no âmbito da OCX, busca construir um sistema global mais equilibrado, que promova “paz, desenvolvimento, um futuro compartilhado e harmonia global”, conforme ressaltou Maduro. O mandatário enfatizou ainda a necessidade de uma ordem mundial livre de “ameaças, chantagens ou supremacia”.

      O governo venezuelano também emitiu um comunicado oficial no qual reafirma sua adesão aos princípios da proposta chinesa. “A Venezuela reafirma seu apoio aos princípios que inspiram esta proposta, como a igualdade soberana dos Estados, o respeito ao direito internacional, a prática genuína do multilateralismo e o foco no bem-estar do povo”, destacou a nota.

      Impacto para a região latino-americana

      Caracas defendeu que a iniciativa fortalece a América Latina e o Caribe como Zona de Paz, ao mesmo tempo em que rejeita medidas coercitivas unilaterais e o intervencionismo. Para o governo venezuelano, a adesão à proposta chinesa representa um passo em direção a uma ordem internacional mais justa e inclusiva.

      Com a decisão, a Venezuela reforça sua aproximação com a agenda diplomática chinesa, ao mesmo tempo em que projeta maior protagonismo no debate sobre novas formas de governança global.

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