Irã entra para top 3 global de produtores de radiofármacos
O país se destaca no combate ao câncer com avanços na medicina nuclear e exportações para 15 países
247 - O Irã consolidou sua posição entre os três maiores produtores de radiofármacos do mundo, com a fabricação de aproximadamente 70 tipos diferentes, atendendo mais de 6,6 mil centros de medicina nuclear. As informações são da TV Brics.
O avanço reduziu significativamente a dependência de importações e posicionou o país como referência regional na área, segundo informou a Mehr News Agency, parceira da TV BRICS, com base em dados da vice-presidência iraniana de Ciência, Tecnologia e Economia do Conhecimento.
A produção nacional de radiofármacos começou em 2009, em parceria com a Agência de Energia Atómica. Atualmente, além de suprir a demanda interna, com fornecimento para 230 hospitais e milhares de centros médicos, o país exporta os produtos para 15 nações, gerando uma receita estimada em US$ 70 milhões (cerca de R$ 392 milhões) em 2025.
Essenciais para a medicina nuclear, os radiofármacos são fundamentais na detecção precoce e no tratamento de diversos tipos de câncer. Diferentemente de exames convencionais, como a tomografia ou a ressonância magnética, a imagem nuclear capta a atividade metabólica dos tecidos, permitindo a identificação de tumores e metástases ocultas. Isso é possível porque as substâncias radioativas utilizadas se concentram em regiões com alto consumo de glicose — característica comum das células cancerígenas.
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