Bolsonaristas temem ato esvaziado no Rio em defesa dos golpistas
O risco de um ato fracassado assombra o PL. O receio é não conseguir transmitir a imagem de que a anistia teria apoio popular
247 - O risco de um ato esvaziado no Rio de Janeiro tornou-se motivo de preocupação entre dirigentes do PL e aliados de Jair Bolsonaro. O temor de que a manifestação não reúna as 400 mil pessoas esperadas pelos organizadores dominou as recentes reuniões sobre o evento.
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, nesta semana, parlamentares do PL discutiram o receio de que a mobilização não gere a fotografia de impacto necessária para consolidar a narrativa de que a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro teria amplo apoio popular.
Na legenda, há um consenso majoritário de que o melhor local para o ato seria a Avenida Paulista, em São Paulo, que já sediará uma manifestação com a bandeira da anistia no início de abril, poucas semanas após o evento em Copacabana.
Ainda de acordo com a reportagem, três fatores principais são apontados como desafios para a mobilização bolsonarista no Rio de Janeiro. Primeiro, a Praia de Copacabana é considerada um espaço amplo demais, dificultando a impressão visual de um local lotado. Em segundo lugar, as altas temperaturas recentes na cidade podem afastar o público. Por fim, o ato do ano passado em apoio a Bolsonaro foi considerado menor do que o esperado, levantando dúvidas sobre a adesão popular.
Apesar das preocupações, a escolha do Rio atendeu a um desejo do próprio ex-mandatário. Para evitar um fracasso de público, os parlamentares do PL foram convocados a comparecer em peso, e aliados de outras siglas também estão sendo mobilizados. Um dos nomes escalados para reforçar o evento é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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