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Projeto do secretário de Tarcísio é presente para a bandidagem, diz Gleisi

Segundo a ministra, o deputado da extrema direita quer dar um 'presente para as facções que atuam em todo o País'

Gleisi Hoffmann (Foto: Brito Junior/SRI-PR)

247 - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, alertou nesta segunda-feira (10) que as propostas sugeridas pelo deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP) ao PL 5582/25, para combater o crime organizado, “vão proteger a bandidagem e as facções, subvertendo totalmente" a proposta enviada pelo governo Lula ao Congresso Nacional. 

“As mudanças do relator Guilherme Derrite no Projeto de Lei Antifacção tiram a Polícia Federal do combate ao crime organizado. Isso é um presente para as facções que atuam em todo o país, inclusive no mercado financeiro, e que estão sendo enfrentadas com inteligência”, destacou Gleisi na rede social X. 

Relator do PL, o deputado Guilherme Derrite é ex-secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo a ministra, “as mudanças inviabilizam ações coordenadas contra a estrutura financeira das facções, como a Operação Carbono Oculto, e podem tumultuar os inquéritos e ações judiciais em andamento, porque alteram as competências da União e dos Estados, de forma inconstitucional”.

“E para piorar, ele mantém com outro nome a ideia de classificar facções como terroristas, que não resolve nada, mas é uma grave ameaça à soberania do País e nossas empresas. Crime organizado se combate com ações conjuntas e coordenadas, com planejamento e inteligência, como propõe a PEC da Segurança Pública que o governo enviou em abril à Câmara dos Deputados e esse projeto de Lei Antifacção”.

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