247 - O Itaú Unibanco Holding S.A. (B3: ITUB4) firmou um acordo judicial no valor de R$ 130 milhões para encerrar a disputa com o Sindicato dos Bancários de São Paulo sobre as demissões em massa de mais de mil funcionários que atuavam em home office e modelo híbrido. O ajuste foi selado por meio de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) e será levado à votação em assembleia de trabalhadores nesta quinta-feira, 9 de outubro. As informações foram publicadas inicialmente pelo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/itau-union-130-million-court-settlement-home-office-layoffs-2025/">Brazil Stock Guide</a>.
O pacote de indenizações prevê até dez salários extras, pagamento fixo de R$ 9 mil, 13ª cesta alimentação e manutenção das taxas diferenciadas em contratos habitacionais do banco. Além disso, a instituição financeira se comprometeu a não extinguir o regime de teletrabalho, uma das principais reivindicações do movimento sindical após as dispensas realizadas em 8 de setembro.
<h2>Contestação sindical e protestos</h2>
Segundo o Sindicato, as demissões foram feitas de maneira unilateral, sem negociação coletiva, e baseadas em métricas internas pouco transparentes. Houve casos de trabalhadores com bom desempenho desligados de forma repentina, o que motivou protestos, paralisações parciais e intensa mobilização da categoria.
“Depois de um mês de mobilização, conquistamos uma proposta que consideramos positiva para os trabalhadores desligados, ainda que reafirmemos nossa indignação com a forma como o Itaú conduziu o processo”, afirmou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora do Comitê Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.
<h2>Casos especiais e limites do acordo</h2>
Valeska Pincovai, diretora do Comitê de Organização dos Empregados (COE Itaú), destacou que o banco também aceitou reavaliar situações de grávidas e trabalhadores afastados por questões médicas. “Queríamos a reintegração, o que não foi alcançado, mas saímos com o reconhecimento do que aconteceu e reparações concretas”, disse.
Os valores variam conforme o tempo de casa: empregados com menos de dois anos de vínculo receberão quatro salários, além do pagamento fixo e benefícios; já aqueles com mais de dois anos terão direito a seis salários, somados a meio salário por ano trabalhado, com teto de dez salários. A adesão será individual, com acompanhamento sindical, e deverá ser formalizada em até seis meses após a ratificação.
O acordo marca o fim de um dos episódios mais tensos da relação entre o Itaú e seus funcionários em regime de teletrabalho, que ganharam relevância desde a pandemia e se tornaram um tema central nas negociações trabalhistas do setor bancário.

Guilherme Levorato

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Negócios

Itaú fecha acordo de R$ 130 milhões após demissões em regime de home office

247 - Nove deputados do Psol protocolaram na terça-feira (16) uma representação no Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). A informação foi publicada originalmente pela Folha de S.Paulo e repercutida pelo portal <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/deputados-acionam-mpt-contra-nikolas-por-campanha-de-demissoes-ligadas-a-charlie-kirk/">InfoMoney</a>. Segundo os parlamentares, Nikolas teria incentivado demissões de trabalhadores que criticaram a morte do comentarista americano Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro nos Estados Unidos.
De acordo com a denúncia, o parlamentar vem utilizando suas redes sociais para pressionar empresas e órgãos públicos a afastar funcionários que manifestaram opiniões negativas sobre Kirk. Em alguns casos, a pressão resultou em desligamentos. A representação aponta que tal prática configura abuso de direito e assédio laboral por convicções políticas, o que fere garantias previstas no artigo 5º da Constituição.
<h2>Casos de pressão e demissões</h2>
Entre os episódios citados pelos deputados estão o pedido de demissão de um funcionário do Theatro Municipal de São Paulo e a dispensa da stylist Zazá Pecego, da Vogue Brasil. A profissional negou ter comemorado a morte de Kirk, mas acabou desligada na sexta-feira (12). Outro caso ocorreu em Recife, onde Nikolas celebrou publicamente a demissão de um médico.
Além do deputado, a representação também pede investigação sobre o empresário Tallis Regence Coelho Gomes, que apoiou a campanha e difundiu a hashtag #DemitaExtremistas.
<h2>Reações e declarações</h2>
Os parlamentares afirmam que há uma estratégia articulada para constranger trabalhadores por suas opiniões políticas. “Trata-se de uma campanha, orquestrada pela extrema direita, de perseguição e amedrontamento dos trabalhadores em razão de suas opiniões e convicções políticas não alinhadas às pautas da extrema direita”, escreveram.
Em resposta, Nikolas afirmou à Folha que a única reação possível é “mandar eles caçarem um lote para capinar”. Já o empresário Tallis declarou sentir-se “orgulhoso” de combater o que considera extremismo e defendeu que “celebrar a morte de pessoas não merece emprego”.
<h2>Assinaturas e próximos passos</h2>
O documento entregue ao MPT é assinado por Guilherme Boulos, Erika Hilton, Célia Xakriabá, Henrique Vieira, Ivan Valente, Luciene Cavalcante, Talíria Petrone, Tarcísio Motta e Paulo Lemos. Até o momento, o Ministério Público do Trabalho não informou quais medidas adotará após o recebimento da representação.

Brasil

Deputados pedem investigação contra Nikolas Ferreira por campanha de demissões de críticos de Kirk

247 - As empresas brasileiras não podem dispensar um funcionário apenas por causa de opiniões políticas expressas em redes sociais ou em outros ambientes, explica reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/09/empresa-nao-pode-demitir-trabalhador-por-postagem-politica-mas-ha-excecoes-entenda.shtml">Folha de S.Paulo</a>, que destacou que a prática é considerada dispensa discriminatória, vedada pela lei 9.029/1995.
De acordo com a legislação, quem for afastado nessas circunstâncias pode buscar na Justiça do Trabalho medidas como reintegração ao cargo, indenização por danos morais e multa equivalente ao dobro da remuneração do período de afastamento, acrescida de juros e correção. O tema ganhou força nas redes sociais após o assassinato do ativista pró-Donald Trump, Charlie Kirk, em uma universidade dos Estados Unidos, episódio que impulsionou campanhas virtuais pela demissão de supostos extremistas.
<h2>O impacto nas empresas e a polarização política</h2>
Nos EUA, empresas já afastaram funcionários por postagens consideradas ofensivas sobre o caso. No Brasil, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) incentivou a prática, apoiado por empresários como Tallis Gomes, do grupo G4 Educação. Ele admitiu ter solicitado ao setor de recursos humanos que revisasse o histórico de publicações de 400 colaboradores. “Não quero criminoso trabalhando comigo”, disse.
A reação contrária veio de setores da esquerda, que passaram a divulgar mensagens lembrando que demissões motivadas por opiniões políticas configuram crime trabalhista. Especialistas, no entanto, esclarecem que não se trata de crime, mas de prática discriminatória passível de condenação judicial.
<h2>O que dizem os especialistas em direito trabalhista</h2>
A advogada Carla Felgueiras, do escritório Montenegro Castelo Advogados Associados, destacou que “o simples fato de um funcionário expressar opinião política de forma razoável e respeitosa não pode ser usado como justificativa para dispensa”. Segundo ela, situações que envolvam dano à imagem da empresa ou associação indevida entre a marca e a posição do trabalhador podem, porém, justificar uma demissão por má conduta.
Já a advogada Vivian De Camilis, do Tilkian Marinelli Marrey Advogados, frisou que a liberdade de expressão deve ser exercida fora do ambiente corporativo. Postagens feitas no horário de trabalho, em canais oficiais ou relacionadas à atividade da empresa podem gerar advertências ou até demissão, especialmente quando há código interno de conduta.
<h2>A dificuldade em comprovar a dispensa discriminatória</h2>
Para que a Justiça reconheça uma demissão discriminatória, é preciso apresentar provas. Documentos, registros e testemunhas são fundamentais para que o trabalhador consiga reintegração ou indenização. A advogada Érica Coutinho, do Mauro Menezes &amp; Advogados, ressalta que a lei 9.029 “foi pensada para proteger os trabalhadores de intimidação perpetrada por seus empregadores quando há dissonância de posição política”.
Priscila Kirchhoff, sócia do Trench Rossi Watanabe, lembrou que o artigo 5º da Constituição garante a liberdade de expressão, mas estabelece limites. “A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, devendo ser exercido com responsabilidade e sem prejudicar a honra, a privacidade, os direitos alheios ou a atividade empresarial”, disse.
<h2>O papel dos sindicatos</h2>
Clemente Ganz Lúcio, presidente do Fórum das Centrais Sindicais, afirmou que os sindicatos acompanham a situação e defendem cautela diante de casos isolados. “Nenhum trabalhador pode ser demitido por posicionamento político, seja por apoiar determinado candidato, ser filiado a um partido ou ser membro de sindicato”, afirmou. Ele ressaltou, no entanto, que atos que comprometam a imagem da empresa ou possam ser enquadrados como crime podem justificar a dispensa, inclusive por justa causa.

Homem segura foto de Charlie Kirk durante vigília em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Berlim, Alemanha
11/09/2025


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Geral

Empresa não pode demitir trabalhador por postagem política, mas há exceções

247 - As exportações brasileiras para os Estados Unidos sofreram forte impacto após o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, levando empresas de diferentes setores a adotar férias coletivas como medida emergencial, relata a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/tarifaco-de-trump-derruba-exportacoes-e-empresas-brasileiras-recorrem-a-ferias-coletivas.shtml">Folha de S. Paulo</a>. Sem perspectivas de reversão imediata das sobretaxas ou da abertura de novos mercados, representantes da indústria pressionam o governo brasileiro em busca de medidas de apoio que evitem demissões em larga escala.
Companhias da indústria madeireira já acumulam estoques encalhados. A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), que reúne fabricantes de compensados, pisos, molduras e pallets, relata que contratos de exportação com clientes norte-americanos foram suspensos ou cancelados. Sem espaço para armazenar a produção, empresas como a Millpar — segunda maior do setor no país — tiveram de reorganizar suas operações. A companhia deu férias coletivas em sua unidade de Quedas do Iguaçu (PR) e, diante da continuidade da crise, encerrou as atividades locais para concentrar a produção em Guarapuava (PR).
<h2>Efeitos em diferentes segmentos</h2>
A paralisação não se restringe ao setor de madeira. A indústria calçadista também decretou férias coletivas, enquanto a Polimetal, fornecedora da Taurus, colocou 33 dos 50 funcionários em recesso temporário em São Leopoldo (RS). Em nota, a Taurus explicou que parte da produção será transferida para os EUA como forma de “minimizar os impactos da taxação” sobre as armas brasileiras.
<h2>Alternativas trabalhistas e riscos de cortes</h2>
Especialistas e representantes empresariais lembram que as férias coletivas são a primeira etapa de contenção de custos, reduzindo despesas imediatas e adiando decisões mais graves. Caso o cenário persista, companhias avaliam recursos como banco de horas, antecipação de feriados e até programas de demissão voluntária (PDV), considerados menos onerosos do que desligamentos unilaterais.
<h2>Pressão sobre o governo e medidas em análise</h2>
Na semana passada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um plano emergencial, prevendo R$ 30 bilhões em crédito e benefícios tributários, condicionado à manutenção dos empregos. Apesar de elogiarem a iniciativa, empresários cobram ações mais concretas e rápidas.
A Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) encaminhou propostas ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB). Entre as medidas sugeridas estão a redução temporária de jornada com corte proporcional de salários, a suspensão de contratos de trabalho por até 90 dias e a criação de um auxílio federal aos funcionários.

Indústria

Tarifas de Trump sufocam exportações brasileiras e indústrias recorrem a férias coletivas

247 - A saída da jornalista Daniela Lima da GloboNews, ocorrida na segunda-feira (4), marca o início de uma reformulação editorial mais ampla no canal de notícias do Grupo Globo. A decisão foi influenciada por uma pesquisa encomendada pela própria emissora ao instituto Quaest, que revelou insatisfação de parte dos assinantes com o tom considerado 'de esquerda' de parte da programação e a postura de alguns apresentadores. A informação foi divulgada pelo colunista Gabriel Vaquer, do site <a href="https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/outro-canal/2025/08/globo-demitiu-daniela-lima-apos-pesquisa-apontar-globonews-como-canal-de-esquerda.shtml?utm_source=bluesky&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=bskfolha">F5</a>, da Folha de S.Paulo.
Segundo a apuração, o levantamento foi conduzido durante o segundo trimestre deste ano e reuniu percepções do público sobre o conteúdo editorial da GloboNews. Uma das principais conclusões foi a associação da emissora à esquerda política, especialmente por seu suposto alinhamento com discursos de partidos como PT e Psol.
Além disso, os participantes demonstraram desconforto com o estilo adotado por apresentadores e comentaristas, citando especificamente comportamentos irônicos e debates acalorados transmitidos ao vivo. Termos como “gracinha” apareceram em destaque em uma nuvem de palavras formada a partir das respostas dos entrevistados.
“Você gosta da forma como os apresentadores se portam no ar?” foi uma das perguntas feitas no questionário, sinalizando a intenção da emissora de investigar mais a fundo o impacto do estilo de comunicação de seus profissionais.
Daniela Lima virou símbolo da crítica - De acordo com a reportagem, Daniela Lima foi percebida pelos assinantes como a principal representante do viés progressista criticado na pesquisa. Além de sua postura em análises políticas, também pesaram contra a jornalista postagens nas redes sociais com críticas a ministros mais conservadores do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com passagens pela Veja, Folha de S.Paulo e TV Cultura, onde apresentou o Roda Viva, Daniela estreou na televisão em 2019. No mesmo ano, migrou para a CNN Brasil, onde comandou o CNN 360°, tornando o programa uma das principais audiências da emissora. Em 2023, após sua saída da CNN, foi contratada pela GloboNews para ancorar o matinal Conexão GloboNews, função que desempenhava até sua demissão.
Agora, a GloboNews avalia quem ocupará a vaga deixada por Daniela. O nome mais cotado nos bastidores é o de Rafael Colombo, ex-CNN Brasil e Jovem Pan, atualmente repórter da Globo em São Paulo.
Mudanças na linha editorial - O resultado da pesquisa provocou ajustes internos imediatos. A emissora passou a investir em novos formatos e a diversificar o espectro político das vozes ouvidas em seus programas. Um exemplo disso foi a criação do GloboNews Debate, conduzido por Julia Duailibi, com o objetivo de promover maior pluralidade de opiniões nas discussões.
Outra mudança estratégica foi o aumento da presença de especialistas convidados para comentar os temas debatidos no ar, corrigindo uma percepção de “homogeneidade ideológica” entre os comentaristas da casa.&nbsp;
Globo nega motivações ideológicas - Procurada, a Globo limitou-se a reiterar um comunicado oficial anterior. No texto, reafirma “o compromisso histórico da GloboNews com a pluralidade de ideias, ouvindo profissionais e pontos de vista variados que incentivem reflexões relevantes na sociedade”.

Redação Brasil 247

Mídia

Globo demite Daniela Lima após pesquisa identificar GloboNews como 'canal de esquerda'

247 - A jornalista Cecilia Flesch, que já integrou o time de apresentadores da GloboNews, se pronunciou de forma enigmática nesta segunda-feira (4) nas redes sociais, horas após a demissão de Daniela Lima, âncora do canal de notícias da Globo.&nbsp; Em seu perfil no X, ela escreveu: “Me choca o quanto as pessoas miram e celebram o que acontece com o mensageiro — por mais exagerado que ele seja. É que o fabricante de papel e caneta continua a mil por hora. Mas todo mundo esquece.” A publicação foi primeiramente <a href="https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/ex-ancora-da-globonews-manda-indireta-apos-demissao-de-daniela-lima">noticiada</a> pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025080416080_b47c3e0f42989b1fde86bccdffc1c20d5784a42814aaa45341e0bd0dec5c9d0e.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025080416080_b47c3e0f42989b1fde86bccdffc1c20d5784a42814aaa45341e0bd0dec5c9d0e" data-rendition-name="original" width="938" height="435" loading="lazy" alt="Cecília Flesch"><figcaption>Cecília Flesch(Photo: Reprodução)Reprodução</figcaption></figure>  Cecilia foi demitida da emissora em 2023 A demissão de Daniela pegou colegas de redação de surpresa. Segundo o site Pop TV, a equipe foi avisada poucos minutos antes do início da edição desta segunda-feira.&nbsp; Daniela Lima, que antes passou pela CNN Brasil, usou as redes sociais para se despedir: “Saio com a cabeça erguida, sedenta por novos desafios.”

Guilherme Paladino

Ex-âncora da Globonews publica mensagem enigmática após demissão de Daniela Lima

247 - A demissão da jornalista Daniela Lima da GloboNews nesta segunda-feira (4) dominou as buscas na internet brasileira, com picos de interesse <a href="https://trends.google.com/trends/explore?date=now%201-d&amp;geo=BR&amp;q=%2Fg%2F11h9gczbz4&amp;hl=pt">registrados no Google </a>Trends. De acordo com os dados, termos como "Daniela Lima demitida" e "demissão Daniela Lima" tiveram aumentos de até 200% em poucas horas, refletindo o impacto do caso no público.
Os dados também revelam que o Distrito Federal foi a região com maior volume de buscas pelo tema, seguido por Rio de Janeiro e São Paulo. Entre os termos relacionados, destacam-se nomes como Mauro Paulino e Eliane Cantanhêde, além de veículos como Veja e UOL, que registraram aumento repentino em menções.
A ausência de uma explicação clara por parte da Globo alimentou debates nas redes sociais, com parte do público questionando os critérios da emissora.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Segundo informações, Daniela Lima foi demitida da GloboNews por ter uma imagem de enfrentamento à extrema direita golpista. Bizarro! E ainda tem gente que tem a coragem de afirmar o absurdo de que a Globo é de esquerda, a mesma emissora que apoiou a farsa da Farsa Jato e a prisão… <a href="https://t.co/VYv3J6tZ9J">pic.twitter.com/VYv3J6tZ9J</a>&mdash; Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) <a href="https://twitter.com/lazarorosa25/status/1952370547037282667?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h3>Demissão inesperada</h3>
Segundo informações do site Pop TV, a equipe do jornal matinal da emissora foi informada sobre a saída da jornalista minutos antes do início do programa. A revista Veja relatou que a notícia surpreendeu colegas, com alguns chegando a duvidar da veracidade do anúncio feito pela própria Daniela. A Globo ainda não se pronunciou oficialmente sobre os motivos do desligamento, mas especula-se em bastidores que a decisão estaria relacionada a divergências editoriais.
"Saio com a cabeça erguida, sedenta por novos desafios", afirmou a jornalista, que anteriormente atuou como âncora na CNN.

Jornalista Daniela Lima em transmissão do canal GloboNews. 

Buscas por demissão de Daniela Lima disparam na internet; internautas questionam o destino da jornalista

247 - Cerca de 100 trabalhadores com deficiência foram demitidos pela Eletrobras na última sexta-feira (30), gerando indignação e protesto na porta da empresa, nesta segunda-feira (2). A mobilização reuniu sindicalistas, colegas de trabalho e representantes da categoria, que classificaram as demissões como uma afronta à inclusão social e aos direitos garantidos por lei.
De acordo com o Sindicato dos Eletricitários do Rio de Janeiro (Sintergia-RJ), a iniciativa da Eletrobras causou forte comoção entre os funcionários, que reagiram com perplexidade e revolta diante do desligamento em massa. A demissão dos profissionais ocorre em um contexto de reestruturação da companhia após sua privatização, mas, segundo os organizadores do protesto, rompe com princípios básicos de responsabilidade social.
"Dirigentes sindicais que organizaram o ato de hoje, já acionaram a Justiça do Trabalho para buscar a reintegração do emprego destas pessoas. Parlamentares que defendem o emprego das pessoas com deficiência foram comunicados e já estão articulando a reversão dos desligamentos. O presidente do Sindicato dos Eletricitários do RJ, Magno Santos Filho afirmou que a entidade vai seguir envidando todos os esforços para apoiar os trabalhadores demitidos", comunicou o Sintergia-RJ.
A mobilização em frente à sede da Eletrobras foi marcada por cartazes, palavras de ordem e manifestações de apoio aos demitidos.&nbsp;
Nesta quarta-feira (4), a Eletrobras enviou o seguinte posicionamento ao Brasil 247: “não é real a afirmação de que a Eletrobras reduziu o quadro de pessoas com deficiência (PCD). Os fatos são:
<ul>
 <li>O número de PCDs que são empregados da Eletrobras Sudeste aumentou de 29 para 94 desde novembro/24.</li>
 <li>Este aumento no quadro foi feito majoritariamente com a contratação de 50 profissionais que já prestavam serviço à companhia, muitas vezes em contratos terceirizados, além de outros profissionais vindos do mercado.</li>
 <li>A primarização da força de trabalho com contratação de empregados em substituição a profissionais terceirizados é parte da estratégia de Diversidade e Inclusão da companhia.&nbsp;</li>
 <li>A companhia tem um plano negociado e validado com o Ministério Público do Trabalho, que está em execução para cumprir as regras ligadas à contratação de PCD.</li>
</ul>
Desta forma, reiteramos que é princípio da Eletrobras ter uma força de trabalho diversa e fortalecer crescentemente suas políticas de inclusão, criando um ambiente de trabalho que valorize todas as nossas pessoas".

Sudeste

Demissão em massa de pessoas com deficiência pela Eletrobras gera protesto e ação judicial

247 - &nbsp;O ex-gerente da cafeteria Havanna em Joinville (SC), Jair José Aguiar da Rosa, de 36 anos, foi demitido após um episódio de confusão com o padre Fábio de Melo, mas afirma que o religioso mentiu sobre o ocorrido. Em entrevista ao <a href="https://www.metropoles.com/celebridades/gerente-demitido-diz-que-padre-fabio-de-melo-mentiu-sobre-confusao">Metrópoles</a>, ele declarou estar em "estado de choque" com a repercussão do episódio e contestou as alegações de Fábio de Melo. Segundo o gerente, ele jamais teve contato direto com o padre e acredita que foi injustamente responsabilizado pela situação.
“Até sábado eu era um simples trabalhador, agora sou a notícia de um país todo. A Havanna Joinville e a Havanna Brasil simplesmente jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca”, disse Aguiar da Rosa, visivelmente abalado com a situação. Ele afirma que, em nenhum momento, conversou diretamente com o padre, algo que, segundo ele, poderia ser provado pelas imagens de segurança do estabelecimento.
O padre Fábio de Melo, por sua vez, em entrevista ao Portal Leo Dias, confirmou que o ex-gerente não falou diretamente com ele, mas classificou a postura do profissional como "grosseira". Fábio de Melo ainda mencionou que, apesar de não concordar com a demissão, acreditava que o gerente merecia uma chance de ser reabilitado, caso não tivesse um histórico de reclamações. “Não teria nenhum problema de pagar o preço mais caro”, disse o padre sobre a situação.
No entanto, Aguiar da Rosa desmentiu a versão do religioso. Ele explicou que quem pegou o produto e questionou o preço foi um homem que acompanhava Fábio de Melo, e não o próprio padre. "Não é o padre que vai até o balcão fazer o pagamento, é esse rapaz de regata vermelha. Pode notar no vídeo também que quem questiona o valor não é o padre, e sim esse rapaz, porque ele que foi comprar o doce. O padre só estava acompanhando ele”, afirmou o ex-gerente, defendendo sua versão dos fatos.
O episódio ganhou grande repercussão nas redes sociais e gerou discussões sobre o tratamento que o ex-gerente recebeu por parte da marca Havanna, que, segundo Aguiar da Rosa, decidiu demiti-lo sem uma investigação mais profunda. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das empresas na proteção de seus funcionários e como figuras públicas podem influenciar decisões empresariais.

Laís Gouveia

Tá nos Trends

Gerente demitido alega que padre Fábio de Melo mentiu sobre confusão em cafeteria: "estou em estado de choque"

Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a membros de seu gabinete e a outros contatos próximos que o bilionário Elon Musk se afastará de sua função no governo em breve, informou o veículo Politico nesta quarta-feira, citando três pessoas próximas a Trump.
Trump encarregou o presidente-executivo da Tesla e da SpaceX de liderar os esforços para cortar gastos do governo e desmantelar várias agências federais como um funcionário especial.
O Politico informou que tanto Trump quanto Musk decidiram nos últimos dias que Musk retornará em breve aos seus negócios.
Representantes da Casa Branca e da força-tarefa liderada por Musk não puderam ser contatados imediatamente para confirmar a reportagem.

Bilionário Elon Musk e presidente dos EUA, Donald Trump
11/02/2025


Mundo

Elon Musk deve deixar o governo Trump em breve

Por Rodrigo Viga Gaier
(Reuters) - O técnico Dorival Jr. foi demitido nesta sexta-feira do cargo de técnico da seleção brasileira, anunciou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, após a derrota nesta semana por 4 x 1 para a Argentina, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Dorival deixa a seleção na quarta posição da eliminatória com 21 pontos após 14 jogos, a 10 pontos da líder Argentina. Os seis primeiros colocados garantem vaga no Mundial, enquanto o sétimo terá de passar por uma repescagem. A Colômbia, atual sexta colocada, soma 20 pontos, enquanto a Venezuela, que é a sétima, tem 15. Faltam quatro rodadas para o fim do torneio.
Os próximos compromissos da seleção são contra o Equador, fora de casa, no dia 5 de junho, e contra o Paraguai, em casa, no dia 10 do mesmo mês, ambos pelas eliminatórias.
Dorival assumiu a seleção brasileira em janeiro do ano passado e, desde então, fez 16 jogos no comando da equipe, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas. Além das eliminatórias, comandou também o Brasil na Copa América de 2024, quando a equipe foi eliminada pelo Uruguai nas quartas de final na decisão por pênaltis.

Leonardo Lucena

Esporte

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues anuncia demissão de Dorival Jr. da seleção brasileira

247 - A surpreendente demissão de Rodrigo Bocardi da Globo pegou de surpresa não apenas os telespectadores, mas também o próprio departamento de jornalismo da emissora. Conforme revelou o portal <a href="https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2025/01/os-bastidores-da-demissao-de-rodrigo-bocardi-da-globo-entenda-o-que-motivou-decisao.shtml">F5</a>, profissionais das redações de São Paulo e do Rio foram informados apenas na noite de quinta-feira (30), quando a decisão foi oficialmente comunicada à imprensa. Até então, não havia qualquer indício de que o jornalista estivesse prestes a deixar o "Bom Dia São Paulo".
O afastamento de Bocardi se deu por determinação do departamento de compliance da Globo, que apontou uma infração grave ao código de ética da emissora. De acordo com o F5, ele teria realizado trabalhos paralelos prestando serviços de comunicação para uma empresa que atende contas públicas, incluindo prefeituras da Grande São Paulo. Além disso, teria atuado como consultor de media training, preparando políticos e empresários para entrevistas na própria Globo, o que representaria um evidente conflito de interesses.
Nos bastidores, comenta-se ainda que o jornalista teria vazado informações internas da emissora, o que aumentou a gravidade da situação. A Globo segue um código de ética rigoroso desde 2015, quando criou seu departamento de compliance.
Na quinta-feira (30), Bocardi apresentou normalmente o "Bom Dia São Paulo" e se despediu dos colegas ao deixar a redação. Mais tarde, foi chamado para uma reunião com o diretor geral de jornalismo, Ricardo Villela, que viajou do Rio de Janeiro especialmente para tratar do caso.
Bocardi ainda não se manifestou sobre as acusações. Em nota oficial, a Globo afirmou que “a empresa não comenta decisões de compliance” e se recusou a fornecer mais detalhes sobre a demissão.

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