TV 247 logo
      HOME > Poder

      “Lula chegará bem em 2026 e não temos o direito de deixar a extrema-direita voltar”, diz Gleisi

      Ministra das Relações Institucionais defende nova candidatura de Lula e diz que população quer vê-lo mais presente nas agendas nacionais

      Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Redação Brasil 247 avatar
      Conteúdo postado por:

      247 – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegará em boa condição à disputa eleitoral de 2026 e reforçou que seu nome é indispensável para impedir o retorno da extrema-direita ao poder. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (16) pelo jornal Valor Econômico, Gleisi declarou que o governo tem a responsabilidade histórica de barrar retrocessos e que Lula ainda é o principal líder político do país.

      “Ele vai chegar bem. Nós temos o dever de não deixar a extrema-direita ganhar novamente a eleição no Brasil”, disse. A ministra também reconheceu que a recente queda na aprovação do governo está ligada à insatisfação com o atendimento do INSS, mas considera que o cenário é reversível e que a força simbólica de Lula segue intacta.

      Segundo ela, pesquisas internas indicam que a população quer mais presença direta do presidente. “Nós temos uma pesquisa interna em que 79% das pessoas acham que o Lula devia falar mais. Acho que as pessoas estão com carência dele conversar mais e estar presente.”

      “Presidente, vamos viajar bastante o Brasil”

      Gleisi revelou que tem incentivado o presidente a priorizar agendas nacionais e a intensificar seu contato direto com a população. “Eu sempre digo para ele: ‘Presidente, vamos viajar bastante o Brasil’”, contou. Embora reconheça a relevância das viagens internacionais de Lula, ela reforça que sua presença no território nacional é fundamental para consolidar apoios e reverter desgastes.

      “É muito importante esse papel dele no mundo. Mas é óbvio que a gente, do ponto de vista da política e que vai fazer a disputa política, vai ficar querendo que ele esteja mais presente aqui.”

      Liderança insubstituível

      Ao ser questionada sobre a possibilidade de surgirem outros nomes no campo progressista, Gleisi reconheceu que existem quadros preparados no governo, como Fernando Haddad, Camilo Santana e Rui Costa. No entanto, ela destacou que nenhum deles tem o mesmo peso político de Lula. “Lula é um líder, não é um quadro político. Então, é difícil você ter alguém que o substitua nesse patamar. [...] O Lula tem que ser o nosso candidato.”

      A ministra ainda descartou sua própria candidatura ao Planalto, afirmando que nunca enfrentou o crivo do voto em cargos executivos. “Eu não tive experiência de governo com voto”, disse, mesmo tendo sido ministra-chefe da Casa Civil no passado.

      Alianças e disputa legislativa

      Gleisi também falou sobre a necessidade de consolidar alianças para além das coligações formais e fortalecer a base do governo no Congresso. “O que nos cabe é procurar buscar e agregar para que esses partidos venham da forma mais inteira possível para uma aliança em 2026. Se não vierem formalmente, queremos que setores relevantes deles estejam junto com o presidente Lula.”

      Segundo ela, a eleição de uma bancada sólida será essencial para garantir governabilidade em um eventual novo mandato. “Nós precisamos eleger um time forte no Congresso Nacional.”

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...