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Tarcísio afirma que ex-delegado não tinha pedido proteção: 'nós daríamos'

Segundo o governador, a gestão estadual em SP estuda implementar a escolta automática para autoridades que trabalham no combate ao crime organizado

Tarcísio de Freitas (Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de SP)

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (16) que o ex-delegado da polícia civil Ruy Ferraz, assassinado a tiros em Praia Grande (SP), não fez pedido de proteção algum ao estado. 

"Até porque, se tivesse, nós daríamos. A gente tem algumas autoridades que contam com proteção do Estado. E, toda vez que somos demandados, encaramos isso sempre com muita responsabilidade", disse em entrevista a um podcast da CBN e do jornal O Globo. 

"Eu não tenho... eu tenho proteção de quê? Moro sozinho aqui, vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, não tenho estrutura nenhuma", disse 

Segundo Tarcísio, o governo paulista estuda implementar a escolta automática para autoridades que trabalham no combate ao crime organizado. "É a pessoa se desligar do cargo e ela já contar com um efetivo policial, com escolta e com segurança".

Delegado por mais de 40 anos, Ruy Ferraz Fontes chefiou a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022. Atuou nas divisões de Homicídios (DHPP) e de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

Fontes também chefiou diferentes delegacias e divisões, como a Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos. Foi responsável pela prisão de líderes e outros integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. A facção criminosa tem mais de dois mil integrantes, em quase 30 países, e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros. 

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