247 - A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira (19) a prisão temporária do sexto suspeito de participar do assassinato de Ruy Ferraz, ex-delegado-geral de São Paulo morto a tiros na última segunda-feira (15) no município de Praia Grande (SP).&nbsp;
O suspeito é Rafael Dias Simões, de 43 anos. O governo de São Paulo divulgou as fotos e os nomes das outras cinco pessoas identificadas por suspeita de participarem da execução do investigador. O Judiciário decretou as prisões temporárias dos cinco suspeitos. Uma mulher e um homem já foram presos. Três homens estão foragidos e são procurados.&nbsp;
De acordo com a Polícia Civil, o motivo para o assassinato foram investigações do ex-delegado sobre o PCC - Primeiro Comando da Capital. A facção criminosa tem mais de dois mil integrantes, em quase 30 países, e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros.

Leonardo Lucena

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Sudeste

Justiça manda prender 6º suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (16) que o ex-delegado da polícia civil Ruy Ferraz, assassinado a tiros em Praia Grande (SP), não fez pedido de proteção algum ao estado.&nbsp;
"Até porque, se tivesse, nós daríamos. A gente tem algumas autoridades que contam com proteção do Estado. E, toda vez que somos demandados, encaramos isso sempre com muita responsabilidade", disse em entrevista a um podcast da CBN e do jornal O Globo.&nbsp;
"Eu não tenho... eu tenho proteção de quê? Moro sozinho aqui, vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, não tenho estrutura nenhuma", disse&nbsp;
Segundo Tarcísio, o governo paulista estuda implementar a escolta automática para autoridades que trabalham no combate ao crime organizado. "É a pessoa se desligar do cargo e ela já contar com um efetivo policial, com escolta e com segurança".
Delegado por mais de 40 anos, Ruy Ferraz Fontes chefiou a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022. Atuou nas divisões de Homicídios (DHPP) e de Investigações Sobre Entorpecentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).
Fontes também chefiou diferentes delegacias e divisões, como a Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Furtos e Roubos a Bancos. Foi responsável pela prisão de líderes e outros integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. A facção criminosa tem mais de dois mil integrantes, em quase 30 países, e tem ramificações em mais de 20 estados brasileiros.&nbsp;

Tarcísio afirma que ex-delegado não tinha pedido proteção: 'nós daríamos'

247 - A Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP) encara o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz como vingança encomendada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele morreu no começo da noite desta segunda-feira (15), com tiros de fuzil durante uma perseguição de carro. Após o delegado bater contra um ônibus, criminosos desembarcaram e efetuaram os disparos.
De acordo com o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, “certamente foi vingança do PCC". "Ele lutou muito contra a facção”. O relato foi concedido ao <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/ssp-trata-morte-de-delegado-como-vinganca-do-pcc-e-manda-100-pms-ao-litoral">Metrópoles</a>.&nbsp;
Ruy Ferraz Fontes foi o primeiro delegado a investigar a atuação do PCC no estado. Nas apurações contra a facção, ele chefiava a Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), no começo dos anos 2000.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) havia informado que Ruy Ferraz foi jurado de morte pelo PCC em 2019, quando era delegado-geral. A facção queria se vingar da transferência de seu principal líder, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, para uma penitenciária federal.

Tudo sobre ruy-ferraz

Justiça manda prender 6º suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral

Tarcísio afirma que ex-delegado não tinha pedido proteção: 'nós daríamos'

Morte de delegado foi “vingança do PCC”, afirma secretaria

Cortes da TV 247