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Estudantes da USP pedem rompimento dos convênios da universidade com instituições de ensino israelenses

O lema do ato é 'nenhum convênio e nenhuma gota de petróleo para o genocídio'

Ato de estudantes da USP (Foto: Divulgação)

247 - Estudantes da Universidade de São Paulo iniciaram um acampamento na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), no prédio da História e Geografia, em solidariedade ao povo palestino, cobrando o rompimento das relações da USP com universidades israelenses. O lema do ato: “Nenhum convênio e nenhuma gota de petróleo para o genocídio! Todo apoio a Flotilha Sumud!”.

Conforme destacaram os estudantes, o que acontece na Palestina não é uma guerra, mas um genocídio, e cobram também que o governo federal rompa todas as suas relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel. Números divulgados pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza apontaram que mais de 65 mil palestinos morreram vítimas dos ataques israelenses desde outubro de 2023.

O acampamento organizado pelo Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da USP (ESPP-USP), DCE Livre da USP, Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) e demais entidades e organizações estudantis, surge também para demonstrar apoio à “Global Flotilha Sumud”, um conjunto de embarcações que tem como destino levar ajuda humanitária a Gaza, que conta com dois trabalhadores da USP em sua tripulação, além de ativistas e politicos de esquerda de todo o mundo.

A ação é parte de diversas mobilizações organizadas ao redor do mundo, como outros acampamentos realizados em universidades norte-americanas e a greve geral de trabalhadores e estudantes realizada na Itália nesta segunda-feira (22) com as mesmas pautas.

Acampamento de estudantes na USP pede que a universidade rompa seus convênios com universidades israelenses e demonstra apoio a ajuda humanitária Flotilha Sumud.

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